QUANDO ATROFIAR E DESQUALIFICAR SÃO CONDIÇÕES PARA MANUTENÇÃO DA SUBALTERNIDADE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Maria Margarida
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Pesquisa (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal do Maranhão. Online)
Texto Completo: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/13056
Resumo: As reflexões aqui apresentadas compartilham parte da tese defendida, para o concurso de titular da UFG, intitulada o Direito a escolarização e a manutenção da subalternidade, que tomou por objeto de análise a política de educação de jovens e adultos implementada no Brasil, principalmente após a promulgação da Constituição Federal de 1988. Foram acrescidas reflexões resultantes das angústias compartilhadas em outros espaços de diálogo, acompanhando as políticas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Educação Profissional (EP) no Brasil, e que só se intensificaram, após o processo de impeachment com o Golpe de 2016 e os resultados das eleições de 2018. Para a construção deste artigo contamos com a contribuição de depoimentos de ex-alunos da EJA, que expressam o sentido do retorno à escolarização e os desafios por eles vividos; utilizamos a pesquisa bibliográfica relacionada à modalidade EJA integrada a EP e suas experiências específicas em Goiás; analisamos documentos oficiais, tais como leis, pareceres, projetos político-pedagógicos e dados fornecidos pelos órgãos oficiais, tais como Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O referencial teórico gramsciano é que dá o suporte principal às análises do texto. A história da educação nos revela em muitos momentos que o direito a educação não se efetiva, ou se concretiza como uma oferta de acesso precário ao conhecimento e de certificação aligeirada. Para o contexto em que estamos vivendo, é possível constatar que a atrofia da experiência Proeja também pode ser entendida pelo fato deste programa, que se pretendeu constituir em política, representar uma ameaça mesmo que de forma tímida e não massiva, ao projeto de formação para a subalternidade, tão necessário ao sistema capitalista desigual e combinado.Palavras-chave: Educação de jovens e adultos. Escolarização. Subalternidade. Política educacional.WHEN TO DRUNK AND DISQUALIFY ARE CONDITIONS FOR MAINTENANCE OF SUBALTERNITYAbstractThe reflections presented here share part of the thesis defended for the UFG holder contest, entitled The Right to Schooling and the Maintenance of Subalternity, which took as its object of analysis the policy of youth and adult education implemented in Brazil, especially after the promulgation of the Federal Constitution of 1988. Reflections resulting from shared anguish in other spaces of dialogue were added, accompanying the policies of Youth and Adult Education (EJA) and Vocational Education (VE) in Brazil, and which only intensified after the process. impeachment with the 2016 coup and the results of the 2018 elections. For the construction of this article we counted on the contribution of testimonials from EJA alumni, which express the meaning of the return to school and the challenges they experienced; We used the bibliographic research related to the EJA modality integrated to VE (Proeja) and its specific experiences in Goiás; We analyze official documents, such as laws, opinions, political-pedagogical projects and data provided by official bodies, such as Anísio Teixeira National Institute for Educational Studies and Research (Inep) and the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). The Gramscian theoretical framework provides the main support for the analysis of the text. The history of education reveals to us in many moments that the right to education is not effective, or materialized as an offer of precarious access to knowledge and certification. For the context in which we are living, it can be seen that the atrophy of the Proeja experience can also be understood by the fact that this program, which was intended to constitute politics, represents a threat, even if timidly and non-massively, to the training project for subordination, so necessary to the unequal and combined capitalist system.Keywords: Youth and adult education. Schooling. Subalternity. Educational politicy.CUANDO REDUCIR Y DESCALIFICAR SON CONDICIONES DE MANTENIMIENTO DE LA SUBALTERNIDADResumenLas reflexiones presentadas aquí comparten parte de la tesis defendida para el concurso de profesor titular de la UFG, titulado El derecho a la escolarización y el mantenimiento de la subalternidad, que tuvo como objeto de análisis la política de educación de jóvenes y adultos (EJA) implementada en Brasil, especialmente después de la promulgación de la Constitución Federal de 1988. Se agregaron reflexiones resultantes de la angustia compartida en otros espacios de diálogo, acompañando las políticas de Educación de Jóvenes y Adultos (EJA) y Formación Profesional (FP) en Brasil, y que solo se intensificaron después del proceso de juicio político con el Golpe de 2016 y los resultados electorales del 2018. Para la construcción de este artículo contamos con la contribución de testimonios de antiguos alumnos de EJA, que expresan la sensación de regreso a la escuela y los desafíos que experimentaron; Utilizamos la investigación bibliográfica relacionada con la modalidad EJA integrada a la FP (Proeja) y sus experiencias específicas en el estado de Goiás; Analizamos documentos oficiales, como leyes, normativas, proyectos político-pedagógicos y datos proporcionados por organismos oficiales, como el Instituto Nacional de Estudios e Investigación Educativa Anísio Teixeira (Inep) y el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE). El marco teórico gramsciano proporciona el soporte principal para el análisis del texto. La historia de la educación nos revela muchas veces que el derecho a la educación no se realiza o si materializa como una oferta de acceso precario al conocimiento y la certificación. Para el contexto en el que vivimos, se puede ver que la atrofia de la experiencia Proeja también se puede entender por el hecho de que este programa, que pretendía constituir política, representa una amenaza, aunque sea tímidamente y no masivamente, para el proyecto de capacitación para subordinación, tan necesaria para el sistema capitalista desigual y combinado.Palabras clave: Educación de jóvenes y adultos. Escolaridad Subalternidad Política educativa.
id UFMA-5_4208ec16996065d9e675b70e8cd6b7f3
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/13056
network_acronym_str UFMA-5
network_name_str Cadernos de Pesquisa (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal do Maranhão. Online)
repository_id_str
spelling QUANDO ATROFIAR E DESQUALIFICAR SÃO CONDIÇÕES PARA MANUTENÇÃO DA SUBALTERNIDADEEducação de jovens e adultosEscolarizaçãoSubalternidadePolítica educacionalAs reflexões aqui apresentadas compartilham parte da tese defendida, para o concurso de titular da UFG, intitulada o Direito a escolarização e a manutenção da subalternidade, que tomou por objeto de análise a política de educação de jovens e adultos implementada no Brasil, principalmente após a promulgação da Constituição Federal de 1988. Foram acrescidas reflexões resultantes das angústias compartilhadas em outros espaços de diálogo, acompanhando as políticas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Educação Profissional (EP) no Brasil, e que só se intensificaram, após o processo de impeachment com o Golpe de 2016 e os resultados das eleições de 2018. Para a construção deste artigo contamos com a contribuição de depoimentos de ex-alunos da EJA, que expressam o sentido do retorno à escolarização e os desafios por eles vividos; utilizamos a pesquisa bibliográfica relacionada à modalidade EJA integrada a EP e suas experiências específicas em Goiás; analisamos documentos oficiais, tais como leis, pareceres, projetos político-pedagógicos e dados fornecidos pelos órgãos oficiais, tais como Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O referencial teórico gramsciano é que dá o suporte principal às análises do texto. A história da educação nos revela em muitos momentos que o direito a educação não se efetiva, ou se concretiza como uma oferta de acesso precário ao conhecimento e de certificação aligeirada. Para o contexto em que estamos vivendo, é possível constatar que a atrofia da experiência Proeja também pode ser entendida pelo fato deste programa, que se pretendeu constituir em política, representar uma ameaça mesmo que de forma tímida e não massiva, ao projeto de formação para a subalternidade, tão necessário ao sistema capitalista desigual e combinado.Palavras-chave: Educação de jovens e adultos. Escolarização. Subalternidade. Política educacional.WHEN TO DRUNK AND DISQUALIFY ARE CONDITIONS FOR MAINTENANCE OF SUBALTERNITYAbstractThe reflections presented here share part of the thesis defended for the UFG holder contest, entitled The Right to Schooling and the Maintenance of Subalternity, which took as its object of analysis the policy of youth and adult education implemented in Brazil, especially after the promulgation of the Federal Constitution of 1988. Reflections resulting from shared anguish in other spaces of dialogue were added, accompanying the policies of Youth and Adult Education (EJA) and Vocational Education (VE) in Brazil, and which only intensified after the process. impeachment with the 2016 coup and the results of the 2018 elections. For the construction of this article we counted on the contribution of testimonials from EJA alumni, which express the meaning of the return to school and the challenges they experienced; We used the bibliographic research related to the EJA modality integrated to VE (Proeja) and its specific experiences in Goiás; We analyze official documents, such as laws, opinions, political-pedagogical projects and data provided by official bodies, such as Anísio Teixeira National Institute for Educational Studies and Research (Inep) and the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). The Gramscian theoretical framework provides the main support for the analysis of the text. The history of education reveals to us in many moments that the right to education is not effective, or materialized as an offer of precarious access to knowledge and certification. For the context in which we are living, it can be seen that the atrophy of the Proeja experience can also be understood by the fact that this program, which was intended to constitute politics, represents a threat, even if timidly and non-massively, to the training project for subordination, so necessary to the unequal and combined capitalist system.Keywords: Youth and adult education. Schooling. Subalternity. Educational politicy.CUANDO REDUCIR Y DESCALIFICAR SON CONDICIONES DE MANTENIMIENTO DE LA SUBALTERNIDADResumenLas reflexiones presentadas aquí comparten parte de la tesis defendida para el concurso de profesor titular de la UFG, titulado El derecho a la escolarización y el mantenimiento de la subalternidad, que tuvo como objeto de análisis la política de educación de jóvenes y adultos (EJA) implementada en Brasil, especialmente después de la promulgación de la Constitución Federal de 1988. Se agregaron reflexiones resultantes de la angustia compartida en otros espacios de diálogo, acompañando las políticas de Educación de Jóvenes y Adultos (EJA) y Formación Profesional (FP) en Brasil, y que solo se intensificaron después del proceso de juicio político con el Golpe de 2016 y los resultados electorales del 2018. Para la construcción de este artículo contamos con la contribución de testimonios de antiguos alumnos de EJA, que expresan la sensación de regreso a la escuela y los desafíos que experimentaron; Utilizamos la investigación bibliográfica relacionada con la modalidad EJA integrada a la FP (Proeja) y sus experiencias específicas en el estado de Goiás; Analizamos documentos oficiales, como leyes, normativas, proyectos político-pedagógicos y datos proporcionados por organismos oficiales, como el Instituto Nacional de Estudios e Investigación Educativa Anísio Teixeira (Inep) y el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE). El marco teórico gramsciano proporciona el soporte principal para el análisis del texto. La historia de la educación nos revela muchas veces que el derecho a la educación no se realiza o si materializa como una oferta de acceso precario al conocimiento y la certificación. Para el contexto en el que vivimos, se puede ver que la atrofia de la experiencia Proeja también se puede entender por el hecho de que este programa, que pretendía constituir política, representa una amenaza, aunque sea tímidamente y no masivamente, para el proyecto de capacitación para subordinación, tan necesaria para el sistema capitalista desigual y combinado.Palabras clave: Educación de jóvenes y adultos. Escolaridad Subalternidad Política educativa.Universidade Federal do Maranhão2019-12-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/1305610.18764/2178-2229.v26n4p156-168Cadernos de Pesquisa; v. 26, n. 4, out./dez. 2019; 156-1682178-22290102-4175reponame:Cadernos de Pesquisa (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal do Maranhão. Online)instname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA)instacron:UFMAporhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/13056/7102Copyright (c) 2019 Cadernos de Pesquisainfo:eu-repo/semantics/openAccessMachado, Maria Margarida2020-01-13T12:59:48Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/13056Revistahttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisaPUBhttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/oaicadernosdepesquisa@ufma.br||gaepp.ufma96@gmail.com2178-22290102-4175opendoar:2024-05-21T19:54:09.062191Cadernos de Pesquisa (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal do Maranhão. Online) - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)true
dc.title.none.fl_str_mv QUANDO ATROFIAR E DESQUALIFICAR SÃO CONDIÇÕES PARA MANUTENÇÃO DA SUBALTERNIDADE
title QUANDO ATROFIAR E DESQUALIFICAR SÃO CONDIÇÕES PARA MANUTENÇÃO DA SUBALTERNIDADE
spellingShingle QUANDO ATROFIAR E DESQUALIFICAR SÃO CONDIÇÕES PARA MANUTENÇÃO DA SUBALTERNIDADE
Machado, Maria Margarida
Educação de jovens e adultos
Escolarização
Subalternidade
Política educacional
title_short QUANDO ATROFIAR E DESQUALIFICAR SÃO CONDIÇÕES PARA MANUTENÇÃO DA SUBALTERNIDADE
title_full QUANDO ATROFIAR E DESQUALIFICAR SÃO CONDIÇÕES PARA MANUTENÇÃO DA SUBALTERNIDADE
title_fullStr QUANDO ATROFIAR E DESQUALIFICAR SÃO CONDIÇÕES PARA MANUTENÇÃO DA SUBALTERNIDADE
title_full_unstemmed QUANDO ATROFIAR E DESQUALIFICAR SÃO CONDIÇÕES PARA MANUTENÇÃO DA SUBALTERNIDADE
title_sort QUANDO ATROFIAR E DESQUALIFICAR SÃO CONDIÇÕES PARA MANUTENÇÃO DA SUBALTERNIDADE
author Machado, Maria Margarida
author_facet Machado, Maria Margarida
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Machado, Maria Margarida
dc.subject.por.fl_str_mv Educação de jovens e adultos
Escolarização
Subalternidade
Política educacional
topic Educação de jovens e adultos
Escolarização
Subalternidade
Política educacional
description As reflexões aqui apresentadas compartilham parte da tese defendida, para o concurso de titular da UFG, intitulada o Direito a escolarização e a manutenção da subalternidade, que tomou por objeto de análise a política de educação de jovens e adultos implementada no Brasil, principalmente após a promulgação da Constituição Federal de 1988. Foram acrescidas reflexões resultantes das angústias compartilhadas em outros espaços de diálogo, acompanhando as políticas de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Educação Profissional (EP) no Brasil, e que só se intensificaram, após o processo de impeachment com o Golpe de 2016 e os resultados das eleições de 2018. Para a construção deste artigo contamos com a contribuição de depoimentos de ex-alunos da EJA, que expressam o sentido do retorno à escolarização e os desafios por eles vividos; utilizamos a pesquisa bibliográfica relacionada à modalidade EJA integrada a EP e suas experiências específicas em Goiás; analisamos documentos oficiais, tais como leis, pareceres, projetos político-pedagógicos e dados fornecidos pelos órgãos oficiais, tais como Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O referencial teórico gramsciano é que dá o suporte principal às análises do texto. A história da educação nos revela em muitos momentos que o direito a educação não se efetiva, ou se concretiza como uma oferta de acesso precário ao conhecimento e de certificação aligeirada. Para o contexto em que estamos vivendo, é possível constatar que a atrofia da experiência Proeja também pode ser entendida pelo fato deste programa, que se pretendeu constituir em política, representar uma ameaça mesmo que de forma tímida e não massiva, ao projeto de formação para a subalternidade, tão necessário ao sistema capitalista desigual e combinado.Palavras-chave: Educação de jovens e adultos. Escolarização. Subalternidade. Política educacional.WHEN TO DRUNK AND DISQUALIFY ARE CONDITIONS FOR MAINTENANCE OF SUBALTERNITYAbstractThe reflections presented here share part of the thesis defended for the UFG holder contest, entitled The Right to Schooling and the Maintenance of Subalternity, which took as its object of analysis the policy of youth and adult education implemented in Brazil, especially after the promulgation of the Federal Constitution of 1988. Reflections resulting from shared anguish in other spaces of dialogue were added, accompanying the policies of Youth and Adult Education (EJA) and Vocational Education (VE) in Brazil, and which only intensified after the process. impeachment with the 2016 coup and the results of the 2018 elections. For the construction of this article we counted on the contribution of testimonials from EJA alumni, which express the meaning of the return to school and the challenges they experienced; We used the bibliographic research related to the EJA modality integrated to VE (Proeja) and its specific experiences in Goiás; We analyze official documents, such as laws, opinions, political-pedagogical projects and data provided by official bodies, such as Anísio Teixeira National Institute for Educational Studies and Research (Inep) and the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE). The Gramscian theoretical framework provides the main support for the analysis of the text. The history of education reveals to us in many moments that the right to education is not effective, or materialized as an offer of precarious access to knowledge and certification. For the context in which we are living, it can be seen that the atrophy of the Proeja experience can also be understood by the fact that this program, which was intended to constitute politics, represents a threat, even if timidly and non-massively, to the training project for subordination, so necessary to the unequal and combined capitalist system.Keywords: Youth and adult education. Schooling. Subalternity. Educational politicy.CUANDO REDUCIR Y DESCALIFICAR SON CONDICIONES DE MANTENIMIENTO DE LA SUBALTERNIDADResumenLas reflexiones presentadas aquí comparten parte de la tesis defendida para el concurso de profesor titular de la UFG, titulado El derecho a la escolarización y el mantenimiento de la subalternidad, que tuvo como objeto de análisis la política de educación de jóvenes y adultos (EJA) implementada en Brasil, especialmente después de la promulgación de la Constitución Federal de 1988. Se agregaron reflexiones resultantes de la angustia compartida en otros espacios de diálogo, acompañando las políticas de Educación de Jóvenes y Adultos (EJA) y Formación Profesional (FP) en Brasil, y que solo se intensificaron después del proceso de juicio político con el Golpe de 2016 y los resultados electorales del 2018. Para la construcción de este artículo contamos con la contribución de testimonios de antiguos alumnos de EJA, que expresan la sensación de regreso a la escuela y los desafíos que experimentaron; Utilizamos la investigación bibliográfica relacionada con la modalidad EJA integrada a la FP (Proeja) y sus experiencias específicas en el estado de Goiás; Analizamos documentos oficiales, como leyes, normativas, proyectos político-pedagógicos y datos proporcionados por organismos oficiales, como el Instituto Nacional de Estudios e Investigación Educativa Anísio Teixeira (Inep) y el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE). El marco teórico gramsciano proporciona el soporte principal para el análisis del texto. La historia de la educación nos revela muchas veces que el derecho a la educación no se realiza o si materializa como una oferta de acceso precario al conocimiento y la certificación. Para el contexto en el que vivimos, se puede ver que la atrofia de la experiencia Proeja también se puede entender por el hecho de que este programa, que pretendía constituir política, representa una amenaza, aunque sea tímidamente y no masivamente, para el proyecto de capacitación para subordinación, tan necesaria para el sistema capitalista desigual y combinado.Palabras clave: Educación de jóvenes y adultos. Escolaridad Subalternidad Política educativa.
publishDate 2019
dc.date.none.fl_str_mv 2019-12-20
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/13056
10.18764/2178-2229.v26n4p156-168
url http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/13056
identifier_str_mv 10.18764/2178-2229.v26n4p156-168
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/13056/7102
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2019 Cadernos de Pesquisa
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2019 Cadernos de Pesquisa
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Maranhão
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Maranhão
dc.source.none.fl_str_mv Cadernos de Pesquisa; v. 26, n. 4, out./dez. 2019; 156-168
2178-2229
0102-4175
reponame:Cadernos de Pesquisa (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal do Maranhão. Online)
instname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
instacron:UFMA
instname_str Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
instacron_str UFMA
institution UFMA
reponame_str Cadernos de Pesquisa (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal do Maranhão. Online)
collection Cadernos de Pesquisa (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal do Maranhão. Online)
repository.name.fl_str_mv Cadernos de Pesquisa (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal do Maranhão. Online) - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
repository.mail.fl_str_mv cadernosdepesquisa@ufma.br||gaepp.ufma96@gmail.com
_version_ 1799874880498302976