Caracterização físico-química e anatômica de Physalis peruviana L.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Filipe Almendagna
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFLA
Texto Completo: http://repositorio.ufla.br/jspui/handle/1/3093
Resumo: Planta de grande valor nutricional e econômico, que está sendo incorporada aos plantios de pequenos frutos, é a Physalis peruviana L. Essa frutífera está sendo difundida gradativamente no mercado internacional, principalmente por seu sabor e suas características medicinais, o que torna muito atrativa sua comercialização. O ponto de colheita é um fator considerado importante em todo o processo agrícola, sua determinação notadamente em Physalis peruviana permite máximo aproveitamento pós-colheita apresentando melhor qualidade e mínimo de perdas. Além disso, estudos envolvendo a anatomia de órgãos vegetativos tornam-se importantes, do ponto de vista agronômico, fornecendo informações das estruturas anatômicas presentes e assim sendo possível adotar práticas culturais. Os objetivos foram determinar e correlacionar as principais características apresentadas por frutos e sementes de Physalis peruviana, caracterizar quimicamente frutos cultivados em casa de vegetação, identificar o estádio de maturação ideal, estudar as principais fases relacionadas com a produção dos frutos, estimar a sua produtividade na região de Lavras-MG, verificar o tipo de reserva que ocorre em sementes de Physalis peruviana e caracterizar anatomicamente os órgãos vegetativos. Conclui-se que a Physalis peruviana cultivada em casa de vegetação apresenta boas características físico-químicas, possibilitando sua exploração econômica. A Physalis peruviana deve ser colhida quando o cálice estiver no estádio esverdeado e amarelo. Nessas fases os frutos apresentam maiores diâmetros e maiores acúmulos de sólidos solúveis totais. A colheita dos frutos inicia-se 100 dias após o transplantio das mudas. A temperatura influencia na época de colheita dos frutos. O ciclo da cultura da Physalis peruviana, da semeadura até o final da colheita, é de aproximadamente 9 meses. A semente da Physalis peruviana apresenta reserva lipídica. Também foi verificada grande quantidade de tricomas tectores unisseriados e multisseriados no caule e nas folhas. A exposição da planta ao eixo leste-oeste promove maiores espessuras da nervura central e da lâmina foliar. Os estômatos são do tipo anomocítico, encontrando-se limitados à superfície abaxial da folha, sendo, portanto, as folhas classificadas como hipostomáticas.
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Os objetivos foram determinar e correlacionar as principais características apresentadas por frutos e sementes de Physalis peruviana, caracterizar quimicamente frutos cultivados em casa de vegetação, identificar o estádio de maturação ideal, estudar as principais fases relacionadas com a produção dos frutos, estimar a sua produtividade na região de Lavras-MG, verificar o tipo de reserva que ocorre em sementes de Physalis peruviana e caracterizar anatomicamente os órgãos vegetativos. Conclui-se que a Physalis peruviana cultivada em casa de vegetação apresenta boas características físico-químicas, possibilitando sua exploração econômica. A Physalis peruviana deve ser colhida quando o cálice estiver no estádio esverdeado e amarelo. Nessas fases os frutos apresentam maiores diâmetros e maiores acúmulos de sólidos solúveis totais. A colheita dos frutos inicia-se 100 dias após o transplantio das mudas. A temperatura influencia na época de colheita dos frutos. O ciclo da cultura da Physalis peruviana, da semeadura até o final da colheita, é de aproximadamente 9 meses. A semente da Physalis peruviana apresenta reserva lipídica. Também foi verificada grande quantidade de tricomas tectores unisseriados e multisseriados no caule e nas folhas. A exposição da planta ao eixo leste-oeste promove maiores espessuras da nervura central e da lâmina foliar. Os estômatos são do tipo anomocítico, encontrando-se limitados à superfície abaxial da folha, sendo, portanto, as folhas classificadas como hipostomáticas.A fruit of high nutritional value and economic, which is being incorporated into the planting of small fruits is Physalis peruviana L., which is gradually being disseminated in the international market, mainly for its flavor and its medicinal properties, which makes it very attractive for the market and marketing. The sampling point is considered important factor throughout the agricultural process, and determining the best time to harvest the Physalis peruviana. allows maximum use post-harvest featuring better quality and minimal losses. In addition, studies the anatomy of vegetative organs become important, the agronomic point of view, providing information of anatomical structures present and therefore can adopt cultural practices. The objective were to determine and correlate the main features provided by fruits and seeds of Physalis peruviana, chemically characterize fruit grown in the greenhouse, identify the optimal maturation stage for harvesting the fruits, the main study phases related to fruit production, estimating their productivity in the region of Lavras-MG, check the booking type that occurs in seeds of Physalis peruviana anatomically and to characterize the vegetative organs. It is concluded that the Physalis peruviana grown in a greenhouse has good physical and chemical characteristics, enabling their economic exploitation. The Physalis peruviana should be harvested when the cup is green and yellow in the stadium. In these phases the fruits have larger diameters and larger accumulations of total soluble solids. It is possible to produce Physalis peruviana in a greenhouse in Lavras-MG. The fruit harvest starts 100 days after transplanting the seedlings. The temperature influences the harvesting of the fruits. The crop cycle of Physalis peruviana, sowing by the end of the harvest is approximately 9 months. The seeds of Physalis peruviana presents fat stores. They also found large amounts of multiseriate and uniseriate trichomes on the stem and leaves. The exposure of the plant to the eastern and western promotes greater thickness of the midrib and leaf blade. The stomata are of type anomocytic, being limited to the abaxial surface of the sheet, and is therefore classified as hypostomatic.UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRASDAG - Departamento de AgriculturaUFLABRASILSoares, Joyce Dória RodriguesPasqual, MoacirAlvarenga, Ângelo AlbericoPereira, Fabrício JoséCastro, Evaristo Mauro deRamos, José DarlanRodrigues, Filipe Almendagna2014-08-21T19:41:44Z2014-08-21T19:41:44Z2014-08-212011-10-27info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfRODRIGUES, F. A. Caracterização físico-química e anatômica de Physalis peruviana L. 2011. p. 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