Respostas produtivas do alho a diferentes densidades de plantas e peso de bulbilhos-semente
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência e Agrotecnologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542004000100011 |
Resumo: | Este experimento foi conduzido em Ponta Grossa (PR), localizada à altitude de 880 m. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados com quatro repetições; os tratamentos foram distribuídos em fatorial 2 x 4, sendo 2 pesos de bulbilhos-sementes (P1 = 3,0 - 3,5 g e P2 = 2,0 - 2,9 g) e 4 densidades de plantas m-2 (33,3, 50,0, 66,6 e 100). Para obter essas densidades, trabalhou-se com o arranjo de plantas em fileiras simples e fileiras duplas. Nas simples, usaram-se quatro fileiras dispostas no sentido longitudinal do canteiro com 1,20 m de largura, no espaçamento de 0,30 m entre fileiras e 0,10 e 0,05 m entre plantas, obtendo-se 40 e 80 plantas m-2, respectivamente. Nas fileiras duplas, usaram-se três linhas duplas espaçadas 0,30 m entre si e, dentro da fileira, 0,10 e 0,05 m, respectivamente, obtendo-se densidades de 60 e 120 plantas m-2. Os bulbos-semente da cultivar Roxo Pérola de Caçador foram vernalizados por 40 dias a 4°C antes do plantio. Após a vernalização, os bulbos foram debulhados e separados por peso. O plantio foi realizado em 14/05/2002, usando-se marcadores de madeira para os diferentes arranjos de plantas. Após a colheita, realizada em 03/10/2002, fez-se a cura e, posteriormente, a toalete. Avaliou-se a produção de bulbos por m-2 classificando-os com pseudoperfilhamento, e em diferentes classes, de acordo com diâmetro. Os dados relativos aos pesos dos bulbilhos-sementes foram submetidos à análise fatorial e os de densidades, à regressão polinomial. Observou-se que os pesos de bulbilhos-semente utilizados não promoveram respostas produtivas significativas, exceto na característica de pseudoperfilhamento, com maior ocorrência quando se usaram bulbilhos-semente P2. Essa característica, em relação à densidade, tanto em P1 como para P2, apresentou resposta linear decrescente, de acordo com o aumento da densidade de plantas. Além disso, a densidade de plantas foi um fator decisivo no rendimento da produção tanto em relação ao volume quanto ao tamanho do bulbo produzido. Tanto para P1 como para P2, com o aumento da densidade de plantas, de 33,3 para 100 plantas m-2, houve acréscimo linear no volume de produção, de 1,28 kg m-2 para 2,94 kg m-2 em P1 e de 1,21 para 2,90 kg m-2, em P2, respectivamente. No entanto, com o aumento da produção total, ocorreu decréscimo no tamanho do bulbo produzido. Quando se classificaram os bulbos nas diferentes classes, observou-se efeito significativo somente para P1. A obtenção de rendimento de bulbos de maior valor comercial em P1, como as da classe 6 (> 47 < 55 mm) em valor acima de 45% foi observada na densidade de 40 plantas m-2. |
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