Tolerância de bactérias diazotróficas simbióticas à salinidade in vitro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nóbrega,Rafaela Simão Abrahão
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Motta,Juciane Silva, Lacerda,Adão Marcelino, Moreira,Fátima Maria de Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência e Agrotecnologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542004000400024
Resumo: A busca de estirpes de bactérias diazotróficas simbióticas tolerantes à salinidade, em conjunto com a seleção de hospedeiros, tem por objetivo aumentar o desempenho da simbiose e manter a produtividade vegetal de forma sustentada em condições de estresse salino. Doze estirpes de bactérias diazotróficas de diferentes procedências foram estudadas quanto à tolerância a diferentes concentrações de NaCl em meios de cultura 79 e LB. As estirpes que apresentaram maior tolerância à salinidade (30 g L-1) em meio 79 foram: BR 6806 e BR 4007, ambas de crescimento rápido isoladas de solos do nordeste brasileiro, UFLA 03-51 e UFLA 03-65, de crescimento rápido e UFLA 03-84, de crescimento lento, sendo as três últimas oriundas da região Amazônica. Essas também estiveram entre as mais tolerantes em meio de cultura LB. A estirpe UFLA 03-84, selecionada em trabalhos prévios por sua alta eficiência para caupi (Vigna unguiculata), pode ser indicada para estudos de inoculação, visando a aumentar o rendimento dessa cultura em solos salinos. Os meios de cultura 79 e LB foram eficientes para avaliar a tolerância relativa de rizóbio a NaCl, mas o meio 79 é mais indicado, pois permite o crescimento de todas as estirpes. Pelos resultados, infere-se haver relação entre tolerância in vitro à salinidade e origem dos microssimbiontes, pois as estirpes BR 4007 e BR 6806, oriundas do Ceará, estiveram entre as mais tolerantes.
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