A ética aristotélica como caminho que conduz o homem a felicidade plena
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Húmus |
Texto Completo: | http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/1501 |
Resumo: | Este trabalho tem como objetivo demonstrar a importância da ética para o homem, segundo a concepção de Aristóteles. A intenção da ética é conduzir o homem ao Sumo Bem, ou seja, à felicidade (eudaimonia). A ética do Estagirita é nitidamente teleológica, ele interpreta a ação humana segundo as categorias de princípio, meio e fim. Este artigo investigará o que é o bem supremo do homem e analisará a ética aristotélica no plano prático e metafísico. No entanto, ela é classificada por Aristóteles como uma ciência prática e não teórica. Isso implica dizer que está relacionada com a conduta humana, ou seja, com o seu modo de se comportar e agir com os demais. Embora fundamente que a ética é uma ciência da práxis, é perceptível a existência de uma metafísica nela. Esta é definida por Aristóteles como uma busca da felicidade dentro da realidade humana; caso o homem se esforce para atingir essa excelência, isso o tornará uma pessoa virtuosa. Mas o que seria um homem virtuoso para Aristóteles? Segundo o Estagirita, o homem bom e virtuoso é aquele que alia inteligência e força, que utiliza adequadamente sua riqueza para aperfeiçoar seu intelecto. A virtude, ou a excelência moral, resulta do hábito, de sua prática. Quanto mais o ser humano exercitar a virtude, mais virtuoso será. A ética é, portanto, o estudo do comportamento, das ações, das escolhas e dos valores humanos. A ação ética, em Aristóteles, requer um equilíbrio, ou seja, é necessário fazer o uso do meio-termo que objetiva ajudar o homem a agir sempre de maneira equilibrada, evitando, assim, o excesso ou a falta, o que caracterizaria um vício. No livro X da obra Ética a Nicômaco, Aristóteles define a perfeita felicidade como uma atividade contemplativa. Por intermédio da contemplação, a pessoa adquire hábitos que praticados levam a atingir a felicidade. |
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A ética aristotélica como caminho que conduz o homem a felicidade plenaEste trabalho tem como objetivo demonstrar a importância da ética para o homem, segundo a concepção de Aristóteles. A intenção da ética é conduzir o homem ao Sumo Bem, ou seja, à felicidade (eudaimonia). A ética do Estagirita é nitidamente teleológica, ele interpreta a ação humana segundo as categorias de princípio, meio e fim. Este artigo investigará o que é o bem supremo do homem e analisará a ética aristotélica no plano prático e metafísico. No entanto, ela é classificada por Aristóteles como uma ciência prática e não teórica. Isso implica dizer que está relacionada com a conduta humana, ou seja, com o seu modo de se comportar e agir com os demais. Embora fundamente que a ética é uma ciência da práxis, é perceptível a existência de uma metafísica nela. Esta é definida por Aristóteles como uma busca da felicidade dentro da realidade humana; caso o homem se esforce para atingir essa excelência, isso o tornará uma pessoa virtuosa. Mas o que seria um homem virtuoso para Aristóteles? Segundo o Estagirita, o homem bom e virtuoso é aquele que alia inteligência e força, que utiliza adequadamente sua riqueza para aperfeiçoar seu intelecto. A virtude, ou a excelência moral, resulta do hábito, de sua prática. Quanto mais o ser humano exercitar a virtude, mais virtuoso será. A ética é, portanto, o estudo do comportamento, das ações, das escolhas e dos valores humanos. A ação ética, em Aristóteles, requer um equilíbrio, ou seja, é necessário fazer o uso do meio-termo que objetiva ajudar o homem a agir sempre de maneira equilibrada, evitando, assim, o excesso ou a falta, o que caracterizaria um vício. No livro X da obra Ética a Nicômaco, Aristóteles define a perfeita felicidade como uma atividade contemplativa. Por intermédio da contemplação, a pessoa adquire hábitos que praticados levam a atingir a felicidade.Universidade Federal do Maranhão2013-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/1501Revista Húmus; v. 3 n. 7 (2013): Dossiê da segunda semana de Filosofia - UESB-BA/Filosofia Prática: Ética, Estética e Política na construção do humano2236-4358reponame:Revista Húmusinstname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA)instacron:UFMAporhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/1501/1202Copyright (c) 2013 Revista Húmusinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Everton De Jesus2013-08-01T19:15:27Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1501Revistahttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumusPUBhttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/oai||wellington.amorim@gmail.com2236-43582236-4358opendoar:2024-05-21T19:53:25.915329Revista Húmus - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)true |
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