Uso de Chrysoperla externa (Hagen, 1861) no controle de Aphis gossypii Glover, 1877 em Cucumis sativus L. em ambiente protegido

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Marlice Botelho
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFLA
Texto Completo: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/2644
Resumo: Entomologia
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spelling Uso de Chrysoperla externa (Hagen, 1861) no controle de Aphis gossypii Glover, 1877 em Cucumis sativus L. em ambiente protegidoControle biológico aplicadoCrisopídeoCultivo protegidoPulgão do algodoeiroPepinoApplied biological controlLacewingProtected cropCotton aphidCucumberCNPQ_NÃO_INFORMADOEntomologiaObjetivou-se avaliar a eficiência do predador Chrysoperla externa, liberado nas fases de ovo e larva, nos três diferentes ínstares, no controle populacional de Aphis gossypii em pepino cultivado em ambiente protegido. Para a liberação de ovos, foram feitos dois ensaios. No primeiro, houve apenas variação no número de ovos liberados, e no segundo variou-se também a densidade da presa. No primeiro ensaio, foram utilizadas cinco plantas por tratamento, distribuídas em círculo, cada uma infestada com 20 ninfas de A. gossypii de primeiro e segundo ínstares, sendo os ovos liberados em um ponto central entre as cinco plantas, nas densidades de 0 (Controle), 50; 100; 150 e 200 ovos por tratamento, totalizando cinco tratamentos mantidos em bancadas em casa de vegetação. No segundo ensaio, foram liberados ovos nas densidades de zero (Controle), 100 e 200 por tratamento, da mesma forma descrita anteriormente, porém as plantas foram infestadas com 20; 35; 50 e 65 afídeos de primeiro e segundo ínstar, totalizando 12 tratamentos. Para ambos os ensaios, as avaliações iniciaram após 24 horas da liberação e se estenderam por cinco e sete dias, respectivamente. Na liberação de larvas, as plantas foram infestadas com 20 pulgões de primeiro e segundo ínstar. Foram liberadas larvas nas densidades de zero (Controle), uma, cinco e dez larvas por planta, para cada ínstar, totalizando 12 tratamentos. As avaliações iniciaram após 24 horas da liberação e se estenderam por cinco dias. Larvas de C. externa liberadas na fase de ovo na densidade de 50, promoveram uma redução de 100% das ninfas de A. gossypii em um período de até 120 horas da liberação. Nas densidades de 100; 150 e 200 ovos, essa mesma redução foi observada em um período de até 96 horas. No segundo ensaio, constatou-se que o controle da população dos pulgões foi mais rápido quando liberados ovos na densidade de 200 para cada 5 plantas. Foi observada uma redução de mais de 90% das ninfas em um período de até 48 horas. Quando foram liberadas larvas, foi constatado que as de 3o ínstar foram mais eficientes, no tocante à velocidade de consumo das presas, seguramente devido à maior voracidade em relação aos ínstares anteriores. De maneira geral, a liberação de larvas foi mais eficiente que a liberação de ovos, pois quando larvas de primeiro ínstar foram liberadas na proporção 1:10, houve uma redução de 69% no número de pulgões em apenas 48 horas, sendo que na liberação de ovos, esse mesmo resultado foi obtido na proporção de 1:3,25. Conclui-se que larvas de C. externa liberadas no primeiro, segundo e terceiro ínstares, bem como ovos nas densidades de 100 e 200, são eficientes na redução da densidade populacional de A. gossypii em cultivo de pepino em ambiente protegido.This study aimed to evaluate the efficacy of Chrysoperla externa, released in the egg and larval stages, in the three different instars, to control the population of Aphis gossypii, on cucumber cultivated in greenhouse. For releasing eggs, two trials were performed. In the first, there was only variation in the number of eggs released, and in the second, the densities of prey also varied. In the first trial, five plants were used per treatment, disposed in circle, each one infested with 20 2nd and 3rd instar nymphs of A. gossypii, being released eggs in a central area among the five plants in the densities of zero (Control), 50, 100, 150 and 200 eggs per treatment, totaling five treatments kept in stands in greenhouse. In the second trial, eggs were released in the densities of zero (Control), 100 and 200 per treatment, in the same way described before, but the plants were infested with 20, 35, 50 and 65 aphids of 2nd and 3rd instar, totaling 12 treatments. For both trials, the evaluations started 24 hours after release, and lasted for five and seven days, respectively. For larvae release, the plants were infested with 20 2nd and 3rd instar nymphs of A. gossypii. Larvae were released at densities of zero (Control), one, five and ten larvae per plant for each instar, totaling 12 treatments. The evaluations started 24 hours after release and lasted for five days. Larvae of C. externa released in the egg stage at a density of 50, promoted a reduction of 100% of the nymphs of A. gossypii in a period of up to 120 hours after release. At densities of 100, 150 and 200 eggs, the same reduction was observed in a period of up to 96 hours. In the second trial, it was observed that the control of aphids was faster when released at a density of 200 eggs for the five plants. We observed a reduction of over 90% of the nymphs in a period of 48 hours. When larvae were released, it was found that the third instar was more efficient in terms of consumption speed, undoubtedly due to the greater greed in comparison to earlier instars. In general, the release of larvae was more efficient than releasing eggs, because when first instar larvae were released at the proportion 1:10, there was a 69% reduction in the number of aphids in just 48 hours, while releasing eggs, the same result was obtained at a ratio of 1:3.25. We conclude that larvae of C. externa released in the first, second and third instars and eggs in densities of 100 and 200, are effective in reducing the population of A. gossypii in cucumber cultivation in greenhouse.UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRASDEN - Programa de Pós-graduaçãoUFLABRASILCarvalho, César FreireSanta-Cecília, Lenira Viana CostaZacarias, Maurício SérgioSouza, BrígidaCosta, Marlice Botelho2014-08-12T19:26:04Z2014-08-12T19:26:04Z2014-08-122011-02-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfCOSTA, M. B. Uso de Chrysoperla externa (Hagen, 1861) no controle de Aphis gossypii Glover, 1877 em Cucumis sativus L. em ambiente protegido. 2011. 61 p. Dissertação (Mestrado em Agronomia/Entomologia)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2011.http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/2644info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFLAinstname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)instacron:UFLA2014-08-12T19:26:04Zoai:localhost:1/2644Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufla.br/oai/requestnivaldo@ufla.br || repositorio.biblioteca@ufla.bropendoar:2014-08-12T19:26:04Repositório Institucional da UFLA - Universidade Federal de Lavras (UFLA)false
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