Qualidade de luz no cultivo in vitro de Dendranthema grandiflorum cv. Rage: características morfofisiológicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Braga,Francyane Tavares
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Pasqual,Moacir, Castro,Evaristo Mauro de, Dignart,Samantha Léa, Biagiotti,Gabriel, Porto,Jorge Marcelo Padovani
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência e Agrotecnologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542009000200022
Resumo: Na micropropagação a manutenção das salas de crescimento torna a técnica onerosa, aumentando assim, a necessidade de conduzir estudos envolvendo a manipulação e o controle das condições de cultivo para otimizar o crescimento in vitro. A qualidade de luz pode alterar a morfogênese das plantas por meio de uma série de processos mediados por receptores, que absorvem a luz na região do vermelho e azul do espectro, sendo, portanto, uma maneira viável de aumentar a qualidade das mudas micropropagadas. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o efeito da qualidade de luz, na morfofisiologia de crisântemo [Dendranthema grandiflorum (Ramat.) Kitam] micropropagadas. Os explantes constituíram-se de segmentos nodais cultivados in vitro contendo uma gema. Foi utilizado o meio MS acrescido de 15g.L-1 de sacarose e as condições de incubação foram: (SC) sala de crescimento, sendo este o tratamento controle; (CV) casa-de-vegetação luz natural e casa-de-vegetação com sombrite 50% nas cores: preto, vermelho e azul. A avaliação foi efetuada 60 dias após a implantação do ensaio. Para número de folhas, SC mostrou-se a forma mais efetiva de incubação, com maior número médio de folhas. O mesmo ocorreu com número de raízes, brotações e comprimento médio de raízes. Para comprimento de parte aérea, SC e CV com proteção de sombrite: azul, preto e vermelho foram mais eficientes. Quanto aos aspectos anatômicos, para densidade estomática o maior número de estômatos/mm² foi observado em CV sem sombrite e CV com sombrite vermelho. Para diâmetros polar e equatorial dos estômatos, CV sem sombrite, seguidos de CV azul, vermelho, apresentaram maiores diâmetros. Com os resultados apresentados, é possível recomendar a utilização de luz natural no cultivo in vitro de crisântemo, porém não é recomendado a manipulação da qualidade espectral.
id UFLA-2_0ca5d1c9a3957b01d26c6e41705f5cbf
oai_identifier_str oai:scielo:S1413-70542009000200022
network_acronym_str UFLA-2
network_name_str Ciência e Agrotecnologia (Online)
repository_id_str
spelling Qualidade de luz no cultivo in vitro de Dendranthema grandiflorum cv. Rage: características morfofisiológicasMicropropagaçãoluz naturalqualidade espectral e crisântemoDendranthema grandiflorumNa micropropagação a manutenção das salas de crescimento torna a técnica onerosa, aumentando assim, a necessidade de conduzir estudos envolvendo a manipulação e o controle das condições de cultivo para otimizar o crescimento in vitro. A qualidade de luz pode alterar a morfogênese das plantas por meio de uma série de processos mediados por receptores, que absorvem a luz na região do vermelho e azul do espectro, sendo, portanto, uma maneira viável de aumentar a qualidade das mudas micropropagadas. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o efeito da qualidade de luz, na morfofisiologia de crisântemo [Dendranthema grandiflorum (Ramat.) Kitam] micropropagadas. Os explantes constituíram-se de segmentos nodais cultivados in vitro contendo uma gema. Foi utilizado o meio MS acrescido de 15g.L-1 de sacarose e as condições de incubação foram: (SC) sala de crescimento, sendo este o tratamento controle; (CV) casa-de-vegetação luz natural e casa-de-vegetação com sombrite 50% nas cores: preto, vermelho e azul. A avaliação foi efetuada 60 dias após a implantação do ensaio. Para número de folhas, SC mostrou-se a forma mais efetiva de incubação, com maior número médio de folhas. O mesmo ocorreu com número de raízes, brotações e comprimento médio de raízes. Para comprimento de parte aérea, SC e CV com proteção de sombrite: azul, preto e vermelho foram mais eficientes. Quanto aos aspectos anatômicos, para densidade estomática o maior número de estômatos/mm² foi observado em CV sem sombrite e CV com sombrite vermelho. Para diâmetros polar e equatorial dos estômatos, CV sem sombrite, seguidos de CV azul, vermelho, apresentaram maiores diâmetros. Com os resultados apresentados, é possível recomendar a utilização de luz natural no cultivo in vitro de crisântemo, porém não é recomendado a manipulação da qualidade espectral.Editora da UFLA2009-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542009000200022Ciência e Agrotecnologia v.33 n.2 2009reponame:Ciência e Agrotecnologia (Online)instname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)instacron:UFLA10.1590/S1413-70542009000200022info:eu-repo/semantics/openAccessBraga,Francyane TavaresPasqual,MoacirCastro,Evaristo Mauro deDignart,Samantha LéaBiagiotti,GabrielPorto,Jorge Marcelo Padovanipor2009-05-13T00:00:00Zoai:scielo:S1413-70542009000200022Revistahttp://www.scielo.br/cagroPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||renpaiva@dbi.ufla.br|| editora@editora.ufla.br1981-18291413-7054opendoar:2022-11-22T16:30:36.613299Ciência e Agrotecnologia (Online) - Universidade Federal de Lavras (UFLA)true
dc.title.none.fl_str_mv Qualidade de luz no cultivo in vitro de Dendranthema grandiflorum cv. Rage: características morfofisiológicas
title Qualidade de luz no cultivo in vitro de Dendranthema grandiflorum cv. Rage: características morfofisiológicas
spellingShingle Qualidade de luz no cultivo in vitro de Dendranthema grandiflorum cv. Rage: características morfofisiológicas
Braga,Francyane Tavares
Micropropagação
luz natural
qualidade espectral e crisântemo
Dendranthema grandiflorum
title_short Qualidade de luz no cultivo in vitro de Dendranthema grandiflorum cv. Rage: características morfofisiológicas
title_full Qualidade de luz no cultivo in vitro de Dendranthema grandiflorum cv. Rage: características morfofisiológicas
title_fullStr Qualidade de luz no cultivo in vitro de Dendranthema grandiflorum cv. Rage: características morfofisiológicas
title_full_unstemmed Qualidade de luz no cultivo in vitro de Dendranthema grandiflorum cv. Rage: características morfofisiológicas
title_sort Qualidade de luz no cultivo in vitro de Dendranthema grandiflorum cv. Rage: características morfofisiológicas
author Braga,Francyane Tavares
author_facet Braga,Francyane Tavares
Pasqual,Moacir
Castro,Evaristo Mauro de
Dignart,Samantha Léa
Biagiotti,Gabriel
Porto,Jorge Marcelo Padovani
author_role author
author2 Pasqual,Moacir
Castro,Evaristo Mauro de
Dignart,Samantha Léa
Biagiotti,Gabriel
Porto,Jorge Marcelo Padovani
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Braga,Francyane Tavares
Pasqual,Moacir
Castro,Evaristo Mauro de
Dignart,Samantha Léa
Biagiotti,Gabriel
Porto,Jorge Marcelo Padovani
dc.subject.por.fl_str_mv Micropropagação
luz natural
qualidade espectral e crisântemo
Dendranthema grandiflorum
topic Micropropagação
luz natural
qualidade espectral e crisântemo
Dendranthema grandiflorum
description Na micropropagação a manutenção das salas de crescimento torna a técnica onerosa, aumentando assim, a necessidade de conduzir estudos envolvendo a manipulação e o controle das condições de cultivo para otimizar o crescimento in vitro. A qualidade de luz pode alterar a morfogênese das plantas por meio de uma série de processos mediados por receptores, que absorvem a luz na região do vermelho e azul do espectro, sendo, portanto, uma maneira viável de aumentar a qualidade das mudas micropropagadas. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o efeito da qualidade de luz, na morfofisiologia de crisântemo [Dendranthema grandiflorum (Ramat.) Kitam] micropropagadas. Os explantes constituíram-se de segmentos nodais cultivados in vitro contendo uma gema. Foi utilizado o meio MS acrescido de 15g.L-1 de sacarose e as condições de incubação foram: (SC) sala de crescimento, sendo este o tratamento controle; (CV) casa-de-vegetação luz natural e casa-de-vegetação com sombrite 50% nas cores: preto, vermelho e azul. A avaliação foi efetuada 60 dias após a implantação do ensaio. Para número de folhas, SC mostrou-se a forma mais efetiva de incubação, com maior número médio de folhas. O mesmo ocorreu com número de raízes, brotações e comprimento médio de raízes. Para comprimento de parte aérea, SC e CV com proteção de sombrite: azul, preto e vermelho foram mais eficientes. Quanto aos aspectos anatômicos, para densidade estomática o maior número de estômatos/mm² foi observado em CV sem sombrite e CV com sombrite vermelho. Para diâmetros polar e equatorial dos estômatos, CV sem sombrite, seguidos de CV azul, vermelho, apresentaram maiores diâmetros. Com os resultados apresentados, é possível recomendar a utilização de luz natural no cultivo in vitro de crisântemo, porém não é recomendado a manipulação da qualidade espectral.
publishDate 2009
dc.date.none.fl_str_mv 2009-04-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542009000200022
url http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542009000200022
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv 10.1590/S1413-70542009000200022
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv text/html
dc.publisher.none.fl_str_mv Editora da UFLA
publisher.none.fl_str_mv Editora da UFLA
dc.source.none.fl_str_mv Ciência e Agrotecnologia v.33 n.2 2009
reponame:Ciência e Agrotecnologia (Online)
instname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)
instacron:UFLA
instname_str Universidade Federal de Lavras (UFLA)
instacron_str UFLA
institution UFLA
reponame_str Ciência e Agrotecnologia (Online)
collection Ciência e Agrotecnologia (Online)
repository.name.fl_str_mv Ciência e Agrotecnologia (Online) - Universidade Federal de Lavras (UFLA)
repository.mail.fl_str_mv ||renpaiva@dbi.ufla.br|| editora@editora.ufla.br
_version_ 1799874966012821504