A passagem do "eu penso" ao "eu existo" em Jaakko Hintikka e em Jacques Lacan
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFLA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/37899 |
Resumo: | The passage from "I think" to "I exist" in Jaakko Hintikka and in Jacques Lacan. Although Lacan validates the cogito in the act of enunciation, the interest that he deposits in it is far from the existential auto-verifiability of the proposition "I exist" as sustained by Jaako Hintikka. Even if both of them assume the need of referring the act of representation to something beyond the level of representation (the performative qualification of the cogito), while the philosopher concentrates the power of the Cartesian argument om the proposition "I exist" - for we would know to whom this "I" would be refered to -, to the psychoanalyst this is exactly the proposition which is threatened by invalidation and, such knowledge, the one that must be questioned. |
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A passagem do "eu penso" ao "eu existo" em Jaakko Hintikka e em Jacques LacanLacanDescartesHintikkaSujeitoSubjectThe passage from "I think" to "I exist" in Jaakko Hintikka and in Jacques Lacan. Although Lacan validates the cogito in the act of enunciation, the interest that he deposits in it is far from the existential auto-verifiability of the proposition "I exist" as sustained by Jaako Hintikka. Even if both of them assume the need of referring the act of representation to something beyond the level of representation (the performative qualification of the cogito), while the philosopher concentrates the power of the Cartesian argument om the proposition "I exist" - for we would know to whom this "I" would be refered to -, to the psychoanalyst this is exactly the proposition which is threatened by invalidation and, such knowledge, the one that must be questioned.Apesar de validar o cogito no ato da enunciação, o interesse que Lacan nele deposita se distancia da autoverificabilidade existencial da proposição "eu existo", tal como defendida por Jaako Hintikka. Embora ambos os autores assumam a necessidade de remeter o ato da representação a algo além do nível da representação (a qualificação performativa do cogito), se, para o primeiro, a força do argumento cartesiano concentra-se na proposição "eu existo", na medida que saberíamos a quem este "eu" encontrar-se-ia referido, para o psicanalista, essa é justamente a proposição ameaçada de invalidação e, tal saber, aquele que deve ser questionado.Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ2019-11-29T11:41:32Z2019-11-29T11:41:32Z2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfSALES, L. S. A passagem do "eu penso" ao "eu existo" em Jaakko Hintikka e em Jacques Lacan. Ágora, Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, p. 23-33, jan./jun. 2010.http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/37899Ágora: Estudos em Teoria Psicanalíticareponame:Repositório Institucional da UFLAinstname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)instacron:UFLAhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessSales, Léa Silveirapor2023-04-25T17:22:26Zoai:localhost:1/37899Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufla.br/oai/requestnivaldo@ufla.br || repositorio.biblioteca@ufla.bropendoar:2023-04-25T17:22:26Repositório Institucional da UFLA - Universidade Federal de Lavras (UFLA)false |
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