Los usos del concepto de blanquitud para una educación antirracista en Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Educação e Emancipação |
Texto Completo: | http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao/article/view/21562 |
Resumo: | O presente artigo tem como intuito defender a relevância do entendimento sobre branquitude como categoria analítica para a efetivação de uma educação antirracista no Brasil. A partir do referencial teórico de(s)colonial, buscamos demonstrar a importância de deslocar as problematizações raciais das vítimas do racismo para as pessoas que usufruem dos privilégios oriundos das hierarquias raciais assim como expor a pretensa superioridade, a qual a universalização colonial pressupõe em seu projeto de racialização dos corpos. Autores e autoras de destaque no campo dos estudos críticos da branquitude, como Cida Bento, Lia Schucman e Lourenço Cardoso, são discutidos. Por fim, analisamos que são bem-vindas abordagens pedagógicas que se proponham a inserir esse debate, principalmente se houver uma perspectiva estrutural que não essencialize as identidades. De tal modo, é possível confrontar as desigualdades entranhadas na sociedade brasileira, rejeitando discursos rasos sobre “diversidade” e, sobretudo, negando a branquitude como norma. |
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Los usos del concepto de blanquitud para una educación antirracista en BrasilThe uses of the concept of whiteness for an anti-racist education in BrazilOs usos do conceito de branquitude para uma educação antirracista no Brasilwhitenessantiracist educationdecolonialityblanquitudeducación antirracistadecolonialidadbranquitudeeducação antirracistadecolonialidadeO presente artigo tem como intuito defender a relevância do entendimento sobre branquitude como categoria analítica para a efetivação de uma educação antirracista no Brasil. A partir do referencial teórico de(s)colonial, buscamos demonstrar a importância de deslocar as problematizações raciais das vítimas do racismo para as pessoas que usufruem dos privilégios oriundos das hierarquias raciais assim como expor a pretensa superioridade, a qual a universalização colonial pressupõe em seu projeto de racialização dos corpos. Autores e autoras de destaque no campo dos estudos críticos da branquitude, como Cida Bento, Lia Schucman e Lourenço Cardoso, são discutidos. Por fim, analisamos que são bem-vindas abordagens pedagógicas que se proponham a inserir esse debate, principalmente se houver uma perspectiva estrutural que não essencialize as identidades. De tal modo, é possível confrontar as desigualdades entranhadas na sociedade brasileira, rejeitando discursos rasos sobre “diversidade” e, sobretudo, negando a branquitude como norma.This article aims to defend the relevance of understanding whiteness as an analytical category for the implementation of an anti-racist education in Brazil. Based on the de(s)colonial theoretical framework, we seek to demonstrate the importance of shifting racial problematizations from victims of racism to people who enjoy privileges arising from racial hierarchies. As well as exposing the alleged superiority, from the colonial universalization, which precedes the racialization of bodies. Outstanding authors in the field of critical whiteness studies, such as Cida Bento, Lia Schucman and Lourenço Cardoso are discussed. Finally, we analyze that pedagogical approaches that propose to insert this debate are welcome, especially if there is a structural perspective that does not essentialize identities. In this way, it is possible to confront the inequalities embedded in Brazilian society, rejecting shallow discourses about “diversity” and, above all, denying whiteness as a norm.Este artículo tiene como objetivo defender la relevancia de comprender la blanquitud como categoría analítica para la implementación de una educación antirracista en Brasil. Con base en el marco teórico descolonial, buscamos demostrar la importancia de trasladar las problematizaciones raciales de las víctimas del racismo a las personas que disfrutan de privilegios derivados de las jerarquías raciales. Así como exponer la supuesta superioridad, desde la universalización colonial, que antecede a la racialización de los cuerpos. Se discuten autores destacados en el campo de los estudios críticos de la blanquitud, como Cida Bento, Lia Schucman y Lourenço Cardoso. Finalmente, analizamos que son bienvenidos los enfoques pedagógicos que propongan insertar este debate, sobre todo si hay una perspectiva estructural que no esencialice las identidades. De esta forma, es posible enfrentar las desigualdades incrustadas en la sociedad brasileña, rechazando los discursos superficiales sobre la “diversidad” y, sobre todo, negando la blanquitud como norma.Universidade Federal do Maranhão2024-03-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao/article/view/2156210.18764/2358-4319v17n1.2024.8Revista Educação e Emancipação; v. 17, n. 1, jan./abr. 2024; 149-1662358-43191677-6097reponame:Revista Educação e Emancipaçãoinstname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA)instacron:UFMAporhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao/article/view/21562/12555Copyright (c) 2024 Revista Educação e Emancipaçãohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessGomes, Thais Bonato Soares, Francisco Muenzer 2024-04-09T12:59:24Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/21562Revistahttps://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao/indexPUBhttps://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao/oai||revistaeduc.emancipação@ufma.br2358-43191677-6097opendoar:2024-04-09T12:59:24Revista Educação e Emancipação - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)false |
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