Efeitos bioquímicos da cafeína e a importância do receptor A3 para sua sinalização.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Alves, Lorrane Dantas
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFJF
Texto Completo: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/14346
Resumo: A cafeína faz parte de um grupo de xantinas, denominadas de metilxantinas, é quimicamente conhecida por 1,3,7-trimetilxantina, e é o ingrediente ativo do café. A grande maioria dos brasileiros adultos consomem doses diárias de cafeína superiores a 300 mg, e muitos podem ser considerados como indivíduos fármacos dependentes. É utilizada principalmente, pois provoca aumento no estado de alerta, o sistema adenosinérgico parece ser mais sensível às ações da cafeína, onde ela age como um antagonista competitivo não seletivo dos receptores para adenosina (A1, A2A, A2B e A3), que pertencem à família de proteínas acopladas a proteínas G. A cafeína se liga com maior afinidade aos receptores adenosinérgicos do tipo A1 (acoplados à proteína G inibitória) e A2A (acoplados à proteína G estimulatória). Por algum tempo acreditava-se que o receptor A3 não tivesse grande relevância para os efeitos da cafeína devido a seu alto valor de constante de dissociação. A ativação de receptores A3 inibe a produção de AMPc, através da ação de uma proteína G inibitória. Além disso, a ativação da fosfolipase C também é descrita em cérebro de ratos após a ativação deste receptor. A partir de revisão de artigos de pesquisa laboratorial e pesquisa clínica, pode-se notar a importância da cafeína e a influência do receptor A3 em algumas doenças que causam comprometimento cognitivo, como por exemplo a doença de Alzheimer. A doença de Alzheimer é a patologia neurodegenerativa mais frequentemente associada à idade, cujas manifestações cognitivas e neuropsiquiátricas resultam em deficiência progressiva e incapacitação. A doença afeta aproximadamente 10% dos indivíduos com idade superior a 65 anos e 40% acima de 80 anos. Os efeitos biológicos da ativação dos receptores A3 pela adenosina ainda são alvo de investigação, porém há evidências de que estes receptores sejam os mediadores de vários dos efeitos associados à cafeína. Estudos in vitro com neurônios indicam que a cafeína, ao antagonizar receptores A3, evita a internalização do precursor da proteína beta amilóide. Aparentemente, ao inibir essa internalização, diminui-se a geração da proteína beta amilóide madura, que é a proteína responsável pela degeneração na doença de Alzheimer (DA).
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É utilizada principalmente, pois provoca aumento no estado de alerta, o sistema adenosinérgico parece ser mais sensível às ações da cafeína, onde ela age como um antagonista competitivo não seletivo dos receptores para adenosina (A1, A2A, A2B e A3), que pertencem à família de proteínas acopladas a proteínas G. A cafeína se liga com maior afinidade aos receptores adenosinérgicos do tipo A1 (acoplados à proteína G inibitória) e A2A (acoplados à proteína G estimulatória). Por algum tempo acreditava-se que o receptor A3 não tivesse grande relevância para os efeitos da cafeína devido a seu alto valor de constante de dissociação. A ativação de receptores A3 inibe a produção de AMPc, através da ação de uma proteína G inibitória. Além disso, a ativação da fosfolipase C também é descrita em cérebro de ratos após a ativação deste receptor. A partir de revisão de artigos de pesquisa laboratorial e pesquisa clínica, pode-se notar a importância da cafeína e a influência do receptor A3 em algumas doenças que causam comprometimento cognitivo, como por exemplo a doença de Alzheimer. A doença de Alzheimer é a patologia neurodegenerativa mais frequentemente associada à idade, cujas manifestações cognitivas e neuropsiquiátricas resultam em deficiência progressiva e incapacitação. A doença afeta aproximadamente 10% dos indivíduos com idade superior a 65 anos e 40% acima de 80 anos. Os efeitos biológicos da ativação dos receptores A3 pela adenosina ainda são alvo de investigação, porém há evidências de que estes receptores sejam os mediadores de vários dos efeitos associados à cafeína. Estudos in vitro com neurônios indicam que a cafeína, ao antagonizar receptores A3, evita a internalização do precursor da proteína beta amilóide. Aparentemente, ao inibir essa internalização, diminui-se a geração da proteína beta amilóide madura, que é a proteína responsável pela degeneração na doença de Alzheimer (DA).Caffeine is part of a group of xanthines, called methylxanthines, is chemically known as 1,3,7-trimethylxanthine, and is the active ingredient in coffee. The vast majority of Brazilian adults consume daily doses of caffeine greater than 300 mg, and many can be considered drug-dependent individuals. It is mainly used because it causes an increase in alertness, the adenosinergic system seems to be more sensitive to the actions of caffeine, where it acts as a non-selective competitive antagonist of adenosine receptors (A1, A2A, A2B and A3), which belong to the family of G-protein-coupled proteins. Caffeine binds with greater affinity to adenosinergic receptors type A1 (inhibitory G protein-coupled) and A2A (stimulatory G protein-coupled). For some time it was believed that the A3 receptor was not very relevant to the effects of caffeine due to its high dissociation constant value. Activation of A3 receptors inhibits cAMP production through the action of an inhibitory G protein. In addition, phospholipase C activation is also described in rat brain after activation of this receptor. From a review of laboratory research and clinical research articles, it can be noted the importance of caffeine and the influence of the A3 receptor in some diseases that cause cognitive impairment, such as Alzheimer's disease. Alzheimer's disease is the neurodegenerative pathology most frequently associated with age, whose cognitive and neuropsychiatric manifestations result in progressive disability and disability. The disease affects approximately 10% of individuals over 65 years of age and 40% over 80 years of age. The biological effects of activation of A3 receptors by adenosine are still under investigation, but there is evidence that these receptors are the mediators of several of the effects associated with caffeine. In vitro studies with neurons indicate that caffeine, by antagonizing A3 receptors, prevents the internalization of the amyloid beta protein precursor. Apparently, by inhibiting this internalization, the generation of mature beta amyloid protein, which is the protein responsible for degeneration in Alzheimer's disease (AD), is reduced.porUniversidade Federal de Juiz de Fora - Campus Avançado de Governador ValadaresUFJF/GVBrasilICV - Instituto de Ciências da VidaAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIACafeína;CaféAdenosinaReceptores de adenosinaReceptor A3Cafeína e receptor A3Cafeína e bioquímica.Efeitos bioquímicos da cafeína e a importância do receptor A3 para sua sinalização.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisreponame:Repositório Institucional da UFJFinstname:Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)instacron:UFJFORIGINALlorranedantasalves.pdflorranedantasalves.pdfapplication/pdf3103763https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14346/1/lorranedantasalves.pdff1df4fb12c14efd00ea214f0a55de4adMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14346/3/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14346/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52TEXTlorranedantasalves.pdf.txtlorranedantasalves.pdf.txtExtracted texttext/plain86281https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14346/4/lorranedantasalves.pdf.txt80ec2f62d5b5a196c3123ebf249bf1f5MD54THUMBNAILlorranedantasalves.pdf.jpglorranedantasalves.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1195https://repositorio.ufjf.br/jspui/bitstream/ufjf/14346/5/lorranedantasalves.pdf.jpgeba31af1e9fc6bf62f422174867553a2MD55ufjf/143462022-08-30 03:10:35.868oai:hermes.cpd.ufjf.br:ufjf/14346Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufjf.br/oai/requestopendoar:2022-08-30T06:10:35Repositório Institucional da UFJF - Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)false
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Cafeína;
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Adenosina
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Receptor A3
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