A mulher professora e a sexualidade: representações e práticas no espaço escolar
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Educação e Emancipação |
Texto Completo: | http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/reducacaoemancipacao/article/view/3027 |
Resumo: | Estudo sobre a sexualidade e sua influência na prática educativa da mulher professora no espaço escolar. Tem como objetivo analisar as representações de professoras sobre a sexualidade e a educação sexual, destacando-se como os mecanismos de controle social e os discursos de verdade influenciam o trabalho por elas desenvolvido no fazer docente. No plano teórico, utilizam-se: Foucault (1985; 1989; 1993; 1999; 2000; 2006), com suas análises sobre as relações de poder, saber e dispositivos de verdade, com ênfase na sexualidade humana e, especialmente, na da mulher; e Moscovici (2007), com os dois processos que geram as representações sociais (ancoragem e objetivação), apresentando-se como suporte analítico da sexualidade e da educação sexual na escola. Resgatam-se, na História da Sexualidade, os mecanismos de controle social e os dispositivos de verdade sobre a sexualidade, com ênfase na mulher e, na História da Educação, algumas das formas de exclusão e inserção da mulher no ensino formal, ressaltando-se o seu ingresso na escola como aluna e como professora. Evidencia-se sua articulação com a docência, a escola como mecanismo de controle da sexualidade, especialmente a feminina. Realizam-se entrevistas com sujeitos de duas escolas de São Luís (MA), sendo uma da rede pública e outra confessional, da rede privada de ensino: um especialista da educação, uma coordenadora pedagógica e onze professoras. Apresentam-se as escolas, os sujeitos e suas representações acerca da repressão sexual, da educação sexual e da sexualidade, bem como as influências desta última na prática educativa, decorrentes do tratamento dado às questões relacionadas a sexo e sexualidade em sala de aula, de modo particular, e no espaço escolar, de modo geral. Com isso, relaciona-se a sexualidade à prática educativa de professoras, demonstrando-se a ênfase dada à materialidade biológica nas questões da sexualidade e o “desconhecimento” de um saber científico sobre essa temática e sobre a educação sexual. Reconhecem-se a sexualidade como construção social e cultural, buscando-se a reflexão e a sua contribuição como subsídios para o fomento de outros estudos sobre a temática. |
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