Aplicação de prostaglandina como rotina no pós-parto de vacas leiteiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Raymundo, Camila de Moraes
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFLA
Texto Completo: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/2291
Resumo: Produção animal
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spelling Aplicação de prostaglandina como rotina no pós-parto de vacas leiteirasBovinos leiteirosCloprostenol sódicoInfecções uterinasDairy cattleSodic cloprostenolUterine infectionsCNPQ_NÃO_INFORMADOProdução animalO objetivo foi avaliar se o uso rotineiro de prostaglandina no pós-parto de vacas leiteiras melhora as proporções de vacas observadas no cio e inseminadas e o aspecto das descargas do aparelho reprodutivo. Para o presente estudo, foram utilizadas vacas primíparas (n=38) e multíparas (n=74) da raça Holandesa e seus cruzamentos. Os animais foram designados aleatoriamente para um dos tratamentos: prostaglandina (PG) ou controle (C) que consistia na aplicação intramuscular de 2 ml de cloprostenol sódico - Sincrosin® (25mg + 100ml veículo q.s.p. - Vallée, Montes Claros, Minas Gerais) ou solução salina entre os dias 26 - 35 e 40 - 49 após o parto. Todas as vacas foram examinadas com vaginoscópio nos dias das duas aplicações para observar o aspeco de descargas do aparelho reprodutivo. O escore de condição corporal (ECC) e o peso (kg) foram mensurados nos dias das aplicações. Após aplicações dos tratamentos, foram registradas até 100 dias após o parto (dpp) as manifestações do cio e inseminações artificiais, além da determinação da prenhez aos 28 d por meio de ultrassonografia. Foram ainda registrados paridade e grupo genético (GG). O delineamento foi inteiramente casualizado (DIC). Foi utilizado o teste de Kruskal-Wallis em cada grupo da variável muco. Para avaliar o tempo até o primeiro cio após o parto foi utilizada a análise de sobrevivência. Para verificar o efeito destas covariáveis no tempo até o cio foi utilizado o modelo de Cox. Para avaliar o efeito do tratamento sobre a proporção de vacas gestantes foi utilizado o teste de qui-quadrado. As análises form feitas através do software computacional R (R D. C. Team, 2008). Animais com muco com rajas de pus, do grupo PG, apresentaram melhora em relação ao grupo C (p<0,10). Para os demais diagnósticos de muco uterino, não houve diferença entre PG e C. Vacas com muco limpo (MUCOS 0 e 1) possuem o mesmo risco de serem observadas no cio em 100 dias para PG ou C. Para vacas diagnosticadas com muco sujo (MUCOS 2, 3 e 4) e tratadas com PG, o risco de serem observadas no cio aos 100 dias foi 71,6% menor em relação às vacas não tratadas (C). O tempo até o cio após o parto foi o mesmo nas demais covariáveis. Não houve diferença entre a proporção de vacas gestantes e não gestantes tratadas com PG ou C. Injeções estratégicas de PG melhoraram o aspecto das descargas do trato reprodutivo na fase inicial, sem, no entanto, aumentar a proporção de vacas sendo observadas em cio até os 100 dpp. O uso rotineiro de prostaglandinas precisa de mais estudos, principalmente em períodos que superiors aos 100 dpp. Em princípio, a melhora no aspecto do muco é um indicativo positivo de seu emprego, nas condições do presente experimento.The objective was to evaluate whether the routine use of prostaglandins in the post-partum of dairy cows improves the proportion of cows observed in heat, inseminated and pregnant, as well as, the appearance of reproductive tract discharges. For this study, crossbred Holstein primiparous (n=38) and multiparous (n=74) cows, were used. Animals were allocated randomly to one of two treatments: prostaglandin (PG) or control (C), which consisted of intramuscular injection of 2 ml cloprostenol - Sincrosin ® (25mg + vehicle qsp 100ml - Vallée, Montes Claros, Minas Gerais) or saline solution between days 26-35 and 40-49 postpartum (dpp). All cows were examined by vaginoscope at PG injection days, to evaluate reproductive tract discharges. Also on PG injection days, body condition score (BCS) and weight (kg) were taken. After treatments were applied, heats observed and artificial inseminations (AI) were recorded up to 100 dpp. Pregnancy was diagnosed at 28 days post AI by ultrasonography. Parity and genetic group (GG) were also recorded. A completely randomized design was used. The Kruskal-Wallis test was used for each group of discharges. Survival analysis was used to assess the interval from partum to first estrus. The Cox model was used to test the effect of all covariates on interval to first estrus. Chi-square was used to analyze the effect of treatment on the proportion of pregnant cows. For all analysis the software R was used (R Development Core Team, 2008). Discharges with only flecks of pus improved with PG compared to C (p <0.10). For the remaining diagnosis there were no differences between PG and C. Cows with clear discharges (0 and 1) had the same risk of being observed in heat within 100 dpp between PG or C. For cows diagnosed with muco-purulent or purulent discharges (2, 3 and 4) and treated with PG, the risk of being observed in heat at 100 dpp was 71.6% lower compared to C cows. The interval from partum to estrus was the same for the other covariates (GG, parity and BCS). There was no difference in the proportion of pregnant cows treated at 100 dpp between PG or C cows. Injections of PGF2α had strategic influence in the treatment of uterine infections in the early stages without, however, provide satisfactory effects on fertility of dairy cows. Routine PG injections improved the aspect of initial uterine discharges, without, however, increasing the proportion of cows observed in heat up to 100 ppd. More studies are necessary, especially into periods beyond 100 dpp. Initially, the improvement in the appearance of the mucous discharge is a positive indicative for PG use, in the present experimental conditions.UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRASDZO - Programa de Pós-graduaçãoUFLABRASILPereira, Marcos NevesFilgueiras, Eduardo PintoGonçalves, Tarcísio de MoraesSouza, José Camisão deCardoso, Rodrigo Carvalho deRaymundo, Camila de Moraes2014-08-06T17:51:40Z2014-08-06T17:51:40Z2014-08-062010-02-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfRAYMUNDO, C. de M. Aplicação de prostaglandina como rotina no pós-parto de vacas leiteiras. 2010. 51 p. 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