Incidência de ocratoxina a em diferentes frações de grãos de café (Coffea arabica L.)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng spa |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFLA |
Texto Completo: | http://www.coffeescience.ufla.br/index.php/Coffeescience/article/view/16 http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/13797 |
Resumo: | A ocorrência de ocratoxina A (OTA) foi estudada em grãos de café (Coffea arabica L.) em diferentes frações e após o processamento via seca e via úmida. Foram analisadas 289 amostras coletadas em 11 municípios do Sul de Minas Gerais. As de frações coletadas foram bóia (35), fruto cereja (4), cereja+verde (11), cereja descascado (18), cereja despolpado (2), mistura (97), frutos secos na planta (4), varrição (106) e verde (12). Das 289 amostras analisadas, em 128 ou seja, 44,29%, não foi detectada a presença de OTA, em 89 amostras, 30,80%, foi detectada a presença de OTA em níveis que variaram de 0,1 a 5,0 μg/Kg de café. Estes resultados demonstram que 75,09% das amostras analisadas estavam dentro dos limites em estudo da Legislação Européia que regulamenta a concentração máxima de OTA em grãos de café em 5,0 μg/Kg. Os tipos de café cereja, cereja despolpado, cereja descascado verde e seco na planta mostram níveis de contaminação de OTA abaixo de 5 μg/Kg em sua grande maioria. As frações misturas, bóia e principalmente a varrição apresentam os maiores índices de contaminação com OTA acima do limite de 5 μg/Kg. Das amostras de café de varrição, em apenas 22,64% das amostras não foi detectada a presença de OTA, na grande maioria 77,36% foi detectada a presença de OTA, sendo que duas amostras apresentaram níveis superiores a 100 μg/Kg de grãos de café. A varrição que já é uma parcela que geralmente dá origem a um café de baixa qualidade, demonstrou no presente estudo, também representar uma maior exposição ao perigo OTA. Com relação ao potencial toxigênico das espécies identificadas ocorrendo em associação com os grãos de café, observou-se na Seção Circumdati a maior freqüência de isolados produtores de OTA, especialmente o fungo Aspergillus ochraceus G. Wilh com 95% dos isolados com OTA positivos. |
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Incidência de ocratoxina a em diferentes frações de grãos de café (Coffea arabica L.)Ochratoxin-A incidence in different coffee (Coffea arabica L.) berry fractionsCafeiculturaCoffea arabicaAspergillusSegurança alimentarA ocorrência de ocratoxina A (OTA) foi estudada em grãos de café (Coffea arabica L.) em diferentes frações e após o processamento via seca e via úmida. Foram analisadas 289 amostras coletadas em 11 municípios do Sul de Minas Gerais. As de frações coletadas foram bóia (35), fruto cereja (4), cereja+verde (11), cereja descascado (18), cereja despolpado (2), mistura (97), frutos secos na planta (4), varrição (106) e verde (12). Das 289 amostras analisadas, em 128 ou seja, 44,29%, não foi detectada a presença de OTA, em 89 amostras, 30,80%, foi detectada a presença de OTA em níveis que variaram de 0,1 a 5,0 μg/Kg de café. Estes resultados demonstram que 75,09% das amostras analisadas estavam dentro dos limites em estudo da Legislação Européia que regulamenta a concentração máxima de OTA em grãos de café em 5,0 μg/Kg. Os tipos de café cereja, cereja despolpado, cereja descascado verde e seco na planta mostram níveis de contaminação de OTA abaixo de 5 μg/Kg em sua grande maioria. As frações misturas, bóia e principalmente a varrição apresentam os maiores índices de contaminação com OTA acima do limite de 5 μg/Kg. Das amostras de café de varrição, em apenas 22,64% das amostras não foi detectada a presença de OTA, na grande maioria 77,36% foi detectada a presença de OTA, sendo que duas amostras apresentaram níveis superiores a 100 μg/Kg de grãos de café. A varrição que já é uma parcela que geralmente dá origem a um café de baixa qualidade, demonstrou no presente estudo, também representar uma maior exposição ao perigo OTA. Com relação ao potencial toxigênico das espécies identificadas ocorrendo em associação com os grãos de café, observou-se na Seção Circumdati a maior freqüência de isolados produtores de OTA, especialmente o fungo Aspergillus ochraceus G. Wilh com 95% dos isolados com OTA positivos.Ochratoxin A (OTA) occurrence was studied in different coffee (Coffea arabica L.) berry types according to the processing method (dry or wet). Two hundred eighty nine coffee samples from 11 locations in the south of Minas Gerais State, Brazil were collected and analyzed. The sample types were overripe (35), cherry (4), cherry + green (11), husked cherry (18), cherry (parchment) (2), mixes ( boia - overripe berries dried on tree (97), varrição - coffee berries swept from ground (106) and green - not mature (12). In 128 samples (44,29%) OTA contamination was not detected but in 89 (30,80%), it was detected from 0,1 to 5,0 μg/kg. This results show that 75,09% of the analyzed samples would be within the limits in study by the European Commission that regulates OTA levels on coffee beans. Most cherry, cherry parchment, husked, green and coco (dried cherry) sample types had OTA contamination level bellow 5 μg/kg but in those from varrição ,only 22,64% were OTA negative, and 77,36% positive, with two samples with levels above 100 μg/kg. The varrição coffee that is already a type which gives low quality coffee beverage, also represents risk for coffee safety due to OTA presence as showed in this study. As for the toxigenic potential of the identified species associated with coffee beans, it was observed a higher frequency of OTA producer isolates at the Circumdati Section, mainly the fungus Aspergillus ochraceus G. Wilh, present in 95% of OTA positive isolates.2007-12-132017-08-01T20:08:19Z2017-08-01T20:08:19Z2017-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://www.coffeescience.ufla.br/index.php/Coffeescience/article/view/16CHALFOUN, S. M; BATISTA, L. R. Incidência de ocratoxina a em diferentes frações de grãos de café (Coffea arabica L.). Coffee Science, Lavras, v. 1, n. 1, p. 28-35, abr./jun. 2006.http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/13797Coffee Science; v. 1, n. 1 (2006); p. 28-35Coffee Science; v. 1, n. 1 (2006); p. 28-35Coffee Science; v. 1, n. 1 (2006); p. 28-351984-39091809-6875reponame:Repositório Institucional da UFLAinstname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)instacron:UFLAporengspahttp://www.coffeescience.ufla.br/index.php/Coffeescience/article/view/16/13http://www.coffeescience.ufla.br/index.php/Coffeescience/article/view/16/71http://www.coffeescience.ufla.br/index.php/Coffeescience/article/view/16/72Attribution 4.0 Internationalhttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/info:eu-repo/semantics/openAccessChalfoun, Sára MariaBatista, Luís RobertoChalfoun, Sára MariaBatista, Luís Roberto2021-03-17T19:42:17Zoai:localhost:1/13797Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufla.br/oai/requestnivaldo@ufla.br || repositorio.biblioteca@ufla.bropendoar:2021-03-17T19:42:17Repositório Institucional da UFLA - Universidade Federal de Lavras (UFLA)false |
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