Análise da mortalidade neonatal entre 1998 e 2017 no estado de Minas Gerais: diferenças regionais, distribuição de leitos e aspectos dos serviços de terapia intensiva

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Isabella Aline
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFLA
Texto Completo: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/46114
Resumo: Despite the decline in the infant mortality rate observed over the last decade in Brazil and worldwide, the neonatal component of this health indicator remains comparatively high, characterizing a serious Public Health problem in the country and in the state of Minas Gerais (MG). Neonatal deaths, those that occur up to 28 days after birth, are considered preventable and are related to inadequate health policies. The present study aimed to analyze the historical series of neonatal mortality between 1998 and 2017 in MG, as well as to understand aspects related to regionalization and neonatal intensive care assistance in the state and in its health macro-regions. An ecological time series study was carried out using secondary data from IBGE, CNES and SIS (SINASC and SIM), and, subsequently, an individual cross-sectional study with the application of a questionnaire to the intensive care units of MG. In the state, neonatal mortality fell from 14.93 ‰ in 1998 to 8.48 ‰ in 2017 (p <0.01). The mean of this rate was 10.75 ‰ with the weight of the neonatal component being higher than that of the late neonatal component (8.45 ‰ and 2.29 ‰, respectively). Throughout the series of studies, the North Triangle macro-region had the lowest neonatal mortality rates and the Northeast the highest. The Centro macro-region, where the capital Belo Horizonte is located, has the largest number of neonatal ICU beds in the state, which remain concentrated in the largest cities. In 2017, the proportion of “neonatal ICU beds by number of live births” in MG (3.3 ‰) met the recommendations of the Brazilian Ministry of Health (Ordinance GM/MS No. 930, 05/10/2012), but there were still four macro-regions with less than ideal proportions (ie, Northeast, East, West and Center-South). The reduction in neonatal mortality in the state over the studied time series was significant, which may be related to the increase in the number of neonatal ICU beds over the years. Aspects related to differences between the components of neonatal mortality (early and late deaths), as well as the importance of factors such as bed distribution, quality of neonatal intensive care units, including characteristics of the service and multidisciplinary team, in the different macro-regions of the state were also discussed.
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The present study aimed to analyze the historical series of neonatal mortality between 1998 and 2017 in MG, as well as to understand aspects related to regionalization and neonatal intensive care assistance in the state and in its health macro-regions. An ecological time series study was carried out using secondary data from IBGE, CNES and SIS (SINASC and SIM), and, subsequently, an individual cross-sectional study with the application of a questionnaire to the intensive care units of MG. In the state, neonatal mortality fell from 14.93 ‰ in 1998 to 8.48 ‰ in 2017 (p <0.01). The mean of this rate was 10.75 ‰ with the weight of the neonatal component being higher than that of the late neonatal component (8.45 ‰ and 2.29 ‰, respectively). Throughout the series of studies, the North Triangle macro-region had the lowest neonatal mortality rates and the Northeast the highest. The Centro macro-region, where the capital Belo Horizonte is located, has the largest number of neonatal ICU beds in the state, which remain concentrated in the largest cities. In 2017, the proportion of “neonatal ICU beds by number of live births” in MG (3.3 ‰) met the recommendations of the Brazilian Ministry of Health (Ordinance GM/MS No. 930, 05/10/2012), but there were still four macro-regions with less than ideal proportions (ie, Northeast, East, West and Center-South). The reduction in neonatal mortality in the state over the studied time series was significant, which may be related to the increase in the number of neonatal ICU beds over the years. Aspects related to differences between the components of neonatal mortality (early and late deaths), as well as the importance of factors such as bed distribution, quality of neonatal intensive care units, including characteristics of the service and multidisciplinary team, in the different macro-regions of the state were also discussed.Apesar do declínio na taxa de mortalidade infantil observada ao longo da última década no Brasil e no mundo, o componente neonatal deste indicador de saúde permanece comparativamente elevado, caracterizando um sério problema de Saúde Pública no país e no estado de Minas Gerais (MG). Mortes neonatais, aquelas que ocorrem até 28 dias após o nascimento, são consideradas evitavéis e se relacionam a políticas de saúde inadequadas. O presente estudo teve como objetivo analisar a série histórica de mortalidade neonatal entre 1998 e 2017 em MG, bem como compreender os aspectos relacionados à regionalização e assistência da terapia intensiva neonatal no estado e em suas macrorregiões de saúde. Realizou-se um estudo ecológico de série temporal utilizando dados secundários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde e do Sistema de Informação em Saúde (Sistema de indormação de nascidos vivos e Sistema de informação sobre mortalidade), e, posteriormente, um estudo transversal individual com a aplicação de um questionário às unidades de terapia intensiva de MG. No estado, a mortalidade neonatal caiu de 14,93‰ em 1998 para 8,48‰ em 2017 (p<0,01). A média desta taxa foi de 10,75‰, sendo o peso do componente neonatal superior ao do componente neonatal tardio (8,45‰ e 2,29‰, respectivamente). Ao longo da série de estudo, a macrorregião do Triangulo do Norte apresentou as menores taxas de mortalidade neonatal e a Nordeste as maiores. A macrorregião Centro, onde se localiza a capital, Belo Horizonte, apresenta o maior número de leitos de UTI neonatal do estado, os quais permanecem concentrados nas maiores cidades. Em 2017, a proporção “leitos de UTI neonatal por número de nascidos vivos” em MG (3,3‰) atendia o preconizado pelo Ministério da Saúde do Brasil (Portaria GM/MS nº 930, 10/05/2012) porém ainda existiam quatro macrroregioes com porporções abaixo do ideal (i.e., Nordeste, Leste, Oeste e Centro-Sul). A redução da mortalidade neonatal no estado ao longo da série temporal estudada foi significativa, podendo ser relacionada ao aumento do número de leitos de UTI neonatal ao longo dos anos. Aspectos relacionados a diferenças entre os componentes da mortalidade neonatal (óbitos precoces e tardios), bem como a importância de fatores como distribuição de leitos, qualidade das unidades de terapia intensiva neonatal, incluindo características do serviço e equipe multiprofissional, nas diferentes macrorregiões do estado foram também discutidos.Universidade Federal de LavrasPrograma de Pós-Graduação em Ciências da SaúdeUFLAbrasilDepartamento de Ciências da SaúdeMati, Vitor Luís TenórioMati, Vitor Luís TenórioGuimarães, Camila Souza de OliveiraSilva, Grazielle Caroline daCarvalho, Isabella Aline2021-02-11T16:41:55Z2021-02-11T16:41:55Z2021-02-112020-12-22info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfCARVALHO, I. A. Análise da mortalidade neonatal entre 1998 e 2017 no estado de Minas Gerais: diferenças regionais, distribuição de leitos e aspectos dos serviços de terapia intensiva. 2020. 86 p. Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2021.http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/46114porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFLAinstname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)instacron:UFLA2023-04-10T12:03:44Zoai:localhost:1/46114Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufla.br/oai/requestnivaldo@ufla.br || repositorio.biblioteca@ufla.bropendoar:2023-04-10T12:03:44Repositório Institucional da UFLA - Universidade Federal de Lavras (UFLA)false
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