Métodos de isolamento de inflorescências para melhorar a eficiência das autofecundações em Eucalyptus spp.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sousa, João Edésio de
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFLA
Texto Completo: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/42696
Resumo: Some Eucalyptus breeding programs have recently been trying to self-fertilize pre-selected parents to, at least in part, eliminate the genetic load, fix favorable alleles, and thus, develop semi-inbred lines aiming at highly productive hybrids. However, self-fertilizations have shown a low success rate, mainly due to contamination with foreign pollen. The objective of this work was to evaluate combinations of branch isolation methods to minimize contamination by external pollen in the production of self-fertilized Eucalyptus progenies. For this, seven different treatments were tested, varying the self-pollination methods and the material for isolating the branches (type and thickness of the tissue). The treatments were applied to six E. grandis and E. urophylla mother trees using three replicates (different branches from the same plant) and 100 pollinated buds in each replicate. The mother trees chosen were in the ideal stage of blooming for pollination. Most were already known for presenting tolerance to the generation of progenies by self-fertilization, having undergone previous analyzes based on verification by genotyping with microsatellites. The fruits were harvested and processed, and the seeds of each replicate were sown in 11 pots. Three of the seven treatments for genotyping were selected due to the high cost of self-fertilization verification by microsatellite genotyping. The following parameters were evaluated for each treatment and replicate: (1) number of viable buds 30 days after pollination; (2) number of fruits harvested 180 days after pollination; (3) number of pots with germinated seedlings 30 days after sowing; and (4) number and proportion of seedlings proven to be derived from self-fertilization via microsatellite genotyping. There were no significant differences in the number of viable buds, harvested fruits, and germinated pots between treatments. However, E. urophylla trees showed a higher success rate when compared to E. grandis. Based on genotyping, the success in self-fertilization was only significantly affected by the species and was more favorable in E. urophylla. There was also no significant difference regarding the treatments and classes of mother trees for self-fertilization. Although unexpected, this result represents a significant advance for the company’s semi-inbred line generation program. As no significant difference was detected between treatments, it is possible to implement the treatment with higher operational ease. Therefore, self-fertilization can be carried out in the company following the method that consists of simple cleaning and branch protection before budding, eliminating the need to store pollen, and perform controlled pollination, which highly facilitates the process.
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For this, seven different treatments were tested, varying the self-pollination methods and the material for isolating the branches (type and thickness of the tissue). The treatments were applied to six E. grandis and E. urophylla mother trees using three replicates (different branches from the same plant) and 100 pollinated buds in each replicate. The mother trees chosen were in the ideal stage of blooming for pollination. Most were already known for presenting tolerance to the generation of progenies by self-fertilization, having undergone previous analyzes based on verification by genotyping with microsatellites. The fruits were harvested and processed, and the seeds of each replicate were sown in 11 pots. Three of the seven treatments for genotyping were selected due to the high cost of self-fertilization verification by microsatellite genotyping. The following parameters were evaluated for each treatment and replicate: (1) number of viable buds 30 days after pollination; (2) number of fruits harvested 180 days after pollination; (3) number of pots with germinated seedlings 30 days after sowing; and (4) number and proportion of seedlings proven to be derived from self-fertilization via microsatellite genotyping. There were no significant differences in the number of viable buds, harvested fruits, and germinated pots between treatments. However, E. urophylla trees showed a higher success rate when compared to E. grandis. Based on genotyping, the success in self-fertilization was only significantly affected by the species and was more favorable in E. urophylla. There was also no significant difference regarding the treatments and classes of mother trees for self-fertilization. Although unexpected, this result represents a significant advance for the company’s semi-inbred line generation program. As no significant difference was detected between treatments, it is possible to implement the treatment with higher operational ease. Therefore, self-fertilization can be carried out in the company following the method that consists of simple cleaning and branch protection before budding, eliminating the need to store pollen, and perform controlled pollination, which highly facilitates the process.Recentemente, alguns programas de melhoramento de Eucalyptus, vêm tentando autofecundar genitores pré-selecionados, para eliminar, pelo menos em parte, a carga genética, fixar alelos favoráveis e, assim, desenvolver linhagens semiendogâmicas visando à produção de híbridos de maior produtividade. No entanto, a taxa de sucesso nessas autofecundações não tem sido alta, em especial, por contaminações com pólen externo. Conduziu-se este trabalho, com o objetivo de avaliar combinações de métodos de isolamento de ramos, visando a minimizar a contaminação por pólen externo, na produção de progênies autofecundadas de Eucalyptus. Para isso, foram testados sete tratamentos diferentes, variando os métodos de autopolinização e o material para isolamento dos ramos (tipo e espessura do tecido). Os tratamentos foram aplicados em seis matrizes de cada uma das espécies E. grandis e E. urophylla, com três repetições (ramos diferentes na mesma matriz) e 100 botões polinizados em cada repetição. Para este trabalho, foram escolhidas árvores matrizes que estavam, naquele momento, com floração no estágio ideal para a polinização. A maior parte dessas matrizes já era conhecida quanto à tolerância à geração de progênies por autofecundação, por terem passado por análises anteriores baseadas em verificação por genotipagem com microssatélites. Os frutos foram colhidos, beneficiados, e as sementes de cada repetição semeadas em 11 tubetes. Em razão do elevado custo da verificação de autofecundação por genotipagem de microssatélites, foram selecionados três dos sete tratamentos para genotipagem. Para cada tratamento e repetição, foram avaliados os seguintes parâmetros: (1) o número de botões vingados 30 dias após as polinizações; (2) o número de frutos colhidos 180 dias após as polinizações; (3) o número de tubetes com mudas germinadas 30 dias após a semeadura; e (4) o número e proporção de mudas, comprovadamente, derivadas de autofecundação via genotipagem por microssatélites. Não houve diferença significativa no número de botões vingados, frutos colhidos e tubetes germinados entre os tratamentos das matrizes avaliadas. Houve diferença significativa para a espécie, sendo que as matrizes de E. urophylla tiveram maior sucesso nas autofecundações quando comparadas à E. grandis. Com base na genotipagem, a taxa de sucesso de autofecundação só foi significativamente afetada pela espécie, sendo também mais favorável em E. urophylla. Em relação aos tratamentos e às classes de matrizes também não houve diferença significativa na taxa de autofecundação. Esse resultado, apesar de inesperado, representa um importante avanço para o programa de geração de linhagens semiendogâmicas da empresa. Como não foi detectada diferença significativa entre os tratamentos, pode-se optar pelo tratamento com maior facilidade operacional. Sendo assim, as autofecundações poderão ser realizadas na empresa, seguindo o método que consiste na simples limpeza e proteção dos ramos, antes da abertura das flores, eliminando-se a necessidade de armazenamento de pólen e da polinização controlada, o que facilita bastante a operacionalidade do processo.Universidade Federal de LavrasPrograma de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de PlantasUFLAbrasilDepartamento de BiologiaNovaes, EvandroTakahashi, Elizabete KeikoGonçalves, Flávia Maria AvelarGrattapaglia, DarioSousa, João Edésio de2020-08-28T18:01:32Z2020-08-28T18:01:32Z2020-08-282020-07-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSOUSA, J. E. de. Métodos de isolamento de inflorescências para melhorar a eficiência das autofecundações em Eucalyptus spp. 2020. 74 p. Dissertação (Mestrado em Genética e Melhoramento de Plantas) – Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2020.http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/42696porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFLAinstname:Universidade Federal de Lavras (UFLA)instacron:UFLA2020-08-28T18:01:33Zoai:localhost:1/42696Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufla.br/oai/requestnivaldo@ufla.br || repositorio.biblioteca@ufla.bropendoar:2020-08-28T18:01:33Repositório Institucional da UFLA - Universidade Federal de Lavras (UFLA)false
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