Consumo de Uroleucon ambrosiae (Thomas, 1878) (Hemiptera: Aphididae) por larvas de Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera: Chrysopidae) em casa-de-vegetação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Auad,Alexander M.
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Freitas,Sérgio de, Barbosa,Leonardo R.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência e Agrotecnologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542003000300005
Resumo: Com esta pesquisa objetivou-se verificar o consumo de Uroleucon ambrosiae em diferentes densidades, por larvas de Chrysoperla externa provenientes de diferentes regimes alimentares, em casa-de-vegetação. Ninfas de 3º e 4º ínstares do afídeo foram separadas nas densidades 30, 40 e 50, e colocadas nas plantas de alface (35 dias de idade), as quais, foram envolvidas por gaiola de armação de ferro de 27x27x26 cm cobertas com tecido “voil” e acoplada nos tubos de PVC do cultivo hidropônico. Quatro horas após, uma larva de C. externa, de diferentes ínstares e previamente alimentadas com U. ambrosiae ou ovos de Sitotroga cerealella (Olivier, 1819), foi liberada próximo à colônia de afídeos, sendo a gaiola fechada imediatamente; o mesmo procedimento foi adotado sem que a larva fosse confinada. Após quarenta e oito horas, realizou-se a contagem do número de afídeos consumidos em cada densidade de presa disponível. A eficiência do predador, confinado em gaiola, foi de 12,46%, 13,63% e 25,76% para larvas de 1º, 2º e 3º ínstares previamente alimentadas com ovos de S. cerealella; 9,59% e 17,63% para aquelas de 2º e 3º ínstares alimentadas anteriormente com ninfas de U. ambrosiae, respectivamente e de 18,62% para larvas de 3º ínstar previamente alimentadas com ovos do lepidóptero no 1º ínstar e ninfas dos afídeos no 2º instar; no entanto, para larvas não confinadas, não foram verificadas diferenças significativas na eficiência. Nas densidades de 40 e 50 afídeos, as porcentagens de predação (18,30 e 18,72, respectivamente) foram significativamente superiores quando comparada à densidade 30 (11,79); para testes sem confinamento, não houve influência da densidade da presa na resposta do predador. Assim, o alimento fornecido às larvas de C. externa antes de serem liberadas em casa-de-vegetação, o confinamento das mesmas e a densidade de U. ambrosiae disponível influenciaram o potencial de consumo do predador.
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