Alterações ligno-anatômicas em Solanum gilo Raddi por aplicação de cálcio e boro como estratégia de defesa
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência e Agrotecnologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542006000300002 |
Resumo: | As plantas lenhosas, de maneira geral, possuem alto teor de lignina, podendo alcançar valores entre 25 a 35% em relação a massa seca. Valores normalmente encontrados nas plantas arbóreas. Algumas plantas jovens ou de hábitos de crescimentos inferiores aos arbustivos possuem baixo teor de lignina, neste sentido, buscando superar os atuais níveis de lignificação, foram testados em plantas fatores exógenos de estimulação. Um sistema enzimático complexo é responsável pela formação biossintética dos precursores intermediários da lignina, entretanto as peroxidases são responsáveis pela fase determinante da polimerização na parede celular, cuja atividade foi pressupostamente modificada através da aplicação de cálcio e boro, visando aumentar a resistência da planta aos fatores bióticos e abióticos, entre outros. Para tal, utilizou-se a espécie Solanum gilo (família Solanaceae) cultivar Português como planta experimental sob vários tratamentos, monitorando as aplicações quinzenal e semanalmente, nas formas simples e múltiplas de aplicação de CaSO4, H3BO3, CaCl2 e H3BO3/CaSO4, CaSO4/CaCl2, CaCl2/ H3BO3 e CaSO4/H3BO3/CaCl 2. O tratamento CaSO4/CaCl2, estatisticamente avaliado, induziu às plantas a uma taxa de lignificação equivalente ao teor de lignina de 19%, superando a testemunha que apresentou 14 %. Modificações anatômicas foram também observadas nos elementos de vaso e fibras no que tange ao comprimento, diâmetro e espessura da parede celular. A quantificação da lignina foi realizada segundo o método de Klason. A espectroscopia no infravermelho foi utilizada para análise composicional, revelando a existência de modificação da composição de lignina guaiacílica da planta testemunha (G:S), 1,2:1 para lignina siringílica (G:S), 0,8:1 nas plantas que receberam o tratamento (CaSO4/CaCl2) quinzenal e semanalmente, respectivamente. |
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