Uso de Chrysoperla externa (Hagen, 1861) para o controle de Macrosiphum euphorbiae (Thomas, 1878) em cultivo protegido de roseira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFLA |
Texto Completo: | http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/847 |
Resumo: | Dissertação apresentada à Universidade Federal de Lavras, como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, área de concentração em Entomologia Agrícola, para a obtenção do título de Mestre. |
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Uso de Chrysoperla externa (Hagen, 1861) para o controle de Macrosiphum euphorbiae (Thomas, 1878) em cultivo protegido de roseiraControle biológicoChrysopidaeRosa spCultivo protegidoCrisopídeoBiological controlGreenhouseLacewingCNPQ_NÃO_INFORMADODissertação apresentada à Universidade Federal de Lavras, como parte das exigências do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, área de concentração em Entomologia Agrícola, para a obtenção do título de Mestre.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Entomologia AgrícolaA roseira é um dos principais produtos ornamentais cultivados no Brasil e Minas Gerais é o terceiro estado produtor. Entre os pulgões de importância econômica para esta cultura destaca-se Macrosiphum euphorbiae que tem Chrysoperla externa como um importante predador, apresentando grande potencial para ser utilizado em programas de controle biológico. Com este trabalho objetivou-se avaliar a eficiência de C. externa no controle de M. euphorbiae em cultivo de roseira em ambiente protegido. Na primeira etapa estudou-se a resposta funcional de C. externa sobre M. euphorbiae. Plantas de roseira foram infestadas com pulgões nas densidades de 5, 10, 20, 40, 80 e 160 indivíduos e liberada uma larva de C. externa, no início do terceiro instar, por planta visando a estimar o número de afídeos consumidos. Na segunda etapa foram utilizadas três proporções predador: presa (1:10, 1:20 e 1:40) e infestações de 40, 80, 120 e 160 pulgões por planta e estimou-se o consumo das larvas de C. externa a cada 24 horas durante quatro dias. A terceira etapa consistiu de um teste de frequência de liberação de larvas de C. externa envolvendo quatro densidades do afídeo (40, 80, 120 e 160) por planta. Foram liberadas larvas de terceiro instar na proporção predador: presa de 1:10, aproximadamente a cada sete dias durante um mês. Para o primeiro teste foi constatado um aumento no consumo com o aumento na densidade da presa, atingindo uma assíntota acima da densidade de 80 pulgões por planta. O maior consumo ocorreu nas primeiras 24 horas após a liberação do predador. A resposta funcional para o terceiro instar foi do Tipo III, para as avaliações efetuadas 24, 48, 72 e 96 horas após a liberação. No segundo teste a maior porcentagem de consumo diário, para as proporções 1:10, 1:20 e 1:40, ocorreu nas primeiras 24 horas após a liberação das larvas, havendo uma diminuição após o primeiro dia. Nesse período, o maior consumo foi verificado na menor proporção testada (1:10). No terceiro teste, verificaram-se maiores densidades do afídeo nas plantas sem liberação do crisopídeo em relação àquelas onde foram feitas liberações. No entanto, diferenças significativas entre a testemunha e as plantas onde foram feitas liberações só foram constatadas após o 9° dia de avaliação. As médias de afídeos nas plantas nas quais foram liberadas larvas de C. externa foram de 152,3; 162,9; 164,1; 160,3 para infestações iniciais de 40, 80, 120 e 160 afídeos, respectivamente, com porcentagens médias de redução da praga de 53,3; 69,6; 74,4 e 70,9% afídeos por planta durante os 31 dias de avaliação, respectivamente. O crisopídeo é eficiente no controle de M. euphorbiae, sendo esta eficiência dependente da densidade da presa, proporção predador: presa e frequência de liberação do predador.The rose is one of the most important ornamental products in Brazil; Minas Gerais has the third largest production in the country. Among the aphids of economical importance for this crop it is highlighted the Macrosiphum euphorbiae, which has the Chrysoperla externa as one of its top predators and has a great potential to be used in biological control programs. The objective of this work at the green house was to assess the efficiency of the C. externa in the control of the M. euphorbiae in the rose crop. In the first stage, it was studied the functional response of C. externa in M. euphorbiae. For that, the plants were infested with aphids in densities of 5, 10, 20, 40, 80 and 120, and then, it was released a beginner third instar larvae per plant, and established the number of aphids consumed. In the second stage, there were utilized three proportions predators-prey (1:10, 1:20 and 1:40) and infestations rates of 40, 80 and 160 aphids per plant. The consumption per C. externa larvae was measured every 24 hours during 4 days. The third stage was a frequency test of releasing C. externa larvae with 4 densities of the aphid (40, 80, 120 and 160) per plant. Approximately every 7 days there were released third instar larvae in 1:10 proportion predator: prey. In the first test, it was observed an increase in the larvae consumption rate with the increase of the prey density, reaching an asymptote above of 80 aphids per plant. The highest consumption rate was observed in the first 24 hours after the third instar larvae release; the functional response for the third instar larvae was of Type III, during the reviews executed 24, 48, 72 and 96 hours after predator release. In the second test the highest percentage of daily consumption (average of the proportions 1:10, 1:20 and 1:40) were observed in the first 24 hours after the larvae release, having an increase after the first day. In that period, the highest consumption was observed in the lowest proportion predator: prey tested (1:10). In the third test, there were observed higher densities of the aphid in the plants without application (without lacewing release), than in those plants with C. externa larvae. Nevertheless, there were not significant differences between witness plants and plants with application, the differences were only observed after the 9° evaluation day. The aphid average rate in the plants where lacewing larvae were released was 152.3; 162.9; 164.1; 160.3 for the initial infestations of 40, 80, 120 and 160 respectively. The reduction average percentages of the pest during the 31 evaluation days were 53.3; 69.6; 74.4 and 70.9% aphids per plant, respectively. The lacewing shows an efficient control of M. euphorbiae, being this dependent on prey density, the predator: prey proportion and the release frequency.UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRASDEN - Programa de Pós-graduaçãoUFLABRASILSouza, BrígidaSilveira, Luís Cláudio PaternoCosta, Renildo Ismael FélixResende, André Luís SantosEspinoza, Sérgio Gamboa2013-07-31T14:24:01Z2013-07-31T14:24:01Z201320132013-03-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfESPINOZA, S. G. Uso de Chrysoperla externa (Hagen, 1861) para o controle de Macrosiphum euphorbiae (Thomas, 1878) em cultivo protegido de roseira. 2013. 103 p. Dissertação (Mestrado em Entomologia Agrícola)-Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2013.http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/847info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFLAinstname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)instacron:UFLA2023-05-08T19:15:45Zoai:localhost:1/847Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufla.br/oai/requestnivaldo@ufla.br || repositorio.biblioteca@ufla.bropendoar:2023-05-08T19:15:45Repositório Institucional da UFLA - Universidade Federal de Lavras (UFLA)false |
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