Suplementação de vacas a pasto com um blend de óleos essenciais ou monensina
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFLA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/44084 http://sip.prg.ufla.br/arquivos/php/bibliotecas/repositorio/download_documento/20191_201311550 |
Resumo: | Monensina e óleos essenciais podem ser benéficos para vacas em lactação em sistemas de pastejo que adotam uma alta inclusão de concentrado por animal. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de uma mistura de óleos essenciais (capsaicina, carvacrol, eugenol e cinamaldeído. BOE 4 gd), monensina (MON 3 gd) ou controle (CTL) sobre o desempenho lactacional, ingestão de forragem do pasto, digestibilidade aparente de nutrientes no trato total, produção de proteína microbiana e comportamento de ruminação de vacas holandesas pastejando. Após um período de padronização de 14 dias (covariável), 60 vacas (DEL 183 ± 95) foram blocadas de acordo com a ordem de parto e a produção de leite, posteriormente distribuídas a um dos três tratamentos por 28 dias com resposta avaliada na semana quatro do expereimento. Os contrastes pré planejados foram C1) CTL vs. BOE e C2) BOE vs. MON. Os tratamentos foram fornecidos oralmente uma vez por dia. As vacas foram ordenhadas duas vezes ao dia, com o fornecimento de concentrado quatro vezes ao dia (2,7 kg de MSvez. 16 PB, 15 FDN), e de silagem de milho uma vez ao dia (5,54 kg de MSd. 8 PB, 55 FDN), às 230h, 1130h, 1430h e 1700h. Os piquetes de azevém e trevo branco (18 PB, 50 FDN) foram pastejados por 5,4 ± 0,9 hd, com período de ocupação médio de 4 dias. A altura de entrada e saída dos animais da pastagem foi de 13 ± 3 cm e 9,6 ± 3,2 cm respectivamente. As vacas receberam o marcador óxido de cromo (Cr2O3) oralmente do dia 14 ao dia 28 do experimento, para estimar a produção fecal. Amostras da forragem do pasto foram obtidas por uma vaca fistulada, permitida pastejar por 50 min após o esvaziamento do rúmen. A FDNi (incubação in situ por 240 h) dos ingredientes da dieta e das fezes foram utilizadas para se estimar a ingestão de forragem do pasto e a digestibilidade aparente de nutrientes no trato total. A coleta spot da urina foi realizada para as analises de alantoina e creatinana, a relação entre essas duas variáveis foi usada como estimativa de produção de proteína microbiana no rúmen. A ruminação foi gravada automaticamente com o uso de colares. Os tratamentos não alteraram o consumo de forragem do pasto (7,2 kgd), produção de leite (36,6 kgd), produção e concentração de sólidos do leite, PV, ECC e o comportamento de ruminação. O BOE diminuiu a ingestão de MO digestível, melhorando a eficiência energética (1,87 vs. 2,05 para C1). A concentração de nitrogênio ureico no leite e no soro foi reduzida pelo BOE (C1). A digestibilidade da FDN foi reduzida para o BOE e a relação alantoinacratinina tendeu a ser reduzida pela MON (C2). A eficiência energética e de síntese de proteína microbiana foram melhoradas para as vacas suplementadas com o BOE. O desempenho lactacional e a ingestão de forragem do pasto não foram alterados pelos tratamentos. |
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Suplementação de vacas a pasto com um blend de óleos essenciais ou monensinaSuplementação de vacas a pasto com um blend de óleos essenciais ou monensinaSupplementation of grazing cows with a blend of essential oils or monensinMonensina e óleos essenciais podem ser benéficos para vacas em lactação em sistemas de pastejo que adotam uma alta inclusão de concentrado por animal. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de uma mistura de óleos essenciais (capsaicina, carvacrol, eugenol e cinamaldeído. BOE 4 gd), monensina (MON 3 gd) ou controle (CTL) sobre o desempenho lactacional, ingestão de forragem do pasto, digestibilidade aparente de nutrientes no trato total, produção de proteína microbiana e comportamento de ruminação de vacas holandesas pastejando. Após um período de padronização de 14 dias (covariável), 60 vacas (DEL 183 ± 95) foram blocadas de acordo com a ordem de parto e a produção de leite, posteriormente distribuídas a um dos três tratamentos por 28 dias com resposta avaliada na semana quatro do expereimento. Os contrastes pré planejados foram C1) CTL vs. BOE e C2) BOE vs. MON. Os tratamentos foram fornecidos oralmente uma vez por dia. As vacas foram ordenhadas duas vezes ao dia, com o fornecimento de concentrado quatro vezes ao dia (2,7 kg de MSvez. 16 PB, 15 FDN), e de silagem de milho uma vez ao dia (5,54 kg de MSd. 8 PB, 55 FDN), às 230h, 1130h, 1430h e 1700h. Os piquetes de azevém e trevo branco (18 PB, 50 FDN) foram pastejados por 5,4 ± 0,9 hd, com período de ocupação médio de 4 dias. A altura de entrada e saída dos animais da pastagem foi de 13 ± 3 cm e 9,6 ± 3,2 cm respectivamente. As vacas receberam o marcador óxido de cromo (Cr2O3) oralmente do dia 14 ao dia 28 do experimento, para estimar a produção fecal. Amostras da forragem do pasto foram obtidas por uma vaca fistulada, permitida pastejar por 50 min após o esvaziamento do rúmen. A FDNi (incubação in situ por 240 h) dos ingredientes da dieta e das fezes foram utilizadas para se estimar a ingestão de forragem do pasto e a digestibilidade aparente de nutrientes no trato total. A coleta spot da urina foi realizada para as analises de alantoina e creatinana, a relação entre essas duas variáveis foi usada como estimativa de produção de proteína microbiana no rúmen. A ruminação foi gravada automaticamente com o uso de colares. Os tratamentos não alteraram o consumo de forragem do pasto (7,2 kgd), produção de leite (36,6 kgd), produção e concentração de sólidos do leite, PV, ECC e o comportamento de ruminação. O BOE diminuiu a ingestão de MO digestível, melhorando a eficiência energética (1,87 vs. 2,05 para C1). A concentração de nitrogênio ureico no leite e no soro foi reduzida pelo BOE (C1). A digestibilidade da FDN foi reduzida para o BOE e a relação alantoinacratinina tendeu a ser reduzida pela MON (C2). A eficiência energética e de síntese de proteína microbiana foram melhoradas para as vacas suplementadas com o BOE. O desempenho lactacional e a ingestão de forragem do pasto não foram alterados pelos tratamentos.Monensin and essential oils can be beneficial to lactating cows on grazing systems adopting high grain feeding. Our objective was to evaluate the effect of a blend of capsaicin, carvacrol, cinnamaldehyde, and eugenol (BEO. 4 g per day) relative to monensin (MON. 3 g per day) or control (CTL) on lactation performance, pasture intake, total tract apparent digestibility, rumen microbial yield, and rumination of grazing Holsteins. After a 14-day standardization period (Covariate), 60 cows (183 ± 95 DIM) were blocked by parity and milk yield and assigned to a treatment for 28 days with response evaluated on week four. Pre-planned contrasts were C1) CTL vs. BEO and C2) BEO vs. MON. Capsules with treatments were given orally once a day. Cows were milked twice daily and locked-fed 5.54 kg per day of corn silage DM (8 CP, 55 NDF) and 2.70 kg of grain DM (16 CP, 15 NDF) at times 02h30, 11h30, 14h30, and 17h00 . Paddocks of ryegrass-white clover (18 CP, 50 NDF) were grazed for 5.4 ± 0.9 h per day, with 4 days of occupation, and pre- and post-grazing heights of 13 ± 3 cm and 9.6 ± 3.2 cm, respectively. Cows were orally dosed from day 14 to 28 with Cr2O3 to estimate fecal production. Pasture was harvested with a rumen fistulated cow allowed to graze for 50 min after ruminal evacuation. The in situ content of iNDF in feeds (240 h) estimated pasture intake and total tract digestibility. The allantoin to creatinine ratio of urine spot samples estimated rumen microbial yield. Rumination was recorded automatically with neck collars. Treatments had no effect on pasture intake (7.2 kg per day), milk yield (36.6 kg per day), solids yield and concentration, BW, BCS, and rumination activity. The BEO reduced digestible organic matter intake and improved energy efficiency (1.87 vs. 2.05 for C1). The concentration of urea N in milk and serum were reduced by BEO (C1). The NDF digestibility was reduced by BEO and the urinary allantoin to creatinine ratio tended to be decreased by MON (C2). The efficiency of microbial protein synthesis and energy efficiency were increased in cows fed BEO. Lactation performance and pasture intake were not affected by treatments.Universidade Federal de LavrasUFLABrasilMarcos Neves PereiraNAO_INFORMADONAO_INFORMADONAO_INFORMADOMarcos Neves PereiraNAO_INFORMADOMárcio André Stefanelli LaraNAO_INFORMADORayana Brito da SilvaNAO_INFORMADONAO_INFORMADONAO_INFORMADONAO_INFORMADONAO_INFORMADOWesley de Rezende Silva2020-11-03T18:35:51Z2020-11-03T18:35:51Z2019-07-012019-06-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisSilva, W. d. R. Suplementação de vacas a pasto com um blend de óleos essenciais ou monensina . 2019. 32 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Zootecnia Bacharelado)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2019.http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/44084http://sip.prg.ufla.br/arquivos/php/bibliotecas/repositorio/download_documento/20191_201311550InglêsengAcesso aos termos da licença em repositorio.ufla.brrepositorio.ufla.brWesley de Rezende Silva e Universidade Federal de LavrasLicença do Repositório Institucional da Universidade Federal de Lavrasinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFLAinstname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)instacron:UFLA2020-11-03T18:35:51Zoai:localhost:1/44084Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufla.br/oai/requestnivaldo@ufla.br || repositorio.biblioteca@ufla.bropendoar:2020-11-03T18:35:51Repositório Institucional da UFLA - Universidade Federal de Lavras (UFLA)false |
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Monensina e óleos essenciais podem ser benéficos para vacas em lactação em sistemas de pastejo que adotam uma alta inclusão de concentrado por animal. O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de uma mistura de óleos essenciais (capsaicina, carvacrol, eugenol e cinamaldeído. BOE 4 gd), monensina (MON 3 gd) ou controle (CTL) sobre o desempenho lactacional, ingestão de forragem do pasto, digestibilidade aparente de nutrientes no trato total, produção de proteína microbiana e comportamento de ruminação de vacas holandesas pastejando. Após um período de padronização de 14 dias (covariável), 60 vacas (DEL 183 ± 95) foram blocadas de acordo com a ordem de parto e a produção de leite, posteriormente distribuídas a um dos três tratamentos por 28 dias com resposta avaliada na semana quatro do expereimento. Os contrastes pré planejados foram C1) CTL vs. BOE e C2) BOE vs. MON. Os tratamentos foram fornecidos oralmente uma vez por dia. As vacas foram ordenhadas duas vezes ao dia, com o fornecimento de concentrado quatro vezes ao dia (2,7 kg de MSvez. 16 PB, 15 FDN), e de silagem de milho uma vez ao dia (5,54 kg de MSd. 8 PB, 55 FDN), às 230h, 1130h, 1430h e 1700h. Os piquetes de azevém e trevo branco (18 PB, 50 FDN) foram pastejados por 5,4 ± 0,9 hd, com período de ocupação médio de 4 dias. A altura de entrada e saída dos animais da pastagem foi de 13 ± 3 cm e 9,6 ± 3,2 cm respectivamente. As vacas receberam o marcador óxido de cromo (Cr2O3) oralmente do dia 14 ao dia 28 do experimento, para estimar a produção fecal. Amostras da forragem do pasto foram obtidas por uma vaca fistulada, permitida pastejar por 50 min após o esvaziamento do rúmen. A FDNi (incubação in situ por 240 h) dos ingredientes da dieta e das fezes foram utilizadas para se estimar a ingestão de forragem do pasto e a digestibilidade aparente de nutrientes no trato total. A coleta spot da urina foi realizada para as analises de alantoina e creatinana, a relação entre essas duas variáveis foi usada como estimativa de produção de proteína microbiana no rúmen. A ruminação foi gravada automaticamente com o uso de colares. Os tratamentos não alteraram o consumo de forragem do pasto (7,2 kgd), produção de leite (36,6 kgd), produção e concentração de sólidos do leite, PV, ECC e o comportamento de ruminação. O BOE diminuiu a ingestão de MO digestível, melhorando a eficiência energética (1,87 vs. 2,05 para C1). A concentração de nitrogênio ureico no leite e no soro foi reduzida pelo BOE (C1). A digestibilidade da FDN foi reduzida para o BOE e a relação alantoinacratinina tendeu a ser reduzida pela MON (C2). A eficiência energética e de síntese de proteína microbiana foram melhoradas para as vacas suplementadas com o BOE. O desempenho lactacional e a ingestão de forragem do pasto não foram alterados pelos tratamentos. |
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