UM MENINO FALA DE AFETOS, FALA DA ESCOLA, DOS PROFESSORES, DOS MÉDICOS E DOS PSICÓLOGOS, REFLETIR COM O LIVRO QUANDO TINHA CINCO ANOS EU ME MATEI, DE HOWARD BUTEN

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Catani, Denice Barbara
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Amparo, Patrícia Aparecida do, Cândido, Renata Marcílio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos de Pesquisa (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal do Maranhão. Online)
Texto Completo: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/18278
Resumo: Sabemos que podemos alcançar via obras literárias uma compreensão fecunda das muitas dimensões da vida e dentre elas a educação. Muito já se disse a propósito e tanto há partidários de uma proteção das obras dos possíveis utilitarismos quanto há os que preferem sustentar que as vias de entendimento proporcionadas pela literatura são privilegiadas e não há mal em fazer delas um uso mais ou menos pedagógico. Partilhando da segunda hipótese busca-se mostrar um caso no qual a obra explicita aspectos importantes para nossas reflexões educacionais. A literatura também é um dispositivo de conhecer. Por meio da construção literária, passamos a compreender a percepção das emoções, cheiros, texturas e associações nas lógicas próprias do mundo infantil e até mesmo interrogar os discursos autorizados. Importantes questões nos lembram que no espaço dos pontos de vista sobre o que os adultos fazem em nome de educar, muitas vezes falta levar em conta que entre as lógicas de apreensão da realidade é preciso atentar para as lógicas das crianças. Tentaremos aqui evidenciar um percurso ficcional cuja plausibilidade é simbólica e pedagogicamente aterradora. A análise incide sobre a obra Quando tinha cinco anos eu me matei e identifica pontos fulcrais das relações adultos-crianças, da vida e da cultura escolar e alguns riscos engendrados pelos diagnósticos que recaem sobre crianças e, por vezes, delineiam seus destinos.Palavras-chave: literatura; mundo infantil; educação; fonte literária; educação e ficção.A BOY SPEAKS OF AFFECTS, SPEAKS OF SCHOOL, OF TEACHERS, OF DOCTORS AND OF PSYCHOLOGISTS, REFLECTIONS PROMPTED BY THE BOOK “WHEN I WAS FIVE I KILLED MYSELF” BY  HOWARD BUTENAbstract                                                                                               We know we can, by means of literary works, reach a fertile comprehension of life’s many dimensions – and among them education. A lot have been said about this and there are partisans both who seek to protect literary pieces from possible utilitarianisms and those inclined to sustain that the paths to understanding propitiated by literature are privileged and that there is no harm in making use of them for more or less pedagogical purposes. Sharing the latter hypothesis, we seek to show one case in which a literary piece renders explicit aspects that are important for our educational reflections. Literature is also a device to achieve knowledge. By means of literary construction, we come to understand the perception of emotions, smells, textures and associations in the logics specific to the child’s world and even to interrogate authorised discourses. Important questions remind us that within the space where points of view regarding what adults do in the name of education are elaborated, one often fails to take into account that among the reality- apprehending logics one needs to pay particular attention to the logics of children. Here we will try to render evident a fictional trajectory whose plausibility is both symbolic and pedagogically terrifying. The analysis considers the text When I Was Five I Killed Myself, identifying fulcral points in the adults-children relationship, in life and in school culture and also a few of the risks engendered by the diagnoses imposed on children and that, sometimes, delineate their destinies.Keywords: literature; children’s world; education; literary source; education and fiction. UN NIÑO HABLA DE AFECTOS, HABLA DE LA ESCUELA, MAESTROS, MÉDICOS Y PSICÓLOGOS, REFLEXIONES CON EL LIBRO “CUANDO TENÍA CINCO AÑOS ME MATÉ”, DE HOWARD BUTENResumenSabemos que a través de las obras literarias podemos alcanzar una comprensión fructífera de las múltiples dimensiones de la vida, incluida la educación. Ya se ha hablado mucho de esto, y hay tantos partidarios de una protección de la literatura frente a posibles utilitarismos, como los que prefieren sostener que las formas de comprensión que brinda la literatura son privilegiadas y no hay nada de malo en tomarlas para uso más o menos pedagógico. Compartiendo la segunda opinión, buscamos mostrar un caso en que el texto muestra aspectos importantes para nuestras reflexiones educativas. La literatura es también un dispositivo de conocimiento. A través de la construcción literaria, llegamos a comprender la percepción de emociones, olores, texturas y asociaciones en las lógicas del mundo infantil e incluso interrogamos discursos autoritativos. Temas importantes nos recuerdan que en el espacio de puntos de vista sobre lo que hacen los adultos en nombre de educar, muchas veces es necesario tener en cuenta que, entre las lógicas para aprehender la realidad, hay que tener em cuenta las lógicas de los niños. . Aquí intentaremos demonstrar un percurso ficcional cuya plausibilidad es simbólica y pedagógicamente aterradora. El análisis se centra en el libro Cuando tenía cinco años me suicidé e identifica puntos clave en las relaciones adulto-niño, en la vida y la cultura escolar, como también algunos riesgos engendrados por los diagnósticos que recaen sobre los niños que, en ocasiones, delinean sus destinos.Palabras clave: literatura; mundo infantil,; educación; fuente literaria; Educación y ficción.
id UFMA-5_ea2a3dd0e9891e920465cc8cb658fcdf
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/18278
network_acronym_str UFMA-5
network_name_str Cadernos de Pesquisa (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal do Maranhão. Online)
repository_id_str
spelling UM MENINO FALA DE AFETOS, FALA DA ESCOLA, DOS PROFESSORES, DOS MÉDICOS E DOS PSICÓLOGOS, REFLETIR COM O LIVRO QUANDO TINHA CINCO ANOS EU ME MATEI, DE HOWARD BUTENLiteraturaMundo infantilEducaçãoFonte literáriaEducação e FicçãoSabemos que podemos alcançar via obras literárias uma compreensão fecunda das muitas dimensões da vida e dentre elas a educação. Muito já se disse a propósito e tanto há partidários de uma proteção das obras dos possíveis utilitarismos quanto há os que preferem sustentar que as vias de entendimento proporcionadas pela literatura são privilegiadas e não há mal em fazer delas um uso mais ou menos pedagógico. Partilhando da segunda hipótese busca-se mostrar um caso no qual a obra explicita aspectos importantes para nossas reflexões educacionais. A literatura também é um dispositivo de conhecer. Por meio da construção literária, passamos a compreender a percepção das emoções, cheiros, texturas e associações nas lógicas próprias do mundo infantil e até mesmo interrogar os discursos autorizados. Importantes questões nos lembram que no espaço dos pontos de vista sobre o que os adultos fazem em nome de educar, muitas vezes falta levar em conta que entre as lógicas de apreensão da realidade é preciso atentar para as lógicas das crianças. Tentaremos aqui evidenciar um percurso ficcional cuja plausibilidade é simbólica e pedagogicamente aterradora. A análise incide sobre a obra Quando tinha cinco anos eu me matei e identifica pontos fulcrais das relações adultos-crianças, da vida e da cultura escolar e alguns riscos engendrados pelos diagnósticos que recaem sobre crianças e, por vezes, delineiam seus destinos.Palavras-chave: literatura; mundo infantil; educação; fonte literária; educação e ficção.A BOY SPEAKS OF AFFECTS, SPEAKS OF SCHOOL, OF TEACHERS, OF DOCTORS AND OF PSYCHOLOGISTS, REFLECTIONS PROMPTED BY THE BOOK “WHEN I WAS FIVE I KILLED MYSELF” BY  HOWARD BUTENAbstract                                                                                               We know we can, by means of literary works, reach a fertile comprehension of life’s many dimensions – and among them education. A lot have been said about this and there are partisans both who seek to protect literary pieces from possible utilitarianisms and those inclined to sustain that the paths to understanding propitiated by literature are privileged and that there is no harm in making use of them for more or less pedagogical purposes. Sharing the latter hypothesis, we seek to show one case in which a literary piece renders explicit aspects that are important for our educational reflections. Literature is also a device to achieve knowledge. By means of literary construction, we come to understand the perception of emotions, smells, textures and associations in the logics specific to the child’s world and even to interrogate authorised discourses. Important questions remind us that within the space where points of view regarding what adults do in the name of education are elaborated, one often fails to take into account that among the reality- apprehending logics one needs to pay particular attention to the logics of children. Here we will try to render evident a fictional trajectory whose plausibility is both symbolic and pedagogically terrifying. The analysis considers the text When I Was Five I Killed Myself, identifying fulcral points in the adults-children relationship, in life and in school culture and also a few of the risks engendered by the diagnoses imposed on children and that, sometimes, delineate their destinies.Keywords: literature; children’s world; education; literary source; education and fiction. UN NIÑO HABLA DE AFECTOS, HABLA DE LA ESCUELA, MAESTROS, MÉDICOS Y PSICÓLOGOS, REFLEXIONES CON EL LIBRO “CUANDO TENÍA CINCO AÑOS ME MATÉ”, DE HOWARD BUTENResumenSabemos que a través de las obras literarias podemos alcanzar una comprensión fructífera de las múltiples dimensiones de la vida, incluida la educación. Ya se ha hablado mucho de esto, y hay tantos partidarios de una protección de la literatura frente a posibles utilitarismos, como los que prefieren sostener que las formas de comprensión que brinda la literatura son privilegiadas y no hay nada de malo en tomarlas para uso más o menos pedagógico. Compartiendo la segunda opinión, buscamos mostrar un caso en que el texto muestra aspectos importantes para nuestras reflexiones educativas. La literatura es también un dispositivo de conocimiento. A través de la construcción literaria, llegamos a comprender la percepción de emociones, olores, texturas y asociaciones en las lógicas del mundo infantil e incluso interrogamos discursos autoritativos. Temas importantes nos recuerdan que en el espacio de puntos de vista sobre lo que hacen los adultos en nombre de educar, muchas veces es necesario tener en cuenta que, entre las lógicas para aprehender la realidad, hay que tener em cuenta las lógicas de los niños. . Aquí intentaremos demonstrar un percurso ficcional cuya plausibilidad es simbólica y pedagógicamente aterradora. El análisis se centra en el libro Cuando tenía cinco años me suicidé e identifica puntos clave en las relaciones adulto-niño, en la vida y la cultura escolar, como también algunos riesgos engendrados por los diagnósticos que recaen sobre los niños que, en ocasiones, delinean sus destinos.Palabras clave: literatura; mundo infantil,; educación; fuente literaria; Educación y ficción.Universidade Federal do Maranhão2021-12-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/1827810.18764/2178-2229v28n4.202176Cadernos de Pesquisa; v. 28, n. 4, out./dez. 2021 (Inclui Dossiê: Educação, Literatura e Formação); 509-5282178-22290102-4175reponame:Cadernos de Pesquisa (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal do Maranhão. Online)instname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA)instacron:UFMAporhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/18278/9977http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/18278/10932http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/18278/10933http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/18278/10934http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/18278/10935Copyright (c) 2021 Cadernos de Pesquisainfo:eu-repo/semantics/openAccessCatani, Denice BarbaraAmparo, Patrícia Aparecida doCândido, Renata Marcílio2022-01-12T15:32:37Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/18278Revistahttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisaPUBhttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/oaicadernosdepesquisa@ufma.br||gaepp.ufma96@gmail.com2178-22290102-4175opendoar:2024-05-21T19:54:20.975478Cadernos de Pesquisa (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal do Maranhão. Online) - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)true
dc.title.none.fl_str_mv UM MENINO FALA DE AFETOS, FALA DA ESCOLA, DOS PROFESSORES, DOS MÉDICOS E DOS PSICÓLOGOS, REFLETIR COM O LIVRO QUANDO TINHA CINCO ANOS EU ME MATEI, DE HOWARD BUTEN
title UM MENINO FALA DE AFETOS, FALA DA ESCOLA, DOS PROFESSORES, DOS MÉDICOS E DOS PSICÓLOGOS, REFLETIR COM O LIVRO QUANDO TINHA CINCO ANOS EU ME MATEI, DE HOWARD BUTEN
spellingShingle UM MENINO FALA DE AFETOS, FALA DA ESCOLA, DOS PROFESSORES, DOS MÉDICOS E DOS PSICÓLOGOS, REFLETIR COM O LIVRO QUANDO TINHA CINCO ANOS EU ME MATEI, DE HOWARD BUTEN
Catani, Denice Barbara
Literatura
Mundo infantil
Educação
Fonte literária
Educação e Ficção
title_short UM MENINO FALA DE AFETOS, FALA DA ESCOLA, DOS PROFESSORES, DOS MÉDICOS E DOS PSICÓLOGOS, REFLETIR COM O LIVRO QUANDO TINHA CINCO ANOS EU ME MATEI, DE HOWARD BUTEN
title_full UM MENINO FALA DE AFETOS, FALA DA ESCOLA, DOS PROFESSORES, DOS MÉDICOS E DOS PSICÓLOGOS, REFLETIR COM O LIVRO QUANDO TINHA CINCO ANOS EU ME MATEI, DE HOWARD BUTEN
title_fullStr UM MENINO FALA DE AFETOS, FALA DA ESCOLA, DOS PROFESSORES, DOS MÉDICOS E DOS PSICÓLOGOS, REFLETIR COM O LIVRO QUANDO TINHA CINCO ANOS EU ME MATEI, DE HOWARD BUTEN
title_full_unstemmed UM MENINO FALA DE AFETOS, FALA DA ESCOLA, DOS PROFESSORES, DOS MÉDICOS E DOS PSICÓLOGOS, REFLETIR COM O LIVRO QUANDO TINHA CINCO ANOS EU ME MATEI, DE HOWARD BUTEN
title_sort UM MENINO FALA DE AFETOS, FALA DA ESCOLA, DOS PROFESSORES, DOS MÉDICOS E DOS PSICÓLOGOS, REFLETIR COM O LIVRO QUANDO TINHA CINCO ANOS EU ME MATEI, DE HOWARD BUTEN
author Catani, Denice Barbara
author_facet Catani, Denice Barbara
Amparo, Patrícia Aparecida do
Cândido, Renata Marcílio
author_role author
author2 Amparo, Patrícia Aparecida do
Cândido, Renata Marcílio
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Catani, Denice Barbara
Amparo, Patrícia Aparecida do
Cândido, Renata Marcílio
dc.subject.por.fl_str_mv Literatura
Mundo infantil
Educação
Fonte literária
Educação e Ficção
topic Literatura
Mundo infantil
Educação
Fonte literária
Educação e Ficção
description Sabemos que podemos alcançar via obras literárias uma compreensão fecunda das muitas dimensões da vida e dentre elas a educação. Muito já se disse a propósito e tanto há partidários de uma proteção das obras dos possíveis utilitarismos quanto há os que preferem sustentar que as vias de entendimento proporcionadas pela literatura são privilegiadas e não há mal em fazer delas um uso mais ou menos pedagógico. Partilhando da segunda hipótese busca-se mostrar um caso no qual a obra explicita aspectos importantes para nossas reflexões educacionais. A literatura também é um dispositivo de conhecer. Por meio da construção literária, passamos a compreender a percepção das emoções, cheiros, texturas e associações nas lógicas próprias do mundo infantil e até mesmo interrogar os discursos autorizados. Importantes questões nos lembram que no espaço dos pontos de vista sobre o que os adultos fazem em nome de educar, muitas vezes falta levar em conta que entre as lógicas de apreensão da realidade é preciso atentar para as lógicas das crianças. Tentaremos aqui evidenciar um percurso ficcional cuja plausibilidade é simbólica e pedagogicamente aterradora. A análise incide sobre a obra Quando tinha cinco anos eu me matei e identifica pontos fulcrais das relações adultos-crianças, da vida e da cultura escolar e alguns riscos engendrados pelos diagnósticos que recaem sobre crianças e, por vezes, delineiam seus destinos.Palavras-chave: literatura; mundo infantil; educação; fonte literária; educação e ficção.A BOY SPEAKS OF AFFECTS, SPEAKS OF SCHOOL, OF TEACHERS, OF DOCTORS AND OF PSYCHOLOGISTS, REFLECTIONS PROMPTED BY THE BOOK “WHEN I WAS FIVE I KILLED MYSELF” BY  HOWARD BUTENAbstract                                                                                               We know we can, by means of literary works, reach a fertile comprehension of life’s many dimensions – and among them education. A lot have been said about this and there are partisans both who seek to protect literary pieces from possible utilitarianisms and those inclined to sustain that the paths to understanding propitiated by literature are privileged and that there is no harm in making use of them for more or less pedagogical purposes. Sharing the latter hypothesis, we seek to show one case in which a literary piece renders explicit aspects that are important for our educational reflections. Literature is also a device to achieve knowledge. By means of literary construction, we come to understand the perception of emotions, smells, textures and associations in the logics specific to the child’s world and even to interrogate authorised discourses. Important questions remind us that within the space where points of view regarding what adults do in the name of education are elaborated, one often fails to take into account that among the reality- apprehending logics one needs to pay particular attention to the logics of children. Here we will try to render evident a fictional trajectory whose plausibility is both symbolic and pedagogically terrifying. The analysis considers the text When I Was Five I Killed Myself, identifying fulcral points in the adults-children relationship, in life and in school culture and also a few of the risks engendered by the diagnoses imposed on children and that, sometimes, delineate their destinies.Keywords: literature; children’s world; education; literary source; education and fiction. UN NIÑO HABLA DE AFECTOS, HABLA DE LA ESCUELA, MAESTROS, MÉDICOS Y PSICÓLOGOS, REFLEXIONES CON EL LIBRO “CUANDO TENÍA CINCO AÑOS ME MATÉ”, DE HOWARD BUTENResumenSabemos que a través de las obras literarias podemos alcanzar una comprensión fructífera de las múltiples dimensiones de la vida, incluida la educación. Ya se ha hablado mucho de esto, y hay tantos partidarios de una protección de la literatura frente a posibles utilitarismos, como los que prefieren sostener que las formas de comprensión que brinda la literatura son privilegiadas y no hay nada de malo en tomarlas para uso más o menos pedagógico. Compartiendo la segunda opinión, buscamos mostrar un caso en que el texto muestra aspectos importantes para nuestras reflexiones educativas. La literatura es también un dispositivo de conocimiento. A través de la construcción literaria, llegamos a comprender la percepción de emociones, olores, texturas y asociaciones en las lógicas del mundo infantil e incluso interrogamos discursos autoritativos. Temas importantes nos recuerdan que en el espacio de puntos de vista sobre lo que hacen los adultos en nombre de educar, muchas veces es necesario tener en cuenta que, entre las lógicas para aprehender la realidad, hay que tener em cuenta las lógicas de los niños. . Aquí intentaremos demonstrar un percurso ficcional cuya plausibilidad es simbólica y pedagógicamente aterradora. El análisis se centra en el libro Cuando tenía cinco años me suicidé e identifica puntos clave en las relaciones adulto-niño, en la vida y la cultura escolar, como también algunos riesgos engendrados por los diagnósticos que recaen sobre los niños que, en ocasiones, delinean sus destinos.Palabras clave: literatura; mundo infantil,; educación; fuente literaria; Educación y ficción.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-12-30
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/18278
10.18764/2178-2229v28n4.202176
url http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/18278
identifier_str_mv 10.18764/2178-2229v28n4.202176
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/18278/9977
http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/18278/10932
http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/18278/10933
http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/18278/10934
http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/cadernosdepesquisa/article/view/18278/10935
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2021 Cadernos de Pesquisa
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2021 Cadernos de Pesquisa
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Maranhão
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal do Maranhão
dc.source.none.fl_str_mv Cadernos de Pesquisa; v. 28, n. 4, out./dez. 2021 (Inclui Dossiê: Educação, Literatura e Formação); 509-528
2178-2229
0102-4175
reponame:Cadernos de Pesquisa (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal do Maranhão. Online)
instname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
instacron:UFMA
instname_str Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
instacron_str UFMA
institution UFMA
reponame_str Cadernos de Pesquisa (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal do Maranhão. Online)
collection Cadernos de Pesquisa (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal do Maranhão. Online)
repository.name.fl_str_mv Cadernos de Pesquisa (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Universidade Federal do Maranhão. Online) - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
repository.mail.fl_str_mv cadernosdepesquisa@ufma.br||gaepp.ufma96@gmail.com
_version_ 1799874881678999552