As implicações estéticas sobre o conhecimento em Nietzsche
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Húmus |
Texto Completo: | http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/1503 |
Resumo: | Este artigo pretende discutir as implicações estéticas sobre o conhecimento, em Nietzsche, na medida em que o filósofo postula, no seu Sobre a verdade e a mentira no sentido extra-moral (1873), a existência de um sujeito artisticamente criador o qual é esquecido, no momento em que o homem, historicamente, assume uma “autoconsciência”, momento em que o potencial metafórico da linguagem é reduzido, progressivamente, ao aspecto moral na produção de conceitos. Segundo Nietzsche, o estabelecimento de uma malha conceitual se justificaria pela tentativa do homem em conquistar uma certa segurança e tranquilidade, mas o que de fato sobressai é o desvelamento de uma fraqueza na qual o homem sente necessidade em estabelecer uma ordem linguística, frente a desconexão reinante no mundo. Serão discutidas, portanto, as relações entre arte e conhecimento, destacando-se a proeminência de alguns expedientes implicados no intelecto na busca pela afirmação de um suposto saber veraz, tais como: dissimulação, fantasia, imaginação e sonho. Elementos estes, analisados sob uma perspectiva estética, os quais subsidiam a reversão e a crítica nietzschiana à concepção substancial sobre a verdade cujos pressupostos estariam ancorados em perspectivas morais. |
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As implicações estéticas sobre o conhecimento em Nietzsche Este artigo pretende discutir as implicações estéticas sobre o conhecimento, em Nietzsche, na medida em que o filósofo postula, no seu Sobre a verdade e a mentira no sentido extra-moral (1873), a existência de um sujeito artisticamente criador o qual é esquecido, no momento em que o homem, historicamente, assume uma “autoconsciência”, momento em que o potencial metafórico da linguagem é reduzido, progressivamente, ao aspecto moral na produção de conceitos. Segundo Nietzsche, o estabelecimento de uma malha conceitual se justificaria pela tentativa do homem em conquistar uma certa segurança e tranquilidade, mas o que de fato sobressai é o desvelamento de uma fraqueza na qual o homem sente necessidade em estabelecer uma ordem linguística, frente a desconexão reinante no mundo. Serão discutidas, portanto, as relações entre arte e conhecimento, destacando-se a proeminência de alguns expedientes implicados no intelecto na busca pela afirmação de um suposto saber veraz, tais como: dissimulação, fantasia, imaginação e sonho. Elementos estes, analisados sob uma perspectiva estética, os quais subsidiam a reversão e a crítica nietzschiana à concepção substancial sobre a verdade cujos pressupostos estariam ancorados em perspectivas morais.Universidade Federal do Maranhão2013-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/1503Revista Húmus; v. 3 n. 7 (2013): Dossiê da segunda semana de Filosofia - UESB-BA/Filosofia Prática: Ética, Estética e Política na construção do humano2236-4358reponame:Revista Húmusinstname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA)instacron:UFMAporhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/1503/1207Copyright (c) 2013 Revista Húmusinfo:eu-repo/semantics/openAccessLobo, Danilo Moraes2013-08-01T19:15:27Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/1503Revistahttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumusPUBhttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/oai||wellington.amorim@gmail.com2236-43582236-4358opendoar:2024-05-21T19:53:26.012772Revista Húmus - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)true |
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