Termobiologia da germinação de sementes de Sesbania virgata (Fabaceae)
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1996 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFLA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/33802 |
Resumo: | Some Sesbania species, particularly S. virgata (Caz.) Pers. are useful in revegetation programs of flooded areas, due to its high tolerance to anoxia and soil mineral deficiences. Most information of Sesbania seeds are on their chemical properties or the effects of physical and chemical treatments on their seed coat. Although the propagation of this specie using seeds is common, there is no physiological information reguarding the germination process. The treatments were induced in 80 different isothermical temperatures in a thermogradient block for germination experiments. Parameters such as seed water content and photoblastism, its germinability, germination time and rate, viability, activation enthalpy and protein profile were analised The seeds are caracterized as orthodoxes and light insensitive. They present high germinability from 8,9 to 36,6°C, optimum germination rate from 31,0 to 34,6°C, and their low and high temperature limits for germination are 7,0 to 7,4°C and 39,8 to 40,3°C, respectively. Although the seeds can stay viable for more than 578 hours at low temperature, their germination assincrony increases as the temperature decrease. On the other hand, seeds mantained at high temperatures for periods no more than 72 hours, germinate quickly and with high sincronization. It can be seen that in temperatures lower than 11,0°C and higher than 35,1°C, the germination process limitation, suggested by the ativation enthalpy energy parameter, is due to thennodesnaturation or transconformation of proteins. On the other side, at some low and some high temperatures we can see that there is no synthesis or degradation of some proteins, that are present in the protein control profile. Also, at high temperatures, two proteins of low molecular weight are synthesised, and are probably related to their termotolerance. |
id |
UFLA_0a2867ebdf4823c0b9edb979323cf447 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:localhost:1/33802 |
network_acronym_str |
UFLA |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFLA |
repository_id_str |
|
spelling |
Termobiologia da germinação de sementes de Sesbania virgata (Fabaceae)SesbaniaGerminaçãoFisiologia vegetalTemperaturaEfeito fisiológicoGenética vegetalProteínasFabaceaeFisiologia VegetalSome Sesbania species, particularly S. virgata (Caz.) Pers. are useful in revegetation programs of flooded areas, due to its high tolerance to anoxia and soil mineral deficiences. Most information of Sesbania seeds are on their chemical properties or the effects of physical and chemical treatments on their seed coat. Although the propagation of this specie using seeds is common, there is no physiological information reguarding the germination process. The treatments were induced in 80 different isothermical temperatures in a thermogradient block for germination experiments. Parameters such as seed water content and photoblastism, its germinability, germination time and rate, viability, activation enthalpy and protein profile were analised The seeds are caracterized as orthodoxes and light insensitive. They present high germinability from 8,9 to 36,6°C, optimum germination rate from 31,0 to 34,6°C, and their low and high temperature limits for germination are 7,0 to 7,4°C and 39,8 to 40,3°C, respectively. Although the seeds can stay viable for more than 578 hours at low temperature, their germination assincrony increases as the temperature decrease. On the other hand, seeds mantained at high temperatures for periods no more than 72 hours, germinate quickly and with high sincronization. It can be seen that in temperatures lower than 11,0°C and higher than 35,1°C, the germination process limitation, suggested by the ativation enthalpy energy parameter, is due to thennodesnaturation or transconformation of proteins. On the other side, at some low and some high temperatures we can see that there is no synthesis or degradation of some proteins, that are present in the protein control profile. Also, at high temperatures, two proteins of low molecular weight are synthesised, and are probably related to their termotolerance.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)Companhia Energética de Minas Gerais S.A. (CEMIG)Algumas espécies de Sesbania, particularmente, S virgata (Caz.) Pers., são de grande interesse em programas de revegetação de áreas degradadas sujeitas a inundações periódicas, devido a sua tolerância à condições de baixa oxigenação e deficiências minerais do solo. Algumas informações existentes a respeito das características das sementes de Sesbania sp., (Fabaceae) referem-se a análises químicas e outras poucas referem-se aos efeitos de processos físicos e químicos na estrutura do tegumento. Embora a propagação dessa espécie por meio de sementes já seja praticada, informações básicas do processo de germinação não são conhecidas. No presente trabalho foram analisados os parâmetros, conteúdo de água e fotoblastismo, além da germinabilidade, velocidade e tempo médio de germinação, viabilidade, entalpia de ativação e padrão protéico das sementes mantidas em 80 diferentes temperaturas isotérmicas, com amplitude de 5,2 a 43,2°C, em um bloco de gradiente térmico. As sementes dessa espécie caracterizam-se como ortodoxas e indiferentes à luz. Apresentam uma faixa ótima de germinabilidade entre 8,9 e 36,5°C e faixa ótima de germinação entre 31,0 e 34,6°C, enquanto que os limites extremos de germinação situam-se entre 7,0 - 7,4°C e 39,8 - 40,3°C para as temperaturas infra e supra-ótimas, respectivamente. As sementes dessa espécie apresentam alta assincronia de germinação em temperaturas infra-ótimas, sendo capazes de manter-se viáveis por períodos de até 578 horas nestas condições. Por outro lado, sementes mantidas em temperaturas supra-ótimas extremas, germinam rápido e uniformemente, podendo permanecer viáveis (« 95%) por um período médio de 72 horas. Observa-se que nas temperaturas extremas, abaixo de 11,0°C e acima de 35,1°C, a limitação do processo de germinação, sugerida pelos valores de entalpia de ativação, ocorre devido a transconformações e desnaturações protéicas. Entretanto, verifica-se que em algumas temperaturas infra-ótimas e nas supra-ótimas, não ocorre a degradação e síntese de proteínas, semelhante ao observado no padrão protéico de sementes germinadas em temperatura próxima à faixa térmica ótima de germinação. Verifica-se também, nos padrões protéicos de sementesUniversidade Federal de LavrasPrograma de Pós-Graduação em Fisiologia VegetalUFLAbrasilDepartamento BiologiaAlvarenga, Amauri Alves deRanal, Marli A.Borghetti, FabianZayat, André Georges2019-04-24T17:22:30Z2019-04-24T17:22:30Z2019-04-111996-09-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfZAYAT, A. G. Termobiologia da germinação de sementes de Sesbania virgata (Fabaceae). 2019. 68 p. Dissertação (Mestrado em Fisiologia Vegetal)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 1996.http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/33802porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFLAinstname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)instacron:UFLA2023-04-27T15:59:31Zoai:localhost:1/33802Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufla.br/oai/requestnivaldo@ufla.br || repositorio.biblioteca@ufla.bropendoar:2023-04-27T15:59:31Repositório Institucional da UFLA - Universidade Federal de Lavras (UFLA)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Termobiologia da germinação de sementes de Sesbania virgata (Fabaceae) |
title |
Termobiologia da germinação de sementes de Sesbania virgata (Fabaceae) |
spellingShingle |
Termobiologia da germinação de sementes de Sesbania virgata (Fabaceae) Zayat, André Georges Sesbania Germinação Fisiologia vegetal Temperatura Efeito fisiológico Genética vegetal Proteínas Fabaceae Fisiologia Vegetal |
title_short |
Termobiologia da germinação de sementes de Sesbania virgata (Fabaceae) |
title_full |
Termobiologia da germinação de sementes de Sesbania virgata (Fabaceae) |
title_fullStr |
Termobiologia da germinação de sementes de Sesbania virgata (Fabaceae) |
title_full_unstemmed |
Termobiologia da germinação de sementes de Sesbania virgata (Fabaceae) |
title_sort |
Termobiologia da germinação de sementes de Sesbania virgata (Fabaceae) |
author |
Zayat, André Georges |
author_facet |
Zayat, André Georges |
author_role |
author |
dc.contributor.none.fl_str_mv |
Alvarenga, Amauri Alves de Ranal, Marli A. Borghetti, Fabian |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Zayat, André Georges |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Sesbania Germinação Fisiologia vegetal Temperatura Efeito fisiológico Genética vegetal Proteínas Fabaceae Fisiologia Vegetal |
topic |
Sesbania Germinação Fisiologia vegetal Temperatura Efeito fisiológico Genética vegetal Proteínas Fabaceae Fisiologia Vegetal |
description |
Some Sesbania species, particularly S. virgata (Caz.) Pers. are useful in revegetation programs of flooded areas, due to its high tolerance to anoxia and soil mineral deficiences. Most information of Sesbania seeds are on their chemical properties or the effects of physical and chemical treatments on their seed coat. Although the propagation of this specie using seeds is common, there is no physiological information reguarding the germination process. The treatments were induced in 80 different isothermical temperatures in a thermogradient block for germination experiments. Parameters such as seed water content and photoblastism, its germinability, germination time and rate, viability, activation enthalpy and protein profile were analised The seeds are caracterized as orthodoxes and light insensitive. They present high germinability from 8,9 to 36,6°C, optimum germination rate from 31,0 to 34,6°C, and their low and high temperature limits for germination are 7,0 to 7,4°C and 39,8 to 40,3°C, respectively. Although the seeds can stay viable for more than 578 hours at low temperature, their germination assincrony increases as the temperature decrease. On the other hand, seeds mantained at high temperatures for periods no more than 72 hours, germinate quickly and with high sincronization. It can be seen that in temperatures lower than 11,0°C and higher than 35,1°C, the germination process limitation, suggested by the ativation enthalpy energy parameter, is due to thennodesnaturation or transconformation of proteins. On the other side, at some low and some high temperatures we can see that there is no synthesis or degradation of some proteins, that are present in the protein control profile. Also, at high temperatures, two proteins of low molecular weight are synthesised, and are probably related to their termotolerance. |
publishDate |
1996 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1996-09-04 2019-04-24T17:22:30Z 2019-04-24T17:22:30Z 2019-04-11 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
ZAYAT, A. G. Termobiologia da germinação de sementes de Sesbania virgata (Fabaceae). 2019. 68 p. Dissertação (Mestrado em Fisiologia Vegetal)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 1996. http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/33802 |
identifier_str_mv |
ZAYAT, A. G. Termobiologia da germinação de sementes de Sesbania virgata (Fabaceae). 2019. 68 p. Dissertação (Mestrado em Fisiologia Vegetal)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 1996. |
url |
http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/33802 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Lavras Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal UFLA brasil Departamento Biologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Lavras Programa de Pós-Graduação em Fisiologia Vegetal UFLA brasil Departamento Biologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFLA instname:Universidade Federal de Lavras (UFLA) instacron:UFLA |
instname_str |
Universidade Federal de Lavras (UFLA) |
instacron_str |
UFLA |
institution |
UFLA |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFLA |
collection |
Repositório Institucional da UFLA |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFLA - Universidade Federal de Lavras (UFLA) |
repository.mail.fl_str_mv |
nivaldo@ufla.br || repositorio.biblioteca@ufla.br |
_version_ |
1815439367316963328 |