Marcas versus as denominações de cultivares presentes, em duas indicações geográficas brasileiras para café

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Patrícia Maria da Silva
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Lage, Celso Luiz Salgueiro, Fernandes, Lucia Regina Rangel de Moraes Valente
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFLA
Texto Completo: http://www.coffeescience.ufla.br/index.php/Coffeescience/article/view/1080
http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/13626
Resumo: O crescente interesse dos consumidores nos cafés que destacam a qualidade e origem está criando um nicho mercadológico que busca mais do que se pode perceber através dos cinco sentidos físicos. Estes atributos extras podem ser sinalizados pelos produtores através do uso de Marcas e Indicações Geográficas. Indicar a cultivar fornecedora do café no pacote, inserindo-a na marca poderia ser uma forma de carrear o prestígio da cultivar ao produto. Porém, o registro de marcas como denominações de cultivares é proibido, segundo a Lei de Cultivares brasileira. Procurou-se, no presente trabalho, identificar a existência de marcas, contendo as denominações das cultivares utilizadas pelas Indicações Geográficas “Região do Cerrado Mineiro” e “Alta Mogiana”. Visou-se, ainda, propor possíveis soluções para o conflito legislativo. Para tanto, confrontaram-se as informações disponibilizadas pelos bancos de dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Como resultado, concluiu-se que, 7 das 10 cultivares discriminadas nas Indicações Geográficas estão presentes em marcas depositadas no INPI. Porém, nenhuma marca foi solicitada por titulares de denominação de cultivar no Registro Nacional de Cultivares. Devido à ausência de proibição na lei de Marcas sobre o registro de denominações de cultivares, sugere-se o uso dos incisos VI, X e XVII da Lei da Propriedade Industrial.
id UFLA_180c3a4d2b387b1734fde8be147daefd
oai_identifier_str oai:localhost:1/13626
network_acronym_str UFLA
network_name_str Repositório Institucional da UFLA
repository_id_str
spelling Marcas versus as denominações de cultivares presentes, em duas indicações geográficas brasileiras para caféBrands versus cultivar denomination in two brazilian geographical indications for coffeeCiências Sociais AplicadasRegião do cerrado mineiroCerrado mineiro regionSinais distintivosLei da propriedade industrial brasileiraLei de cultivares brasileirasAlta Mogiana, Região da (SP)Distinctive signsBrazilian industrial property lawBrazilian cultivars lawO crescente interesse dos consumidores nos cafés que destacam a qualidade e origem está criando um nicho mercadológico que busca mais do que se pode perceber através dos cinco sentidos físicos. Estes atributos extras podem ser sinalizados pelos produtores através do uso de Marcas e Indicações Geográficas. Indicar a cultivar fornecedora do café no pacote, inserindo-a na marca poderia ser uma forma de carrear o prestígio da cultivar ao produto. Porém, o registro de marcas como denominações de cultivares é proibido, segundo a Lei de Cultivares brasileira. Procurou-se, no presente trabalho, identificar a existência de marcas, contendo as denominações das cultivares utilizadas pelas Indicações Geográficas “Região do Cerrado Mineiro” e “Alta Mogiana”. Visou-se, ainda, propor possíveis soluções para o conflito legislativo. Para tanto, confrontaram-se as informações disponibilizadas pelos bancos de dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Como resultado, concluiu-se que, 7 das 10 cultivares discriminadas nas Indicações Geográficas estão presentes em marcas depositadas no INPI. Porém, nenhuma marca foi solicitada por titulares de denominação de cultivar no Registro Nacional de Cultivares. Devido à ausência de proibição na lei de Marcas sobre o registro de denominações de cultivares, sugere-se o uso dos incisos VI, X e XVII da Lei da Propriedade Industrial.The coffees consumer interest based on quality and origin labeling increasing is creating a market which seeks for more than can be perceived through the five physical senses. These extra attributes can be signaled by the producers through the use of brands and geographical indications. Insert in a coffee package the cultivars denomination as a brand could be a way of carrying the prestige of it to the product. However, registers a cultivar denomination as trademark is prohibited under the Brazilian Plant Cultivar Protection Act. This study sought to identify the existence of brands with varieties denominations used by “Região do Cerrado Mineiro” and “Alta Mogiana”, coffee Brazilian Geographic Indications.As well discuss conflicts legislative possible solutions. It has confronted information provided by Ministry of Agriculture, Livestock and Food Supply´s and National Institute of Industrial Property´ databases. 7 of the 10 cultivars discriminated on Geographical Indications are present in brands deposited at the National Institute of Industrial Property. But none of the registers belongs to the National Listrecord designation´s owner. It´s suggested that varieties denominations should use VI, X and XVII Industrial Property Law ´s sections of prohibitions, as applicable.2016-05-132017-08-01T20:06:14Z2017-08-01T20:06:14Z2017-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttp://www.coffeescience.ufla.br/index.php/Coffeescience/article/view/1080BARBOSA, P. M. da S.; LAGE, C. L. S.; FERNANDES, L. R. R. de M. V. Marcas versus as denominações de cultivares presentes, em duas indicações geográficas brasileiras para café. Coffee Science, Lavras, v. 11, n. 2, p. 234-243, abr./jun. 2016.http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/13626Coffee Science; v. 11, n. 2 (2016); 234 - 243Coffee Science; v. 11, n. 2 (2016); 234 - 243Coffee Science; v. 11, n. 2 (2016); 234 - 2431984-39091809-6875reponame:Repositório Institucional da UFLAinstname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)instacron:UFLAporhttp://www.coffeescience.ufla.br/index.php/Coffeescience/article/view/1080/pdf_1080http://www.coffeescience.ufla.br/index.php/Coffeescience/article/downloadSuppFile/1080/1397http://www.coffeescience.ufla.br/index.php/Coffeescience/article/downloadSuppFile/1080/1399http://www.coffeescience.ufla.br/index.php/Coffeescience/article/downloadSuppFile/1080/1400http://www.coffeescience.ufla.br/index.php/Coffeescience/article/downloadSuppFile/1080/1426Direitos autorais 2016 Coffee ScienceAttribution 4.0 Internationalhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessBarbosa, Patrícia Maria da SilvaLage, Celso Luiz SalgueiroFernandes, Lucia Regina Rangel de Moraes ValenteBarbosa, Patrícia Maria da SilvaLage, Celso Luiz SalgueiroFernandes, Lucia Regina Rangel de Moraes Valente2021-12-09T15:02:19Zoai:localhost:1/13626Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufla.br/oai/requestnivaldo@ufla.br || repositorio.biblioteca@ufla.bropendoar:2021-12-09T15:02:19Repositório Institucional da UFLA - Universidade Federal de Lavras (UFLA)false
dc.title.none.fl_str_mv Marcas versus as denominações de cultivares presentes, em duas indicações geográficas brasileiras para café
Brands versus cultivar denomination in two brazilian geographical indications for coffee
title Marcas versus as denominações de cultivares presentes, em duas indicações geográficas brasileiras para café
spellingShingle Marcas versus as denominações de cultivares presentes, em duas indicações geográficas brasileiras para café
Barbosa, Patrícia Maria da Silva
Ciências Sociais Aplicadas
Região do cerrado mineiro
Cerrado mineiro region
Sinais distintivos
Lei da propriedade industrial brasileira
Lei de cultivares brasileiras
Alta Mogiana, Região da (SP)
Distinctive signs
Brazilian industrial property law
Brazilian cultivars law
title_short Marcas versus as denominações de cultivares presentes, em duas indicações geográficas brasileiras para café
title_full Marcas versus as denominações de cultivares presentes, em duas indicações geográficas brasileiras para café
title_fullStr Marcas versus as denominações de cultivares presentes, em duas indicações geográficas brasileiras para café
title_full_unstemmed Marcas versus as denominações de cultivares presentes, em duas indicações geográficas brasileiras para café
title_sort Marcas versus as denominações de cultivares presentes, em duas indicações geográficas brasileiras para café
author Barbosa, Patrícia Maria da Silva
author_facet Barbosa, Patrícia Maria da Silva
Lage, Celso Luiz Salgueiro
Fernandes, Lucia Regina Rangel de Moraes Valente
author_role author
author2 Lage, Celso Luiz Salgueiro
Fernandes, Lucia Regina Rangel de Moraes Valente
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Barbosa, Patrícia Maria da Silva
Lage, Celso Luiz Salgueiro
Fernandes, Lucia Regina Rangel de Moraes Valente
Barbosa, Patrícia Maria da Silva
Lage, Celso Luiz Salgueiro
Fernandes, Lucia Regina Rangel de Moraes Valente
dc.subject.por.fl_str_mv Ciências Sociais Aplicadas
Região do cerrado mineiro
Cerrado mineiro region
Sinais distintivos
Lei da propriedade industrial brasileira
Lei de cultivares brasileiras
Alta Mogiana, Região da (SP)
Distinctive signs
Brazilian industrial property law
Brazilian cultivars law
topic Ciências Sociais Aplicadas
Região do cerrado mineiro
Cerrado mineiro region
Sinais distintivos
Lei da propriedade industrial brasileira
Lei de cultivares brasileiras
Alta Mogiana, Região da (SP)
Distinctive signs
Brazilian industrial property law
Brazilian cultivars law
description O crescente interesse dos consumidores nos cafés que destacam a qualidade e origem está criando um nicho mercadológico que busca mais do que se pode perceber através dos cinco sentidos físicos. Estes atributos extras podem ser sinalizados pelos produtores através do uso de Marcas e Indicações Geográficas. Indicar a cultivar fornecedora do café no pacote, inserindo-a na marca poderia ser uma forma de carrear o prestígio da cultivar ao produto. Porém, o registro de marcas como denominações de cultivares é proibido, segundo a Lei de Cultivares brasileira. Procurou-se, no presente trabalho, identificar a existência de marcas, contendo as denominações das cultivares utilizadas pelas Indicações Geográficas “Região do Cerrado Mineiro” e “Alta Mogiana”. Visou-se, ainda, propor possíveis soluções para o conflito legislativo. Para tanto, confrontaram-se as informações disponibilizadas pelos bancos de dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Como resultado, concluiu-se que, 7 das 10 cultivares discriminadas nas Indicações Geográficas estão presentes em marcas depositadas no INPI. Porém, nenhuma marca foi solicitada por titulares de denominação de cultivar no Registro Nacional de Cultivares. Devido à ausência de proibição na lei de Marcas sobre o registro de denominações de cultivares, sugere-se o uso dos incisos VI, X e XVII da Lei da Propriedade Industrial.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-05-13
2017-08-01T20:06:14Z
2017-08-01T20:06:14Z
2017-08-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://www.coffeescience.ufla.br/index.php/Coffeescience/article/view/1080
BARBOSA, P. M. da S.; LAGE, C. L. S.; FERNANDES, L. R. R. de M. V. Marcas versus as denominações de cultivares presentes, em duas indicações geográficas brasileiras para café. Coffee Science, Lavras, v. 11, n. 2, p. 234-243, abr./jun. 2016.
http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/13626
url http://www.coffeescience.ufla.br/index.php/Coffeescience/article/view/1080
http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/13626
identifier_str_mv BARBOSA, P. M. da S.; LAGE, C. L. S.; FERNANDES, L. R. R. de M. V. Marcas versus as denominações de cultivares presentes, em duas indicações geográficas brasileiras para café. Coffee Science, Lavras, v. 11, n. 2, p. 234-243, abr./jun. 2016.
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://www.coffeescience.ufla.br/index.php/Coffeescience/article/view/1080/pdf_1080
http://www.coffeescience.ufla.br/index.php/Coffeescience/article/downloadSuppFile/1080/1397
http://www.coffeescience.ufla.br/index.php/Coffeescience/article/downloadSuppFile/1080/1399
http://www.coffeescience.ufla.br/index.php/Coffeescience/article/downloadSuppFile/1080/1400
http://www.coffeescience.ufla.br/index.php/Coffeescience/article/downloadSuppFile/1080/1426
dc.rights.driver.fl_str_mv Direitos autorais 2016 Coffee Science
Attribution 4.0 International
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Direitos autorais 2016 Coffee Science
Attribution 4.0 International
http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv Coffee Science; v. 11, n. 2 (2016); 234 - 243
Coffee Science; v. 11, n. 2 (2016); 234 - 243
Coffee Science; v. 11, n. 2 (2016); 234 - 243
1984-3909
1809-6875
reponame:Repositório Institucional da UFLA
instname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)
instacron:UFLA
instname_str Universidade Federal de Lavras (UFLA)
instacron_str UFLA
institution UFLA
reponame_str Repositório Institucional da UFLA
collection Repositório Institucional da UFLA
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFLA - Universidade Federal de Lavras (UFLA)
repository.mail.fl_str_mv nivaldo@ufla.br || repositorio.biblioteca@ufla.br
_version_ 1807835229222600704