A rede de cuidados à saúde para a população transexual em Juiz de Fora
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFJF |
Texto Completo: | https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11946 |
Resumo: | A construção da transexualidade, ao longo do tempo, passou pela influência do modelo de sexo único para explicar as diferenças entre homens e mulheres e passou pela ideia da existência de dois sexos e de dois gêneros. Esses modelos e o desenvolvimento da ciência, junto às transformações sociais, tiveram desdobramentos na compreensão da transexualidade. O SUS trouxe os princípios de universalidade, integralidade e equidade para nortear as ações e os serviços de saúde, que devem ser livres de qualquer forma de preconceito e discriminação. Objetivou-se com a pesquisa compreender como é o acesso à rede de cuidados à saúde na percepção de transexuais em Juiz de Fora. Optou-se pela abordagem metodológica qualitativa com estudo descritivo. A técnica de coleta de dados utilizada foi entrevista semiestruturada. Participaram da pesquisa oito pessoas transexuais. As informações foram analisadas por meio da hermenêutica-dialética. As entrevistas foram transcritas e as informações foram organizadas em núcleos de sentido que possibilitaram formar as seguintes categorias de análise: trajetórias e transexualidades; a rede formal de cuidado à saúde; e a rede informal de cuidado à saúde. Sobre as trajetórias e transexualidades identificou-se a importância dos vínculos familiares, a identificação com um universo diferente do universo relativo ao gênero que lhes foi atribuído ao nascer, o sentimento de conflito, a influência do conservadorismo na transição de gênero e a importância atribuída ao corpo. Sobre a rede formal de cuidado à saúde identificou-se o desrespeito ao uso do nome social, o preconceito e o despreparo dos profissionais de saúde e dificuldades no acesso aos serviços de saúde. Sobre a rede informal de cuidado à saúde foi observado o uso de hormônios por conta própria e a busca por informações sobre hormônios na internet. Pode-se inferir que em Juiz de Fora a política de saúde não contempla a população transexual, que fica submetida ao descaso, ao preconceito institucional, sem ter suas necessidades de saúde atendidas. A pesquisa evidenciou a necessidade de construção de uma rede de cuidados à saúde formal sólida para a população transexual. |
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Objetivou-se com a pesquisa compreender como é o acesso à rede de cuidados à saúde na percepção de transexuais em Juiz de Fora. Optou-se pela abordagem metodológica qualitativa com estudo descritivo. A técnica de coleta de dados utilizada foi entrevista semiestruturada. Participaram da pesquisa oito pessoas transexuais. As informações foram analisadas por meio da hermenêutica-dialética. As entrevistas foram transcritas e as informações foram organizadas em núcleos de sentido que possibilitaram formar as seguintes categorias de análise: trajetórias e transexualidades; a rede formal de cuidado à saúde; e a rede informal de cuidado à saúde. Sobre as trajetórias e transexualidades identificou-se a importância dos vínculos familiares, a identificação com um universo diferente do universo relativo ao gênero que lhes foi atribuído ao nascer, o sentimento de conflito, a influência do conservadorismo na transição de gênero e a importância atribuída ao corpo. Sobre a rede formal de cuidado à saúde identificou-se o desrespeito ao uso do nome social, o preconceito e o despreparo dos profissionais de saúde e dificuldades no acesso aos serviços de saúde. Sobre a rede informal de cuidado à saúde foi observado o uso de hormônios por conta própria e a busca por informações sobre hormônios na internet. Pode-se inferir que em Juiz de Fora a política de saúde não contempla a população transexual, que fica submetida ao descaso, ao preconceito institucional, sem ter suas necessidades de saúde atendidas. A pesquisa evidenciou a necessidade de construção de uma rede de cuidados à saúde formal sólida para a população transexual.The construction of transsexualism throughout the time has been under influence of a single sex to explain the differences between men and women and later turned to the existence of two sexes and two genders. Those two models and the development of science, alongside the social changes, have had repercussions in the comprehension of transsexualism. SUS has entailed the principles of universality, completeness and transsexuality to orientate the actions and the health services, which must be independent of any kind of prejudice and discrimination. This paper aimed to understand how the access to healthcare is conerning transsexual people in Juiz de Fora. The approach chosen was qualitative methodological, combined with a written study. The technique used for data capture was semi-structured interview. Eight transsexual people participated in the survey. The information were dissected through dialectical hermeneutics. Interviews were transcribed and the information were organized in senses centres that made it possible to compound the following evaluation categories: path and transsexuality; the official healthcare system and the unofficial healthcare system. Concerning path and transsexuality, the family bond was considered important. The identification with a universe different from the universe related to the one that was ascribed to them when they were born, the conflict feeling, the influence of conservatism in gender transition and, moreover, the importance given to the body. Related to the formal healthcare service, the research could identify the lack of respect with the social name, the prejudice and lack of qualification, and barriers to have access to health services. About the informal healthcare system, it was perceived the use of hormones on one`s own, and the search for information about it over the internet. It was implied that in Juiz de Fora, the health policy does not encompass the transsexual population, which is submitted to neglect, to institutional prejudice, without having their necessities covered, what leads them to the informal healthcare system, hence bringing serious risks to their health. The research evinced a necessity of a formal and solid healthcare system for transsexual people.porUniversidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)Programa de Pós-graduação em Saúde ColetivaUFJFBrasilFaculdade de MedicinaAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDETransexualidadeRede de cuidadoSistema Único de SaúdeTranssexualityHealthcare systemCentralized Health SystemA rede de cuidados à saúde para a população transexual em Juiz de Forainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALcamilarodriguespaiva.pdfcamilarodriguespaiva.pdfapplication/pdf2248322https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11946/1/camilarodriguespaiva.pdf33b49ca7d98ed144270c11f0e83c24a9MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11946/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11946/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53TEXTcamilarodriguespaiva.pdf.txtcamilarodriguespaiva.pdf.txtExtracted texttext/plain472433https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11946/4/camilarodriguespaiva.pdf.txtdc46320799642744f971774c2948f945MD54THUMBNAILcamilarodriguespaiva.pdf.jpgcamilarodriguespaiva.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1167https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/11946/5/camilarodriguespaiva.pdf.jpg147af70225cc82d5bd6e9b658928f992MD55ufjf/119462020-12-02 04:08:02.833oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/11946Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2020-12-02T06:08:02Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false |
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