Produção dos taros 'Chinês' e 'Macaquinho' em função de diferentes doses de uréia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zárate,Néstor A. Heredia
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Vieira,Maria do Carmo, Bratti,Rafael
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência e Agrotecnologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542004000300010
Resumo: Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliar a produção e a receita de dois clones de taro cultivados sob diferentes doses de uréia no solo. O trabalho foi desenvolvido em área do Horto de Plantas Medicinais, do Núcleo Experimental de Ciências Agrárias, da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, em Dourados-MS, no período de 5-9-2002 a 25-4-2003. Foram avaliados os clones de taro Macaquinho e Chinês, sob incorporação ao solo de 0, 60, 120, 180 e 240 kg ha-1 de uréia (45% de N). Os tratamentos foram arranjados como fatorial 2 x 5, no delineamento experimental de blocos casualizados, com três repetições. O plantio foi com rizomas-filho inteiros, sob população de 73.260 plantas ha-1. A colheita das plantas do 'Macaquinho' foi efetuada aos 189 dias após o plantio, e as do 'Chinês', aos 232 dias, quando mais de 70% da parte aérea das plantas apresentavam sintomas de senescência. As plantas do taro 'Macaquinho' produziram 41,89 t ha-1 de rizomas totais e 10,49 t ha-1 de rizomas-mãe-RM, o que correspondeu, respectivamente, a 3,06 (7,88%) e 3,15 t ha-1 (42,92%) a mais do que do 'Chinês', e com ciclo vegetativo de 43 dias a menos. As maiores produções de massa fresca de rizomas-filho-RF comerciais foram com a adição ao solo de 240 (31,77 t ha-1) e 180 (19,90 t ha-1) kg ha-1 de uréia. A produção de massa seca de rizomas totais foi dependente da interação clones e adubação com uréia, e as doses influenciaram significativamente na produção das plantas do 'Macaquinho' (máximo de 13,10 t ha-1 e mínimo de 6,30 t ha-1, para a incorporação de 240 e 120 kg ha-1 de uréia, respectivamente). A produção de massa seca de RM foi maior no 'Macaquinho' (2,26 t ha-1) e menor no 'Chinês' (1,95 t ha-1). A massa seca dos RF comerciais dependeu significativamente das doses de uréia, sendo maior com a incorporação de 240 kg ha-1 de uréia (7,05 t ha-1) e menor com 60 kg ha-1 de uréia (3,91 t ha-1). As maiores receitas e lucros calculados foram para o uso de 240 kg ha-1 de uréia, nos dois clones. O uso das menores doses de uréia foi economicamente negativo para as plantas do 'Macaquinho', inclusive em relação à não-adição de uréia.
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