Efeito do dessecante paraquat na qualidade da fração lipídica da soja
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ciência e Agrotecnologia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542003000100022 |
Resumo: | Para se determinar a qualidade da fração lipídica de grãos de soja submetidas à aplicação do dessecante bipiridílio (paraquat), foram estudados a composição química e os índices químicos de 3 (três) amostras de óleo bruto e 1 (uma) amostra de óleo refinado. Os óleos analisados no presente trabalho foram provenientes da região de Itumbiara - GO, extraídos de grãos de soja submetidos ou não à aplicação de paraquat. Utilizaram-se também amostras de óleo bruto extraídas por solvente, em laboratório, provenientes de grãos de soja sujeitos ou não à aplicação de dessecante. Nenhum resíduo do dessecante foi detectado, sensibilidade de 0,01 µg/g. O perfil de ácidos graxos, medido pelos teores dos ácidos palmítico, esteárico, oléico, linoléico e linolênico, encontrara-se dentro das faixas convencionais do óleo de soja de 9 a 4,5, 2,5 a 5,0, 18 a 34, 45 a 60 e 3,5 a 8,0%, respectivamente. No entanto, os índices de saponificação (de 161 a 171) ficaram abaixo dos valores estabelecidos pela legislação brasileira (189 a 198). Já os ácidos graxos livres, matéria insaponificável dos óleos brutos, e o índice de iodo do óleo refinado estão dentro desses padrões, máximos de 2,0%, 1,5% e 120 a 143, respectivamente. Os teores de ferro e de cadmio de 1,45 e 0,39 µg/g, respectivamente, de óleo refinado, atendem à legislação. Não se detectou chumbo, à sensibilidade de 0,01 µg/g. Esses metais foram analisados por espectrofotometria de absorção atômica. |
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