Temperatura e regime de luz na germinação de sementes de Tabebuia impetiginosa (Martius ex A. P. de Candolle) Standley e T. serratifolia Vahl Nich. - Bignoniaceae

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Luciana Magda de
Data de Publicação: 2005
Outros Autores: Carvalho,Maria Laene Moreira de, Silva,Tanismare Tatiana de Almeida, Borges,Daniela Inês
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Ciência e Agrotecnologia (Online)
Texto Completo: http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542005000300020
Resumo: O teste mais tradicionalmente utilizado para a avaliação da qualidade de lotes de sementes é o teste de germinação. A metodologia do teste de germinação ainda não está bem definida para sementes de Tabebuia impetiginosa (ipê-roxo) e T. serratifolia (ipê-amarelo), uma vez que são encontrados na literatura poucos trabalhos referentes especificamente à definição das condições ideais para a realização do teste nessas espécies. Objetivou-se com este trabalho verificar o efeito de temperatura e luz na germinação de sementes de diferentes lotes de ipê-roxo e ipê-amarelo. Para o ipê-roxo, a seleção das temperaturas foi realizada inicialmente em mesa de termogradiente, com temperaturas variando de 20,9ºC a 34,4ºC e, posteriormente, em BODs, com temperaturas de 25ºC, 30ºC e 35ºC. Para o estudo do efeito da luz na germinação das sementes de ambas as espécies, os tratamentos foram instalados em BODs sob três regimes de luz: luz branca contínua/temperatura de 30ºC, branca alternada com fotoperíodo de 8 horas/temperatura de 20/30ºC e escuro/temperatura de 30ºC. A temperatura de 30ºC foi adequada para a germinação de sementes de ipê-roxo, independente do ano de colheita ou da qualidade fisiológica dos lotes, enquanto a resposta da germinação em relação ao regime de luz variou conforme o ano de colheita. A condição ideal para realização do teste de germinação em sementes de ipê-amarelo, independente da procedência e do ano de colheita, foi sob luz constante a 30ºC.
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