Análise fisiológica de embriões de Inga vera Willd. Subsp. affinis (DC.) T. D. Pennington armazenados em meio osmótico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vilela, Larissa Carvalho
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFLA
Texto Completo: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/29111
Resumo: Among the peculiarities of seeds, the recalcitrance can be understood as a characteristic that makes the seed can not be stored and can not lose its water content without loss of viability. This phenomenon, which has not yet been studied mainly in forest seeds due to the large number of species and the different shing ways of reducing recalcitrance or at least prolonging the storage of these seeds. In addition, it is known that desiccation tolerance is controlled by several genes, which may or may notlevels of recalcitrance among them, deserves to be deepened and arouses interest for studies that aim at establi be expressed, in different parts of the plant. In this way, the objective of this work was to store Inga vera seeds, which have a recalcitrant behavior, in three different conditions, being cold chamber and polyethylene glycol in potentials -1.6 MPa and -2.4 MPa. In addition, the pollen grains of the species were counted, classified for desiccation tolerance and evaluated for the presence of pollenkit and starch. The osmotic storage controls the mobilization of water inside the seeds, so that their metabolism is reduced and the consumption of their reserves decelerated. The study was conducted at the Forest Seeds Laboratory located at Federal University of Lavras – UFLA, with Inga vera embryos collected in Lavras - MG and RibeirãoVermelho - MG. It was possible to conclude that Inga vera embryos can be successfully stored in polyethylene glycol solution at -1.6 MPa potential for up to 140 days without any decrease in their germinative percentage. The Inga vera seeds were classified as amylaceous, with results consistent between reduction of germination and reduction in the contents of reserves. The pollen grains of the species were classified as orthodox and without pollenkit. Thus, it is observed that the species Inga vera presents genes of desiccation tolerance, being these expressed in the pollen grains, but not in the seeds, being able to be related to the time of dispersion of these structures, suggesting that further studies should be carried out in order to understand the stimuli that may induce the seeds expressing such genes and seed can be dried and stored for even longer periods.
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In addition, it is known that desiccation tolerance is controlled by several genes, which may or may notlevels of recalcitrance among them, deserves to be deepened and arouses interest for studies that aim at establi be expressed, in different parts of the plant. In this way, the objective of this work was to store Inga vera seeds, which have a recalcitrant behavior, in three different conditions, being cold chamber and polyethylene glycol in potentials -1.6 MPa and -2.4 MPa. In addition, the pollen grains of the species were counted, classified for desiccation tolerance and evaluated for the presence of pollenkit and starch. The osmotic storage controls the mobilization of water inside the seeds, so that their metabolism is reduced and the consumption of their reserves decelerated. The study was conducted at the Forest Seeds Laboratory located at Federal University of Lavras – UFLA, with Inga vera embryos collected in Lavras - MG and RibeirãoVermelho - MG. It was possible to conclude that Inga vera embryos can be successfully stored in polyethylene glycol solution at -1.6 MPa potential for up to 140 days without any decrease in their germinative percentage. The Inga vera seeds were classified as amylaceous, with results consistent between reduction of germination and reduction in the contents of reserves. The pollen grains of the species were classified as orthodox and without pollenkit. Thus, it is observed that the species Inga vera presents genes of desiccation tolerance, being these expressed in the pollen grains, but not in the seeds, being able to be related to the time of dispersion of these structures, suggesting that further studies should be carried out in order to understand the stimuli that may induce the seeds expressing such genes and seed can be dried and stored for even longer periods.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ)Dentre as particularidades de sementes, a recalcitrância pode ser compreendida como uma característica que faz com que a semente não possa ser armazenada e não perca seu conteúdo de água sem que haja prejuízos à sua viabilidade. Essa característica, ainda é pouco conhecida pelo grande número de espécies florestais e diferentes níveis de recalcitrância. Merece ser aprofundada e desperta interesses para estudos que visam estabelecer formas de reduzir a recalcitrância ou ao menos prolongar o armazenamento dessas sementes. Verifica-se que a tolerância à dessecação é controlada por vários genes, que podem ser expressos ou não, em diferentes partes da planta. Dessa forma, objetivou-se com este trabalho armazenar sementes de Inga vera, que apresentam comportamento recalcitrante, em três condições distintas, sendo elas câmara fria e polietileno glicol nos potenciais -1,6 MPa e -2,4MPa, por até 330 dias. Visando compreender a tolerância à dessecação entre diferentes partes da planta, os grãos de pólen da espécie foram contabilizados, classificados quanto à tolerância à dessecação e avaliados quanto à presença de pollenkit e amido. O armazenamento em meio osmótico controla a mobilização de água dentro das sementes, de forma que seu metabolismo seja reduzido e o consumo de suas reservas desacelerado. O estudo foi conduzido no Laboratório de Sementes Florestais da Universidade Federal de Lavras – UFLA, com embriões de Inga vera coletados em matrizes localizadas em Lavras – MG e Ribeirão Vermelho – MG. Foi possível concluir que os embriões de Inga vera podem ser armazenados com sucesso, em solução de polietileno glicol, no potencial de -1,6 MPa, por até 140 dias, sem que haja queda no seu percentual germinativo. As sementes de Inga vera foram classificadas como amiláceas, com resultados condizentes entre queda de germinação e queda no conteúdo de reservas. Os grãos de pólen da espécie foram classificados como ortodoxos e sem presença de pollenkit. Dessa forma, observa-se que a espécie Inga vera apresenta grãos de pólen tolerantes à dessecação e sementes recalcitrantes, podendo este fato estar relacionado à época de dispersão dessas estruturas, sugerindo que estudos posteriores sejam realizados, a fim de se compreender os estímulos que podem vir a induzir que as sementes expressem genes relacionados à tolerância e a semente possa ser seca e armazenada por períodos ainda mais longos.Universidade Federal de LavrasCiências FlorestaisUFLAbrasilDepartamento de Ciências FlorestaisFaria, José Márcio RochaFaria, José Marcio RochaJosé, Anderson CleitonRodrigues Junior, Ailton GonçalvesVilela, Larissa Carvalho2018-04-30T11:25:40Z2018-04-30T11:25:40Z2018-04-272018-03-14info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfVILELA, L. C. Análise fisiológica de embriões de Inga vera Willd. Subsp. affinis (DC.) T. D. Pennington armazenados em meio osmótico. 2018. 63 p. Dissertação (Mestrado em Engenharia Florestal)–Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2018.http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/29111porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFLAinstname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)instacron:UFLA2018-04-30T11:26:31Zoai:localhost:1/29111Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufla.br/oai/requestnivaldo@ufla.br || repositorio.biblioteca@ufla.bropendoar:2018-04-30T11:26:31Repositório Institucional da UFLA - Universidade Federal de Lavras (UFLA)false
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