Fosfito de potássio na indução de resistência a Verticillium dahliae Kleb., em mudas de cacaueiro (Theobroma cacao L.)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro Júnior,Pedro Martins
Data de Publicação: 2006
Outros Autores: Resende,Mário Lúcio Vilela de, Pereira,Ricardo Borges, Cavalcanti,Fábio Rossi, Amaral,Daniel Rufino, Pádua,Moisés Antônio de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência e Agrotecnologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542006000400006
Resumo: Há vários relatos da utilização de fosfitos no controle de doenças de plantas, por meio de ação direta, antifúngica e indireta por indução de resistência. Essa atuação como indutor é questionada, não sendo encontradas, em muitos desses trabalhos, evidências de respostas de defesa ativadas pelos sais de fosfito. Com o presente trabalho, objetivou-se estudar o efeito de doses (0,62; 1,25; 2,5 e 5 mL.L-1 de água) de fosfito de potássio na indução de resistência em mudas de cacaueiro a V. dahliae, além de investigar os possíveis mecanismos envolvidos na resposta de defesa. Foram realizados experimentos no Laboratório de Fisiologia do Parasitismo e casa-de-vegetação do Departamento de Fitopatologia UFLA. A aplicação foliar do fosfito foi realizada 7 dias antes das inoculações e as avaliações de severidade foram realizadas aos 20, 30, 40, 50 e 60 dias após a inoculação. Foi realizado também um experimento para verificar o efeito tóxico direto e outro para avaliar a atividade das enzimas peroxidases e polifenoloxidases e a concentração de lignina. O tratamento com o fosfito de potássio (1,25 mL.L-1 de água) proporcionou 10% de redução na área abaixo da curva de progresso da severidade da murcha-de-Verticillium (AACPD), 60 dias após aplicação foliar, não diferindo de nenhuma das doses, nem da testemunha. Todas as doses utilizadas apresentaram efeito fungitóxico, inibindo a germinação de V. dahliae. A aplicação do fosfito de potássio (1,25 mL.L-1 de água) não induziu aumento na atividade das enzimas peroxidases e polifenoloxidases em relação à testemunha. Plantas tratadas com esse produto apresentaram um pequeno incremento na concentração de lignina, não apresentando diferença significativa da testemunha absoluta.
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