DO COLONIALISMO AO NEOCOLONIALISMO, DO DESCOLONIALISMO À RESISTÊNCIA POR MEIO DE PEDAGOGIAS CRÍTICAS
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Cadernos de Pesquisa (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal do Maranhão. Online) |
Texto Completo: | http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/13505 |
Resumo: | O objetivo deste artigo foi compreender como as pedagogias críticas se configuram como formas de luta e resistência contra “antipedagogias” que destroem as condições materiais do viver dos grupos sociais marginalizados e reproduzem de maneira cíclica as desigualdades e as características do universo colonial ainda hoje. Para isso, foi preciso compreender melhor o que foi o colonialismo e o que dele se conserva no fenômeno chamado atualmente de neocolonialismo. Como referencial teórico, foram interpretados textos de autores como Arendt (2013), Arroyo (2012), Fanon (1968; 2008), Freire (1978; 2000; 2014; 2018), Giroux (2018), Memmi (2007), Safatle (2019a; 2019b), entre outros. O caminho que conduziu ao objetivo foi a hermenêutica como método e o círculo hermenêutico como metodologia. Concluímos que as pedagogias críticas são indispensáveis, visto que é por meio delas que os coletivos marginalizados resistem. As pedagogias críticas, como a de Paulo Freire, buscam construir com os oprimidos um mundo mais justo, no qual crítica e possibilidade, em conjunção com os valores da razão, da liberdade e da igualdade, possam ressignificar os fundamentos sobre os quais a vida é vivida.Palavras-chave: colonialismo; neocolonialismo; pedagogia crítica; Miguel Arroyo; Paulo Freire. FROM COLONIALISM TO NEOCOLONIALISM, FROM DECOLONIALISM TO RESISTANCE THROUGH CRITICAL PEDAGOGIES AbstractThe objective of this article was to understand how critical pedagogies are configured as forms of struggle and resistance against “antipedagogies” that destroy the material conditions of life of marginalized social groups and reproduce in a cyclical way the inequalities and characteristics of the colonial universe today. To that end, it was necessary to better understand what colonialism was and what is preserved of it in the phenomenon currently called neocolonialism. As theoretical foundation, were interpreted texts by authors such as Arendt (2013), Arroyo (2012), Fanon (1968; 2008), Freire (1978; 2000; 2014; 2018), Giroux (2018), Memmi (2007), Safatle (2019a; 2019b), among others. The path that led to the objective was hermeneutics as a method and the hermeneutic circle as a methodology. We conclude that critical pedagogies are indispensable, since it is through them that marginalized collectives resist. Critical pedagogies, such as Paulo Freire's, seek to build a more just world with the oppressed, in which criticism and possibility, in conjunction with the values of reason, freedom and equality, can re-signify the foundations on which life is based.Keywords: colonialism; neocolonialism; critical pedagogy; Miguel Arroyo; Paulo Freire.DEL COLONIALISMO AL NEOCOLONIALISMO, DEL DECOLONIALISMO A LA RESISTENCIA A TRAVÉS DE PEDAGOGÍAS CRÍTICASResumenEl objetivo de este artículo era comprender cómo las pedagogías críticas se configuran como formas de lucha y resistencia contra las "antipedagogías" que destruyen las condiciones materiales de vida de los grupos sociales marginados y reproducen de manera cíclica las desigualdades y características del universo colonial hoy. Para esto, era necesario comprender mejor qué era el colonialismo y qué se conserva de él en el fenómeno actualmente llamado neocolonialismo. Como marco teórico, fueron interpretados textos de autores como Arendt (2013), Arroyo (2012), Fanon (1968; 2008), Freire (1978; 2000; 2014; 2018), Giroux (2018), Memmi (2007), Safatle (2019a; 2019b), entre otros. El camino que condujo al objetivo fue la hermenéutica como método y el círculo hermenéutico como metodología. Concluimos que las pedagogías críticas son indispensables, ya que es a través de ellas que los colectivos marginados resisten. Las pedagogías críticas, como la de Paulo Freire, buscan construir un mundo más justo con los oprimidos, en el que la crítica y la posibilidad, junto con los valores de razón, libertad e igualdad, puedan volver a significar los fundamentos en los que se basa la vida.Palabras clave: colonialismo neocolonialismo; pedagogía crítica; Miguel Arroyo; Paulo Freire. |
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Concluímos que as pedagogias críticas são indispensáveis, visto que é por meio delas que os coletivos marginalizados resistem. As pedagogias críticas, como a de Paulo Freire, buscam construir com os oprimidos um mundo mais justo, no qual crítica e possibilidade, em conjunção com os valores da razão, da liberdade e da igualdade, possam ressignificar os fundamentos sobre os quais a vida é vivida.Palavras-chave: colonialismo; neocolonialismo; pedagogia crítica; Miguel Arroyo; Paulo Freire. FROM COLONIALISM TO NEOCOLONIALISM, FROM DECOLONIALISM TO RESISTANCE THROUGH CRITICAL PEDAGOGIES AbstractThe objective of this article was to understand how critical pedagogies are configured as forms of struggle and resistance against “antipedagogies” that destroy the material conditions of life of marginalized social groups and reproduce in a cyclical way the inequalities and characteristics of the colonial universe today. To that end, it was necessary to better understand what colonialism was and what is preserved of it in the phenomenon currently called neocolonialism. As theoretical foundation, were interpreted texts by authors such as Arendt (2013), Arroyo (2012), Fanon (1968; 2008), Freire (1978; 2000; 2014; 2018), Giroux (2018), Memmi (2007), Safatle (2019a; 2019b), among others. The path that led to the objective was hermeneutics as a method and the hermeneutic circle as a methodology. We conclude that critical pedagogies are indispensable, since it is through them that marginalized collectives resist. 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Como marco teórico, fueron interpretados textos de autores como Arendt (2013), Arroyo (2012), Fanon (1968; 2008), Freire (1978; 2000; 2014; 2018), Giroux (2018), Memmi (2007), Safatle (2019a; 2019b), entre otros. El camino que condujo al objetivo fue la hermenéutica como método y el círculo hermenéutico como metodología. Concluimos que las pedagogías críticas son indispensables, ya que es a través de ellas que los colectivos marginados resisten. 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