ABRAÃO, “PAI DA FÉ” E “AMIGO DE DEUS”, COMO PROTÓTIPO DE UMA NOVA EXISTÊNCIA E A FÉ COMO RELAÇÃO ABSOLUTA COM O ABSOLUTO EM KIEERKEGAARD
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Húmus |
Texto Completo: | http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/8571 |
Resumo: | Detendo-se na disposição de Abraão em sacrificar a Deus o seu filho, Isaque, o artigo assinala que o ato de fé instaura uma nova experiência existencial na medida em que, segundo o referencial teórico de Mircea Eliade, consiste na sobreposição dos gestos arquetípicos do homo religiosus e do movimento que reatualiza a história sagrada e alcança o real e o significativo pela relação absoluta com o Absoluto. Dessa forma, o artigo mostra que, convergindo para uma forma de existência que se sobrepõe à instância do geral, a fé, conforme a leitura teológico-filosófica de Kierkegaard, consiste no paradoxo entre paixão infinita da interioridade e a incerteza objetiva em um movimento que envolve uma tensão inaplacável entre existência e transcendência que acena com a necessidade da intrusão do eterno no temporal através da manifestação do Deus-Homem Jesus Cristo na medida em que é este acontecimento que, de acordo com a perspectiva teológico-bíblica, possibilita a realização de um novo ser e de uma nova existência. |
id |
UFMA-4_56e7824c00fd414cec6a81974388cee3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/8571 |
network_acronym_str |
UFMA-4 |
network_name_str |
Revista Húmus |
repository_id_str |
|
spelling |
ABRAÃO, “PAI DA FÉ” E “AMIGO DE DEUS”, COMO PROTÓTIPO DE UMA NOVA EXISTÊNCIA E A FÉ COMO RELAÇÃO ABSOLUTA COM O ABSOLUTO EM KIEERKEGAARDDetendo-se na disposição de Abraão em sacrificar a Deus o seu filho, Isaque, o artigo assinala que o ato de fé instaura uma nova experiência existencial na medida em que, segundo o referencial teórico de Mircea Eliade, consiste na sobreposição dos gestos arquetípicos do homo religiosus e do movimento que reatualiza a história sagrada e alcança o real e o significativo pela relação absoluta com o Absoluto. Dessa forma, o artigo mostra que, convergindo para uma forma de existência que se sobrepõe à instância do geral, a fé, conforme a leitura teológico-filosófica de Kierkegaard, consiste no paradoxo entre paixão infinita da interioridade e a incerteza objetiva em um movimento que envolve uma tensão inaplacável entre existência e transcendência que acena com a necessidade da intrusão do eterno no temporal através da manifestação do Deus-Homem Jesus Cristo na medida em que é este acontecimento que, de acordo com a perspectiva teológico-bíblica, possibilita a realização de um novo ser e de uma nova existência.Universidade Federal do Maranhão2018-12-27info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/8571Revista Húmus; v. 8 n. 24 (2018): Perspectivas do Direito, Filosofia e Desenvolvimento Regional2236-4358reponame:Revista Húmusinstname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA)instacron:UFMAporhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/8571/6494Copyright (c) 2019 Revista Húmusinfo:eu-repo/semantics/openAccessMariano da Rosa, Luiz Carlos2019-05-30T11:30:15Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/8571Revistahttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumusPUBhttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/oai||wellington.amorim@gmail.com2236-43582236-4358opendoar:2024-05-21T19:53:40.142058Revista Húmus - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)true |
dc.title.none.fl_str_mv |
ABRAÃO, “PAI DA FÉ” E “AMIGO DE DEUS”, COMO PROTÓTIPO DE UMA NOVA EXISTÊNCIA E A FÉ COMO RELAÇÃO ABSOLUTA COM O ABSOLUTO EM KIEERKEGAARD |
title |
ABRAÃO, “PAI DA FÉ” E “AMIGO DE DEUS”, COMO PROTÓTIPO DE UMA NOVA EXISTÊNCIA E A FÉ COMO RELAÇÃO ABSOLUTA COM O ABSOLUTO EM KIEERKEGAARD |
spellingShingle |
ABRAÃO, “PAI DA FÉ” E “AMIGO DE DEUS”, COMO PROTÓTIPO DE UMA NOVA EXISTÊNCIA E A FÉ COMO RELAÇÃO ABSOLUTA COM O ABSOLUTO EM KIEERKEGAARD Mariano da Rosa, Luiz Carlos |
title_short |
ABRAÃO, “PAI DA FÉ” E “AMIGO DE DEUS”, COMO PROTÓTIPO DE UMA NOVA EXISTÊNCIA E A FÉ COMO RELAÇÃO ABSOLUTA COM O ABSOLUTO EM KIEERKEGAARD |
title_full |
ABRAÃO, “PAI DA FÉ” E “AMIGO DE DEUS”, COMO PROTÓTIPO DE UMA NOVA EXISTÊNCIA E A FÉ COMO RELAÇÃO ABSOLUTA COM O ABSOLUTO EM KIEERKEGAARD |
title_fullStr |
ABRAÃO, “PAI DA FÉ” E “AMIGO DE DEUS”, COMO PROTÓTIPO DE UMA NOVA EXISTÊNCIA E A FÉ COMO RELAÇÃO ABSOLUTA COM O ABSOLUTO EM KIEERKEGAARD |
title_full_unstemmed |
ABRAÃO, “PAI DA FÉ” E “AMIGO DE DEUS”, COMO PROTÓTIPO DE UMA NOVA EXISTÊNCIA E A FÉ COMO RELAÇÃO ABSOLUTA COM O ABSOLUTO EM KIEERKEGAARD |
title_sort |
ABRAÃO, “PAI DA FÉ” E “AMIGO DE DEUS”, COMO PROTÓTIPO DE UMA NOVA EXISTÊNCIA E A FÉ COMO RELAÇÃO ABSOLUTA COM O ABSOLUTO EM KIEERKEGAARD |
author |
Mariano da Rosa, Luiz Carlos |
author_facet |
Mariano da Rosa, Luiz Carlos |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Mariano da Rosa, Luiz Carlos |
description |
Detendo-se na disposição de Abraão em sacrificar a Deus o seu filho, Isaque, o artigo assinala que o ato de fé instaura uma nova experiência existencial na medida em que, segundo o referencial teórico de Mircea Eliade, consiste na sobreposição dos gestos arquetípicos do homo religiosus e do movimento que reatualiza a história sagrada e alcança o real e o significativo pela relação absoluta com o Absoluto. Dessa forma, o artigo mostra que, convergindo para uma forma de existência que se sobrepõe à instância do geral, a fé, conforme a leitura teológico-filosófica de Kierkegaard, consiste no paradoxo entre paixão infinita da interioridade e a incerteza objetiva em um movimento que envolve uma tensão inaplacável entre existência e transcendência que acena com a necessidade da intrusão do eterno no temporal através da manifestação do Deus-Homem Jesus Cristo na medida em que é este acontecimento que, de acordo com a perspectiva teológico-bíblica, possibilita a realização de um novo ser e de uma nova existência. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-12-27 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/8571 |
url |
http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/8571 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/8571/6494 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Revista Húmus info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Revista Húmus |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Maranhão |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Maranhão |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Húmus; v. 8 n. 24 (2018): Perspectivas do Direito, Filosofia e Desenvolvimento Regional 2236-4358 reponame:Revista Húmus instname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA) instacron:UFMA |
instname_str |
Universidade Federal do Maranhão (UFMA) |
instacron_str |
UFMA |
institution |
UFMA |
reponame_str |
Revista Húmus |
collection |
Revista Húmus |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Húmus - Universidade Federal do Maranhão (UFMA) |
repository.mail.fl_str_mv |
||wellington.amorim@gmail.com |
_version_ |
1799874898046222336 |