Estoque de carbono na biomassa radicular e no solo em ecossistema florestal em processo de recuperação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nogueira, Mariana de Oliveira Gonçalves
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFLA
Texto Completo: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/1146
Resumo: Dissertação apresentada à Universidade Federal de Lavras, como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, área de concentração Silvicultura, para a obtenção do título de Mestre.
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spelling Estoque de carbono na biomassa radicular e no solo em ecossistema florestal em processo de recuperaçãoRestauração florestalAlocação de carbonoSistema radicularÁrea degradadaRestoration forestryCarbon allocationRoot systemDegraded areaCNPQ_NÃO_INFORMADODissertação apresentada à Universidade Federal de Lavras, como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal, área de concentração Silvicultura, para a obtenção do título de Mestre.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)SilviculturaO estudo da distribuição e do estoque de carbono em sistemas é importante por indicar a qualidade ambiental de ecossistemas. Além disso, existe recente demanda por pesquisas em ciclagem e alocação de carbono em ecossistemas florestais. Buscou-se avaliar a distribuição do carbono estocado em fragmentos florestais no entorno da UHE de Camargos, MG. Foram avaliados dois fragmentos florestais, sendo um considerado conservado, onde não houve supressão da vegetação e outro em processo de restauração florestal, com prévia supressão da vegetação, sendo utilizado como área de empréstimo para a construção da barragem da UHE, e há vinte anos foi iniciada a restauração florestal, mediante o plantio de mudas. Em cada fragmento florestal foram abertas cinco trincheiras de 0,5 m x 1,0 m, para a coleta de serapilheira, material radicular e solo, nas profundidades de 0 a 10 cm, 10 a 20 cm, 20 a 40 cm, 40 a 60 cm e 60 a 100 cm. Foram coletadas, ainda, amostras de solo para análise de densidade, fertilidade e textura. As amostras foram coletadas, foram determinados os pesos secos e os teores de carbono das amostras e, por fim, determinou-se o estoque de carbono. A biomassa radicular, o teor de carbono radicular e o teor de carbono no solo tenderam a diminuir com aumento da profundidade. A biomassa radicular variou de 5,5 a 31 Mg ha-1 e de 10,5 a 30,9 Mg ha-1, nos fragmentos em restauração e conservado, respectivamente. Os valores de teor de carbono radicular variaram de 30,58% a 43,24%, sendo 36,81% o valor médio. O valor médio de estoque de carbono radicular foi de 8 Mg ha-1, para o fragmento conservado e de 5,6 Mg ha-1, para o fragmento em restauração. A média dos dois fragmentos considerados juntamente foi de 6,79 Mg ha-1. Não houve diferenças entre o estoque de carbono radicular entre os fragmentos. O teor de carbono no solo variou de 3,7% a 0,4%, tendo o fragmento conservado apresentado maiores valores médios do que o fragmento em restauração. O fragmento conservado estocou, em média, mais carbono no solo (24,33 Mg ha-1) do que o fragmento em restauração (19,75 Mg ha-1). Não houve diferença entre o teor e o estoque de carbono da serapilheira entre os fragmentos analisados, apesar de o estoque médio de carbono da serapilheira do fragmento em restauração (5,38 Mg ha-1) ter sido maior do que o do fragmento conservado (3,58 Mg ha-1). Concluiu-se que os vinte anos decorridos da restauração permitiram que o fragmento florestal atingisse valores similares de estoque de carbono radicular do fragmento florestal conservado, entretanto, o mesmo não aconteceu para o estoque de carbono no solo, principalmente devido ao histórico de utilização do solo no fragmento em restauração, durante a construção da barragem e nos anos seguintesThe study of distribution and carbon stock in systems is important for indicating the environmental quality of ecosystems; in addition, there is recent demand on research for cycling and carbon allocation in forest ecosystems. We sought to evaluate the distribution of stored carbon in forest fragments surrounding the HPP Camargos, MG, in Brazil. We evaluated two forest fragments: one considered conserved, where there was no removal of vegetation and another forest fragment in restoration process, where the vegetation was previously suppressed, being used as a borrow area for construction of HPP dam, and twenty years ago was initiated the restoration activities through planting seedlings. In each forest fragment were opened five trenches of 0.5 m x 1.0 m, which were collected: litter, root and soil materials at depths of 0 to10 cm, 10 to 20cm, 20 to 40 cm, 40 to 60 cm and 60 to 100 cm. Were also collected soil samples for analysis of density, fertility and texture. The samples were collected, the dry weight and carbon content were determined and finally, the carbon stock was also determined. As a result, it was found that the root biomass, the roots and soil carbon content tended to decrease with increasing depth. The root biomass varied from 5.5 to 31 Mg ha-1 and 10.5 to 30.9 Mg ha-1 in the fragment in restoration and in conserved fragment, respectively. The values of the carbon content ranged from 30.58 to 43.24% and the average value was 36.81%. Relative to the mean stock of root carbon, the values were 8 Mg ha-1 for the conserved fragment and 5.6 Mg ha-1 for the fragment in restoration. The average of the both fragments taken together was 6.79 Mg ha-1. There was no difference between the root carbon stocks between fragments. The soil carbon content ranged from 3.7% to 0.4%, and conserved fragment showed higher average values than the fragment in restoration. The conserved fragment stocked more carbon in the soil (24.33 Mg ha-1) than the fragment in restoration (19.75 Mg ha-1). There was no difference between the litter carbon content and stock between both fragments analyzed, although the average litter carbon stock in the fragment in restoration (5.38 Mg ha-1) was greater than the conserved fragment (3.58 Mg ha-1). The twenty years after forest restoration allowed the forest fragment in restoration to reach similar values of conserved fragment carbon stock. However, the same was not true to the soil carbon stock, mainly due to fragment restoration’s historical land use during the construction of the dam and thereafterUNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRASDCF - Programa de Pós-graduaçãoUFLABRASILSilva, Carlos AlbertoBotelho, Soraya AlvarengaNogueira, Mariana de Oliveira Gonçalves2013-09-25T11:37:55Z2013-09-25T11:37:55Z201320132013-02-26info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfNOGUEIRA, M. de O. G. Estoque de carbono na biomassa radicular e no solo em ecossistema florestal em processo de recuperação. 2013. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2013.http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/1146info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFLAinstname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)instacron:UFLA2013-09-25T11:38:47Zoai:localhost:1/1146Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufla.br/oai/requestnivaldo@ufla.br || repositorio.biblioteca@ufla.bropendoar:2013-09-25T11:38:47Repositório Institucional da UFLA - Universidade Federal de Lavras (UFLA)false
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