Avaliação de tipos de enxertia e recipientes para produção de mudas de gravioleira (Annona muricata L.)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência e Agrotecnologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542004000100003 |
Resumo: | Na fruticultura moderna, é importante a busca de métodos de cultivo para a redução do tempo de produção. Nesse sentido, o emprego de técnicas de enxertia é fundamental. No Campo Experimental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas-UFAL, sob as condições de viveiro, foi conduzido um experimento com gravioleira (Annona muricata L.). O objetivo foi avaliar os efeitos de três métodos de enxertia sobre a porcentagem de pegamento do enxerto. Os métodos de enxertia utilizados foram por borbulhia em escudo, garfagem à inglesa simples e garfagem em fenda cheia, combinado com duas cultivares de gravioleira (Gigante das Alagoas e Crioula) e dois recipientes para mudas (sacos de polietileno e tubetes), empregando-se porta-enxertos com idade de 95 dias após a emergência. Foi avaliado o pegamento do enxerto aos 60 e 90 dias após a enxertia. Verificou-se que a cultivar Gigante das Alagoas foi superior à Crioula quanto ao pegamento do enxerto aos 60 e 90 dias após a enxertia. O melhor método de enxertia dependeu do tipo de recipiente, pois, quando se utilizaram sacos de polietileno, o método de enxertia por borbulhia em escudo foi superior aos de garfagens nas avaliações realizadas aos 60 e 90 dias após a enxertia, apresentando a percentagem média de pegamento do enxerto de 100 e 95%, respectivamente. Entretanto, utilizando recipientes de tubetes, todos os três métodos de enxertia testados apresentaram porcentagem média de pegamento do enxerto superior a 75%, porém, não diferiram estatisticamente entre si. Por meio desses resultados, verifica-se que é possível reduzir o tamanho do recipiente, sem perder a eficiência e a qualidade das mudas. |
id |
UFLA-2_6ad983aa9185891094063e93920d6935 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1413-70542004000100003 |
network_acronym_str |
UFLA-2 |
network_name_str |
Ciência e Agrotecnologia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Avaliação de tipos de enxertia e recipientes para produção de mudas de gravioleira (Annona muricata L.)Annona muricataanonáceaborbulhiagarfagempropagação vegetativagravioleiraNa fruticultura moderna, é importante a busca de métodos de cultivo para a redução do tempo de produção. Nesse sentido, o emprego de técnicas de enxertia é fundamental. No Campo Experimental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas-UFAL, sob as condições de viveiro, foi conduzido um experimento com gravioleira (Annona muricata L.). O objetivo foi avaliar os efeitos de três métodos de enxertia sobre a porcentagem de pegamento do enxerto. Os métodos de enxertia utilizados foram por borbulhia em escudo, garfagem à inglesa simples e garfagem em fenda cheia, combinado com duas cultivares de gravioleira (Gigante das Alagoas e Crioula) e dois recipientes para mudas (sacos de polietileno e tubetes), empregando-se porta-enxertos com idade de 95 dias após a emergência. Foi avaliado o pegamento do enxerto aos 60 e 90 dias após a enxertia. Verificou-se que a cultivar Gigante das Alagoas foi superior à Crioula quanto ao pegamento do enxerto aos 60 e 90 dias após a enxertia. O melhor método de enxertia dependeu do tipo de recipiente, pois, quando se utilizaram sacos de polietileno, o método de enxertia por borbulhia em escudo foi superior aos de garfagens nas avaliações realizadas aos 60 e 90 dias após a enxertia, apresentando a percentagem média de pegamento do enxerto de 100 e 95%, respectivamente. Entretanto, utilizando recipientes de tubetes, todos os três métodos de enxertia testados apresentaram porcentagem média de pegamento do enxerto superior a 75%, porém, não diferiram estatisticamente entre si. Por meio desses resultados, verifica-se que é possível reduzir o tamanho do recipiente, sem perder a eficiência e a qualidade das mudas.Editora da UFLA2004-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542004000100003Ciência e Agrotecnologia v.28 n.1 2004reponame:Ciência e Agrotecnologia (Online)instname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)instacron:UFLA10.1590/S1413-70542004000100003info:eu-repo/semantics/openAccessKitamura,Mário CouquitiRamos,José DarlanLemos,Eurico E. Pinto depor2010-10-22T00:00:00Zoai:scielo:S1413-70542004000100003Revistahttp://www.scielo.br/cagroPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||renpaiva@dbi.ufla.br|| editora@editora.ufla.br1981-18291413-7054opendoar:2022-11-22T16:29:28.082756Ciência e Agrotecnologia (Online) - Universidade Federal de Lavras (UFLA)true |
dc.title.none.fl_str_mv |
Avaliação de tipos de enxertia e recipientes para produção de mudas de gravioleira (Annona muricata L.) |
title |
Avaliação de tipos de enxertia e recipientes para produção de mudas de gravioleira (Annona muricata L.) |
spellingShingle |
Avaliação de tipos de enxertia e recipientes para produção de mudas de gravioleira (Annona muricata L.) Kitamura,Mário Couquiti Annona muricata anonácea borbulhia garfagem propagação vegetativa gravioleira |
title_short |
Avaliação de tipos de enxertia e recipientes para produção de mudas de gravioleira (Annona muricata L.) |
title_full |
Avaliação de tipos de enxertia e recipientes para produção de mudas de gravioleira (Annona muricata L.) |
title_fullStr |
Avaliação de tipos de enxertia e recipientes para produção de mudas de gravioleira (Annona muricata L.) |
title_full_unstemmed |
Avaliação de tipos de enxertia e recipientes para produção de mudas de gravioleira (Annona muricata L.) |
title_sort |
Avaliação de tipos de enxertia e recipientes para produção de mudas de gravioleira (Annona muricata L.) |
author |
Kitamura,Mário Couquiti |
author_facet |
Kitamura,Mário Couquiti Ramos,José Darlan Lemos,Eurico E. Pinto de |
author_role |
author |
author2 |
Ramos,José Darlan Lemos,Eurico E. Pinto de |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Kitamura,Mário Couquiti Ramos,José Darlan Lemos,Eurico E. Pinto de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Annona muricata anonácea borbulhia garfagem propagação vegetativa gravioleira |
topic |
Annona muricata anonácea borbulhia garfagem propagação vegetativa gravioleira |
description |
Na fruticultura moderna, é importante a busca de métodos de cultivo para a redução do tempo de produção. Nesse sentido, o emprego de técnicas de enxertia é fundamental. No Campo Experimental do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas-UFAL, sob as condições de viveiro, foi conduzido um experimento com gravioleira (Annona muricata L.). O objetivo foi avaliar os efeitos de três métodos de enxertia sobre a porcentagem de pegamento do enxerto. Os métodos de enxertia utilizados foram por borbulhia em escudo, garfagem à inglesa simples e garfagem em fenda cheia, combinado com duas cultivares de gravioleira (Gigante das Alagoas e Crioula) e dois recipientes para mudas (sacos de polietileno e tubetes), empregando-se porta-enxertos com idade de 95 dias após a emergência. Foi avaliado o pegamento do enxerto aos 60 e 90 dias após a enxertia. Verificou-se que a cultivar Gigante das Alagoas foi superior à Crioula quanto ao pegamento do enxerto aos 60 e 90 dias após a enxertia. O melhor método de enxertia dependeu do tipo de recipiente, pois, quando se utilizaram sacos de polietileno, o método de enxertia por borbulhia em escudo foi superior aos de garfagens nas avaliações realizadas aos 60 e 90 dias após a enxertia, apresentando a percentagem média de pegamento do enxerto de 100 e 95%, respectivamente. Entretanto, utilizando recipientes de tubetes, todos os três métodos de enxertia testados apresentaram porcentagem média de pegamento do enxerto superior a 75%, porém, não diferiram estatisticamente entre si. Por meio desses resultados, verifica-se que é possível reduzir o tamanho do recipiente, sem perder a eficiência e a qualidade das mudas. |
publishDate |
2004 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2004-02-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542004000100003 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542004000100003 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/S1413-70542004000100003 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Editora da UFLA |
publisher.none.fl_str_mv |
Editora da UFLA |
dc.source.none.fl_str_mv |
Ciência e Agrotecnologia v.28 n.1 2004 reponame:Ciência e Agrotecnologia (Online) instname:Universidade Federal de Lavras (UFLA) instacron:UFLA |
instname_str |
Universidade Federal de Lavras (UFLA) |
instacron_str |
UFLA |
institution |
UFLA |
reponame_str |
Ciência e Agrotecnologia (Online) |
collection |
Ciência e Agrotecnologia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Ciência e Agrotecnologia (Online) - Universidade Federal de Lavras (UFLA) |
repository.mail.fl_str_mv |
||renpaiva@dbi.ufla.br|| editora@editora.ufla.br |
_version_ |
1799874960697589760 |