Aspectos biológicos de Chrysoperla externa (Hagen, 1861)(Neuroptera: Chrysopidae) em casa-de-vegetação
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência e Agrotecnologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542003000100001 |
Resumo: | Objetivou-se estudar em casa-de-vegetação alguns aspectos biológicos das fases imaturas e adulta de Chrysoperla externa (Hagen), alimentando suas larvas com ovos do piralídeo Anagasta kuehniella (Zeller) e os adultos com dietas artificiais. O período embrionário foi determinado utilizando-se tubos de vidro de 2,5 x 8,5 cm, gaiola plástica transparente de 2,5 x 1,0 cm e tubo de pvc de 10,0 x 10,0 cm (com e sem umidificador). Os aspectos biológicos das fases de larva e pupa foram determinados confinando-as em tubos de vidro e gaiolas plásticas e os adultos em gaiolas de pvc de 10,0 x 10,0 cm, alimentando-os com lêvedo de cerveja + mel, extrato de soja + mel e pólen + mel, nas consistências semilíquida e pastosa. O período embrionário não foi influenciado pelo tipo de recipiente, variando de 6,3 ± 0,2 a 7,6 ± 0,7 dias. Quando os ovos foram mantidos nas gaiolas plásticas, a viabilidade foi de 71,0%; contudo, naquelas de pvc e sem umidificador, obtiveram-se 88,0 ± 5,0%. A duração do primeiro e segundo ínstares não foi influenciada pelo tipo de recipiente; larvas de terceiro ínstar confinadas em tubos de vidro apresentaram uma duração de 2,3 ± 0,1 dias e aquelas criadas em gaiolas plásticas de 1,6 ± 0,1 dias. A maior capacidade predatória (2.630,0 ± 224,8 ovos) foi obtida para larvas de terceiro ínstar mantidas em tubos de vidro, constatando-se um consumo de 1.919,9 ± 151,6 ovos quando mantidas em gaiolas plásticas fixadas em folhas do algodoeiro. A duração e a viabilidade dessa fase também não foram influenciadas pelo tipo de recipiente de criação, com uma variação de 5,5 ± 0,4 a 6,1 ± 0,4 dias e 67,9 ± 3,9 a 74,4 ± 3,9%, respectivamente. A duração e a viabilidade da fase de pupa não foram afetadas pelo tipo de gaiola, constatando-se uma média de 13,5 ± 0,3 dias e 60% de pupas viáveis. Com relação à fase adulta, verificou-se que a dieta constituída por lêvedo de cerveja + mel, na forma semilíquida ou pastosa, proporcionou os melhores resultados, obtendo-se uma fecundidade total de 387,8 ± 86,2 e 221,0 ± 41,4 ovos/fêmea, respectivamente. As fêmeas alimentadas com esse mesmo tipo de dieta na forma semilíquida foram as mais longevas, vivendo cerca de 45 dias. |
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Aspectos biológicos de Chrysoperla externa (Hagen, 1861)(Neuroptera: Chrysopidae) em casa-de-vegetaçãoAspectos biológicosChrysoperla externadieta artificialcasa de vegetaçãoObjetivou-se estudar em casa-de-vegetação alguns aspectos biológicos das fases imaturas e adulta de Chrysoperla externa (Hagen), alimentando suas larvas com ovos do piralídeo Anagasta kuehniella (Zeller) e os adultos com dietas artificiais. O período embrionário foi determinado utilizando-se tubos de vidro de 2,5 x 8,5 cm, gaiola plástica transparente de 2,5 x 1,0 cm e tubo de pvc de 10,0 x 10,0 cm (com e sem umidificador). Os aspectos biológicos das fases de larva e pupa foram determinados confinando-as em tubos de vidro e gaiolas plásticas e os adultos em gaiolas de pvc de 10,0 x 10,0 cm, alimentando-os com lêvedo de cerveja + mel, extrato de soja + mel e pólen + mel, nas consistências semilíquida e pastosa. O período embrionário não foi influenciado pelo tipo de recipiente, variando de 6,3 ± 0,2 a 7,6 ± 0,7 dias. Quando os ovos foram mantidos nas gaiolas plásticas, a viabilidade foi de 71,0%; contudo, naquelas de pvc e sem umidificador, obtiveram-se 88,0 ± 5,0%. A duração do primeiro e segundo ínstares não foi influenciada pelo tipo de recipiente; larvas de terceiro ínstar confinadas em tubos de vidro apresentaram uma duração de 2,3 ± 0,1 dias e aquelas criadas em gaiolas plásticas de 1,6 ± 0,1 dias. A maior capacidade predatória (2.630,0 ± 224,8 ovos) foi obtida para larvas de terceiro ínstar mantidas em tubos de vidro, constatando-se um consumo de 1.919,9 ± 151,6 ovos quando mantidas em gaiolas plásticas fixadas em folhas do algodoeiro. A duração e a viabilidade dessa fase também não foram influenciadas pelo tipo de recipiente de criação, com uma variação de 5,5 ± 0,4 a 6,1 ± 0,4 dias e 67,9 ± 3,9 a 74,4 ± 3,9%, respectivamente. A duração e a viabilidade da fase de pupa não foram afetadas pelo tipo de gaiola, constatando-se uma média de 13,5 ± 0,3 dias e 60% de pupas viáveis. Com relação à fase adulta, verificou-se que a dieta constituída por lêvedo de cerveja + mel, na forma semilíquida ou pastosa, proporcionou os melhores resultados, obtendo-se uma fecundidade total de 387,8 ± 86,2 e 221,0 ± 41,4 ovos/fêmea, respectivamente. As fêmeas alimentadas com esse mesmo tipo de dieta na forma semilíquida foram as mais longevas, vivendo cerca de 45 dias.Editora da UFLA2003-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542003000100001Ciência e Agrotecnologia v.27 n.1 2003reponame:Ciência e Agrotecnologia (Online)instname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)instacron:UFLA10.1590/S1413-70542003000100001info:eu-repo/semantics/openAccessBoregas,Katia Gisele BrasilCarvalho,César FreireSouza,Brígidapor2011-02-15T00:00:00Zoai:scielo:S1413-70542003000100001Revistahttp://www.scielo.br/cagroPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||renpaiva@dbi.ufla.br|| editora@editora.ufla.br1981-18291413-7054opendoar:2022-11-22T16:29:16.493449Ciência e Agrotecnologia (Online) - Universidade Federal de Lavras (UFLA)true |
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