Produtividade de Brachiaria brizantha (Hochst. ex A. Rich.) Stapf cv. Marandu sob diferentes arranjos estruturais de sistema agrossilvipastoril com eucalipto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Tadário Kamel de
Data de Publicação: 2007
Outros Autores: Macedo,Renato Luiz Grisi, Santos,Ívina Paula Almeida dos, Higashikawa,Emílio Manabu, Venturin,Nelson
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFLA
Texto Completo: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542007000300022
http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/6426
Resumo: O sucesso de sistemas de produção sustentáveis tem como aspecto fundamental a escolha das espécies. O conhecimento da tolerância da Brachiaria brizantha (Hochst. ex A. Rich.) Stapf ao sombreamento e seu desempenho em consórcio com eucalipto implica na recomendação desta forrageira para implantação de sistemas agrossilvipastoris. O objetivo deste trabalho foi avaliar quantitativa e qualitativamente a produtividade de Brachiaria brizantha (Hochst. ex A. Rich.) Stapf cv. Marandu sob diferentes arranjos estruturais de sistema agrossilvipastoril com eucalipto. Realizou-se o plantio de mudas clonais de um híbrido natural de Eucalyptus camaldulensis Dehnh com Eucalyptus urophylla S.T. Blake, em dezembro de 1999, em área de cerrado, no noroeste de Minas Gerais (ParacatuMG, Brasil). Fez-se o plantio em consórcio com arroz no primeiro ano, soja no segundo e em seguida braquiária, semeada em dezembro de 2001. O experimento foi implantado no delineamento blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas foram alocados os arranjos do eucalipto, em linhas duplas: (3 x 3)+10m, (3 x 4)+7 m, (3 x 4)+10 m, (3 x 4)+7+10 m, (3 x 3)+15 m; e linhas simples: 10x3m, e 10x4m. As subparcelas corresponderam às avaliações na linha e na entrelinha de plantio. Foram avaliados o rendimento e aspectos de qualidade da forragem, bem como a densidade de fluxo de fótons fotossinteticamente ativos no sub-bosque, em cada arranjo. Verificou-se que a forragem disponível (matéria natural e matéria seca) foi sempre maior na entrelinha do que na linha de plantio, independente do arranjo. Os variados arranjos do sistema agrossilvipastoril praticamente não provocaram variação no teor de fibras, N e P na forragem. As concentrações de Ca, K e Mn foram maiores na braquiária sob as linhas de plantio do eucalipto e as concentrações de Mg e Zn maiores na entrelinha de plantio.
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