EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA NA PRODUÇÃO DE COFFEA CANEPHORA

• Autor(a) principal: Fulvio Antas Gibello
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFLA
• Texto Completo: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/44353; http://sip.prg.ufla.br/arquivos/php/bibliotecas/repositorio/download_documento/20192_201320211

A agricultura consiste em uma das atividades que mais geram gases poluentes para atmosfera. Essas emissões geram preocupação à comunidade internacional, no que se refere aos possíveis impactos sobre o clima. Nessa perspectiva, a cadeia produtiva do café também tem buscado sistemas de produção limpos e que gerem mínimos impactos ambientais. Assim, existe a demanda por cafés mais limpos e sustentáveis. Neste sentido, considerando as contribuições que a cadeia produtiva do café tem sobre a economia brasileira e seus impactos sobre as emissões de Gases Efeito Estufa (GEE), este estudo teve como objetivo estimar as emissões de GEE na produção de Coffea canephora (Conilon). Em 2018, foram levantados custos de produção da cafeicultura em 3 municípios produtores de Coffea canephora (CacoalRO, JaguaréES e ItabelaBA). Para a padronização dos dados considerou-se como unidade funcional (UF) de GEE as emissões de CO2e por saca de 60 kg produzida (kgCO2esc), sem considerar o período anterior ao plantio, o período de plantio e o de crescimento da planta até atingir capacidade de produção. Dentre os possíveis impactos ambientais inerentes à cafeicultura, optou-se em avaliar a categoria Potencial de Aquecimento Global consistindo na soma de todos os GEE emitidos (CO2, metano (CH4) e óxido nitroso (N2O)) convertido para o equivalente em kg de CO2 (CO2e) por saca de 60 kg considerando a produção de café em um ano safra. Para tal foi utilizado o Potencial de Aquecimento Global (GWP) por 100 anos segundo os horizontes temporais do Relatório de Avaliação 5 (AR5) do Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC).