AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À FERRUGEM ALARANJADA EM GENÓTIPOS DE CAFÉ ARÁBICA

• Autor(a) principal: Renata Tiemi Nomada
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFLA
• Texto Completo: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/44976; http://sip.prg.ufla.br/arquivos/php/bibliotecas/repositorio/download_documento/20201_201520251

O Brasil tem o maior programa de melhoramento genético de cafeeiro do mundo, e um dos principais focos de pesquisa é resistência a doença. A ferrugem do cafeeiro é a principal doença da cultura, ocasionando perdas de até 50 na produção das lavouras. Seu controle químico é oneroso, o que enfatiza a importância de trabalhos visando resistência a ferrugem e estudos do mecanismo de defesa dos cafeeiros contra o seu ataque. Neste trabalho objetivouse identificar genótipos superiores de Coffea arabica que possam apresentar resistência à ferrugem alaranjada do cafeeiro (Hemileia vastatrix). Os genótipos avaliados foram inoculados com o patógeno para as análises de severidade da doença e produção de fenóis solúveis e lignina nas folhas. Na análise de severidade, foi utilizada uma escala diagramática para a atribuição de uma nota visual variando de 0 a 6 para severidade da doença nas folhas selecionadas dos 31 genótipos avaliados, em sua face abaxial, através da porcentagem de área foliar infectada. Para as análises bioquímicas foi realizada a quantificação de compostos fenólicos solúveis e lignina solúvel de 25 genótipos inoculados e não inoculados com o patógeno. O delineamento do trabalho foi em blocos completos casualizados, e os dados foram analisados no software Sisvar e agrupados pelo teste de Scott-Knott a 5 de probabilidade. Na avaliação de severidade, os genótipobem lá s 10x16-5, 41xSI-1 e 11x12-1 não apresentaram manifestação da ferrugem, enquanto os genótipos 10x16-4, 10x16-1, 9x32-2 e 9x32-1 obtiveram as menores porcentagens e 8x32-2, 9x16-1 e 5x29-2 as maiores porcentagens de área foliar lesionada. Na avaliação bioquímica, os genótipos 8x32-5, 8x32-3, 10x16-1, 5x8-1 e 9x32-2 apresentaram os menores teores de fenóis solúveis totais, diferindo entre os demais estatisticamente, e na quantificação da produção de lignina, os genótipos 5x8-1, 8x32-5, 10x16-1, 11xCatucaí-1 e 12xCatiguá-1 tiveram maiores teores do composto após inoculação do patógeno, e 10x42-2 e 41xSI-1 tiveram maiores produções na ausência da ferrugem. Desta forma, concluiu-se que há variabilidade de níveis de resistência entre os genótipos de Coffea arabica avaliados e não há como determinar a interação entre o acúmulo desses compostos e a severidade da ferrugem do cafeeiro.