A AMBIGUIDADE COMO LINGUAGEM DA NEGATIVIDADE: Um Estudo Sobre o “Conceito de Ironia” de Soren Kierkegaard
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Húmus |
Texto Completo: | http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/3078 |
Resumo: | Segundo Soren Kierkegaard, a positividade da linguagem (conceituação do fenômeno) constitui atributo pessoal para o estabelecimento de valores. Onde a subjetividade é condição para se dizer o mundo. É assim quando faz história, conceitua os fenômenos e as pessoas a sua volta. O Conceito de Ironia ao se dedicar ao fenômeno Sócrates parte do testemunho de seus contemporâneos (Xenofontes, Platão e Aristófanes) tipificando um movimento dialético (logo uma linguagem) que vai do positivo ao negativo, que ele descreve como útil, poético e irônico. Ao determinar o negativo como o lugar do irônico, o presente trabalho se dedicará a destacar essa relação especificamente no testemunho de Aristófanes sobre Sócrates, logo, na comédia caracterizada pela ambiguidade, assim como apresentar o valor expressamente crítico desse método, seja para a polis grega com Sócrates, seja pela retomada que dele faz Soren Kierkegaard contra a cristandade europeia, representando toda uma cultura. |
id |
UFMA-4_41d8cd40edea5f58eb095e9262a847fa |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/3078 |
network_acronym_str |
UFMA-4 |
network_name_str |
Revista Húmus |
repository_id_str |
|
spelling |
A AMBIGUIDADE COMO LINGUAGEM DA NEGATIVIDADE: Um Estudo Sobre o “Conceito de Ironia” de Soren KierkegaardSegundo Soren Kierkegaard, a positividade da linguagem (conceituação do fenômeno) constitui atributo pessoal para o estabelecimento de valores. Onde a subjetividade é condição para se dizer o mundo. É assim quando faz história, conceitua os fenômenos e as pessoas a sua volta. O Conceito de Ironia ao se dedicar ao fenômeno Sócrates parte do testemunho de seus contemporâneos (Xenofontes, Platão e Aristófanes) tipificando um movimento dialético (logo uma linguagem) que vai do positivo ao negativo, que ele descreve como útil, poético e irônico. Ao determinar o negativo como o lugar do irônico, o presente trabalho se dedicará a destacar essa relação especificamente no testemunho de Aristófanes sobre Sócrates, logo, na comédia caracterizada pela ambiguidade, assim como apresentar o valor expressamente crítico desse método, seja para a polis grega com Sócrates, seja pela retomada que dele faz Soren Kierkegaard contra a cristandade europeia, representando toda uma cultura.Universidade Federal do Maranhão2014-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/3078Revista Húmus; v. 4 n. 12 (2014): Pluralidade e Diferença2236-4358reponame:Revista Húmusinstname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA)instacron:UFMAporhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/3078/1160Copyright (c) 2015 Revista Húmusinfo:eu-repo/semantics/openAccessSantana, DiogoBittencourt, Roberto Nunes2015-01-03T15:11:54Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/3078Revistahttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumusPUBhttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/oai||wellington.amorim@gmail.com2236-43582236-4358opendoar:2024-05-21T19:53:33.069549Revista Húmus - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)true |
dc.title.none.fl_str_mv |
A AMBIGUIDADE COMO LINGUAGEM DA NEGATIVIDADE: Um Estudo Sobre o “Conceito de Ironia” de Soren Kierkegaard |
title |
A AMBIGUIDADE COMO LINGUAGEM DA NEGATIVIDADE: Um Estudo Sobre o “Conceito de Ironia” de Soren Kierkegaard |
spellingShingle |
A AMBIGUIDADE COMO LINGUAGEM DA NEGATIVIDADE: Um Estudo Sobre o “Conceito de Ironia” de Soren Kierkegaard Santana, Diogo |
title_short |
A AMBIGUIDADE COMO LINGUAGEM DA NEGATIVIDADE: Um Estudo Sobre o “Conceito de Ironia” de Soren Kierkegaard |
title_full |
A AMBIGUIDADE COMO LINGUAGEM DA NEGATIVIDADE: Um Estudo Sobre o “Conceito de Ironia” de Soren Kierkegaard |
title_fullStr |
A AMBIGUIDADE COMO LINGUAGEM DA NEGATIVIDADE: Um Estudo Sobre o “Conceito de Ironia” de Soren Kierkegaard |
title_full_unstemmed |
A AMBIGUIDADE COMO LINGUAGEM DA NEGATIVIDADE: Um Estudo Sobre o “Conceito de Ironia” de Soren Kierkegaard |
title_sort |
A AMBIGUIDADE COMO LINGUAGEM DA NEGATIVIDADE: Um Estudo Sobre o “Conceito de Ironia” de Soren Kierkegaard |
author |
Santana, Diogo |
author_facet |
Santana, Diogo Bittencourt, Roberto Nunes |
author_role |
author |
author2 |
Bittencourt, Roberto Nunes |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Santana, Diogo Bittencourt, Roberto Nunes |
description |
Segundo Soren Kierkegaard, a positividade da linguagem (conceituação do fenômeno) constitui atributo pessoal para o estabelecimento de valores. Onde a subjetividade é condição para se dizer o mundo. É assim quando faz história, conceitua os fenômenos e as pessoas a sua volta. O Conceito de Ironia ao se dedicar ao fenômeno Sócrates parte do testemunho de seus contemporâneos (Xenofontes, Platão e Aristófanes) tipificando um movimento dialético (logo uma linguagem) que vai do positivo ao negativo, que ele descreve como útil, poético e irônico. Ao determinar o negativo como o lugar do irônico, o presente trabalho se dedicará a destacar essa relação especificamente no testemunho de Aristófanes sobre Sócrates, logo, na comédia caracterizada pela ambiguidade, assim como apresentar o valor expressamente crítico desse método, seja para a polis grega com Sócrates, seja pela retomada que dele faz Soren Kierkegaard contra a cristandade europeia, representando toda uma cultura. |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-12-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/3078 |
url |
http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/3078 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/3078/1160 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2015 Revista Húmus info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2015 Revista Húmus |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Maranhão |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Maranhão |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Húmus; v. 4 n. 12 (2014): Pluralidade e Diferença 2236-4358 reponame:Revista Húmus instname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA) instacron:UFMA |
instname_str |
Universidade Federal do Maranhão (UFMA) |
instacron_str |
UFMA |
institution |
UFMA |
reponame_str |
Revista Húmus |
collection |
Revista Húmus |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Húmus - Universidade Federal do Maranhão (UFMA) |
repository.mail.fl_str_mv |
||wellington.amorim@gmail.com |
_version_ |
1799874897641472000 |