UMA LEITURA DA DIMENSÃO TRIÁDICA DO SELF EM KIERKEGAARD

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Teixeira, Natalia Mendes
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Húmus
Texto Completo: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/6988
Resumo: Uma pessoa nasce humana, mas não nasce com um self. Ela pode tornar-se. Pode vir a ser. Portanto, tornar-se si mesmo é ter um eu, um self. O homem é síntese, mas, para ser um eu, precisa ser uma síntese que se autorrelaciona. Self é uma síntese de infinitude e finitude, de temporalidade e eternidade, de necessidade e possibilidade que se relaciona a si mesma, em prol de tornar-se um si mesmo. Mas tal relação orientada sobre si foi estabelecida por outro, pois o eu é incapaz de atingir por si o equilíbrio e o repouso. Isso só é possível em sua relação com o poder que o pôs. Assim, para Anti-Climacus, o eu possui três dimensões (selfhood): é uma síntese de opostos: finito e infinito, etc.; é autorrelacionável: orienta-se sobre si própria; e se efetiva por meio de uma abertura: não se relaciona apenas consigo, mas com o Absoluto. Considerando o exposto, a metodologia desta proposta é uma releitura da obra The sickness unto death (1849) com o objetivo de compreender a estrutura triádica do self.
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