Contingência: A sensibilidade do possível
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Húmus |
Texto Completo: | http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/revistahumus/article/view/1545 |
Resumo: | Há aproximadamente duas décadas assistimos, frequentemente alimentado pelo desejo de oferecer novos paradigmas para as ciências em geral e para as ciências sociais em especial uma discussão sobre a afirmação que “algo é como é, mas, também, poderia ser diferente”. Esta constatação - que pode soar para alguém não familiarizado com o assunto mais do que banal - sintetiza, todavia, o significado do conceito de contingência. A discussão sobre este conceito se sobrepõe cada vez mais aos apaixonados debates sobre o caos determinístico, a ambivalência, a hibridez, a não-causalidade, a nãolinearidade, as turbulências, a estoquástica, a emergência, o acontecimento, a aleatoriedade, o risco etc. Assim o conceito de contingência parece ter força suficiente - com sua larga aceitação entre aqueles que participam nas discussões epistemológicas - para ser considerado a chave para um desfecho paradoxal da crise paradigmática mais recente. Sem poder contribuir para este desfecho queremos neste modesto texto apresentar a contingência, seguindo uma formulação de Robert Musil, como a sensibilidade do possível. |
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