LUGARES DA PALAVRA E DA IDENTIDADE CRIOULA NA OBRA DE ERNEST PÉPIN: a poética do devir
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Título da fonte: | Revista Brasileira do Caribe (Online) |
Texto Completo: | http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/2368 |
Resumo: | Questão fundadora da história da cultura, a idéia de lugar interessa a diferentes disciplinas, constituindo-se como um campo produtivo de reflexões que nos permitem revisitar noções como origem, fronteira, memória e pertencimento. Com as profundas transformações decorrentes das migrações pós-coloniais, o sentimento de exílio passa a fazer parte da consciência dos seres humanos em geral, mesmo daqueles que não vivenciaram de perto a experiência da diáspora. No caso das Antilhas de língua francesa, o traumatismo da deportação e do regime escravagista, e o posterior apelo à exterioridade, representada, respectivamente, pela França, em função do sistema colonial alienante, e pela África, a partir do movimento da negritude, causaram uma difícil relação dos antilhanos com seu entorno. Tendo sido estimulados a sonhar e a idealizar um lugar outro, levaram algum tempo para (se) descobrirem (em) seu solo identitário. Mais recentemente, empreenderam um “retorno ao país natal”, uma volta às origens americanas, passando a encarar a identidade como uma construção inacabada. Representante expressivo da crioulização, processo cultural fundamentado no devir permanente e nas trocas fecundas favorecidas pelos contatos entre povos, o escritor da Guadalupe Ernest Pépin se mostra muito sensível à problemática do lugar. Valorizando o espaço como cenário de elaboração de memórias plurais através das artes de fazer e de dizer, Pépin dá ênfase ao lugar habitado, isto é, vivido e apropriado em que os homens deixam suas marcas e lembranças. No conjunto de seu universo romanesco, ele dá visibilidade a atividades ao mesmo tempo corriqueiras e expressivas do cotidiano. Assim, confere especial relevo à cozinha, à dança, à música, à prática do contar histórias que convocam todo o corpo a participar da vida social. A partir da estetização do país, transformado dessa forma em paisagem, Pépin reinventa em sua obra os vínculos estreitos entre os antilhanos e o Caribe, visto como um espaço móvel e aberto à poética da Relação.Palavras-chave: Lugar. Identidade. Devir Resumen Cuestión fundadora de la historia de la cultura, la idea de lugar interesa a diferentes asignaturas, constituyéndose como un campo productivo de reflexiones que nos permiten revisitar nociones como origen, frontera, memoria y pertenecimiento. Con las profundas transformaciones advenidas de las migraciones postcoloniales, el sentimiento de exilio pasa a hacer parte de la conciencia de los seres humanos en general, principalmente de los que no vivieron de cerca la experiencia de la diáspora. En el caso de las Antillas de lengua francesa, el trauma de la deportación y del régimen esclavista y el posterior apelo a la exterioridad, representada, respectivamente, por Francia, en función del sistema colonial alienante, y por África, a partir del movimiento negro, causaron una difícil relación de los antillanos con su entorno. Habiendo sido estimulados a soñar y a idealizar otro lugar, llevaron algún tiempo para que se descubrieran en su propio suelo identitario. Últimamente, emprendieron un ‘retorno al país natal’, una vuelta a los orígenes americanos, pasando a encarar la identidad como una construcción inacabada. Representante expresivo de la criollización, proceso cultural fundamentado en el devenir permanente y en los fecundos cambios favorecidos por los contactos entre los pueblos, el escritor de Guadalupe, Ernest Pépin se muestra muy sensible a la problemática del lugar. Valorando el espacio como escenario de elaboración de memorias plurales a través de las artes del hacer y del decir, Pépin da énfasis al lugar habitado, o sea, vivido y apropiado en que los hombres dejan sus marcas y recuerdos. En el conjunto de su universo novelesco, él da visibilidad a las actividades al mismo tiempo comunes y expresivas de lo cotidiano. Así, le da especial relieve a la cocina, a la danza, a la música, a la práctica de contar historias que convocan a todo el cuerpo a participar de la vida social. A partir de la estetización del país, transformado de esa manera en paisaje, Pépin reinventa en su obra los estrechos vínculos entre los antillanos y el Caribe, visto como un espacio móvil y abierto a la poética de la Relación. Palabras claves: Lugar. Identidad. DevenirAbstract The idea of place, a crucial question of culture history, is focused by different disciplines, constituting a productive field of reflections to revisit notions such as origin, border, memory and belonging. After the deep transformations of the post-colonial migrations, human beings, in general, even those who have not had a close experience with the Diaspora, become conscious of the exile feeling. As to the French Antilles, the trauma of deportation and slavery, and the further appeal to exteriority, represented by France as a consequence of its alienating colonial system, and by Africa as a result of the negritude movement, brought poor relationship between the antillanos and their environment. Stimulated to dream of and idealize another place, it took them some time to find their identitary ground. Recently, they undertook a return to their homeland, to the American origins, facing identity as an unfinished construction. Guadalupe Ernest Pépin, an expressive representative of creolization, (a cultural process based on the permanent becoming and the fruitful exchanges favored by contacts between peoples) is very sensitive to the problem of place. Besides, he values space as a scene of plural memories which exists by means of doing and saying, and prizes the inhabited place, where men leave their marks and remembrances. In his romantic universe, daily activities bring light to cookery, dancing, music, storytelling. Due to the esthetization of the country, seen as a landscape, Pépin reinvents the bonds between the antillanos and The Caribbean, an open and movable space to the Poetics of Relation. Keywords: Place. Identity. Permanent Becoming |
id |
UFMA-6_c40f0b3f88f010c7630a871564c7767c |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2368 |
network_acronym_str |
UFMA-6 |
network_name_str |
Revista Brasileira do Caribe (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
LUGARES DA PALAVRA E DA IDENTIDADE CRIOULA NA OBRA DE ERNEST PÉPIN: a poética do devirLugarIdentidadeDevirQuestão fundadora da história da cultura, a idéia de lugar interessa a diferentes disciplinas, constituindo-se como um campo produtivo de reflexões que nos permitem revisitar noções como origem, fronteira, memória e pertencimento. Com as profundas transformações decorrentes das migrações pós-coloniais, o sentimento de exílio passa a fazer parte da consciência dos seres humanos em geral, mesmo daqueles que não vivenciaram de perto a experiência da diáspora. No caso das Antilhas de língua francesa, o traumatismo da deportação e do regime escravagista, e o posterior apelo à exterioridade, representada, respectivamente, pela França, em função do sistema colonial alienante, e pela África, a partir do movimento da negritude, causaram uma difícil relação dos antilhanos com seu entorno. Tendo sido estimulados a sonhar e a idealizar um lugar outro, levaram algum tempo para (se) descobrirem (em) seu solo identitário. Mais recentemente, empreenderam um “retorno ao país natal”, uma volta às origens americanas, passando a encarar a identidade como uma construção inacabada. Representante expressivo da crioulização, processo cultural fundamentado no devir permanente e nas trocas fecundas favorecidas pelos contatos entre povos, o escritor da Guadalupe Ernest Pépin se mostra muito sensível à problemática do lugar. Valorizando o espaço como cenário de elaboração de memórias plurais através das artes de fazer e de dizer, Pépin dá ênfase ao lugar habitado, isto é, vivido e apropriado em que os homens deixam suas marcas e lembranças. No conjunto de seu universo romanesco, ele dá visibilidade a atividades ao mesmo tempo corriqueiras e expressivas do cotidiano. Assim, confere especial relevo à cozinha, à dança, à música, à prática do contar histórias que convocam todo o corpo a participar da vida social. A partir da estetização do país, transformado dessa forma em paisagem, Pépin reinventa em sua obra os vínculos estreitos entre os antilhanos e o Caribe, visto como um espaço móvel e aberto à poética da Relação.Palavras-chave: Lugar. Identidade. Devir Resumen Cuestión fundadora de la historia de la cultura, la idea de lugar interesa a diferentes asignaturas, constituyéndose como un campo productivo de reflexiones que nos permiten revisitar nociones como origen, frontera, memoria y pertenecimiento. Con las profundas transformaciones advenidas de las migraciones postcoloniales, el sentimiento de exilio pasa a hacer parte de la conciencia de los seres humanos en general, principalmente de los que no vivieron de cerca la experiencia de la diáspora. En el caso de las Antillas de lengua francesa, el trauma de la deportación y del régimen esclavista y el posterior apelo a la exterioridad, representada, respectivamente, por Francia, en función del sistema colonial alienante, y por África, a partir del movimiento negro, causaron una difícil relación de los antillanos con su entorno. Habiendo sido estimulados a soñar y a idealizar otro lugar, llevaron algún tiempo para que se descubrieran en su propio suelo identitario. Últimamente, emprendieron un ‘retorno al país natal’, una vuelta a los orígenes americanos, pasando a encarar la identidad como una construcción inacabada. Representante expresivo de la criollización, proceso cultural fundamentado en el devenir permanente y en los fecundos cambios favorecidos por los contactos entre los pueblos, el escritor de Guadalupe, Ernest Pépin se muestra muy sensible a la problemática del lugar. Valorando el espacio como escenario de elaboración de memorias plurales a través de las artes del hacer y del decir, Pépin da énfasis al lugar habitado, o sea, vivido y apropiado en que los hombres dejan sus marcas y recuerdos. En el conjunto de su universo novelesco, él da visibilidad a las actividades al mismo tiempo comunes y expresivas de lo cotidiano. Así, le da especial relieve a la cocina, a la danza, a la música, a la práctica de contar historias que convocan a todo el cuerpo a participar de la vida social. A partir de la estetización del país, transformado de esa manera en paisaje, Pépin reinventa en su obra los estrechos vínculos entre los antillanos y el Caribe, visto como un espacio móvil y abierto a la poética de la Relación. Palabras claves: Lugar. Identidad. DevenirAbstract The idea of place, a crucial question of culture history, is focused by different disciplines, constituting a productive field of reflections to revisit notions such as origin, border, memory and belonging. After the deep transformations of the post-colonial migrations, human beings, in general, even those who have not had a close experience with the Diaspora, become conscious of the exile feeling. As to the French Antilles, the trauma of deportation and slavery, and the further appeal to exteriority, represented by France as a consequence of its alienating colonial system, and by Africa as a result of the negritude movement, brought poor relationship between the antillanos and their environment. Stimulated to dream of and idealize another place, it took them some time to find their identitary ground. Recently, they undertook a return to their homeland, to the American origins, facing identity as an unfinished construction. Guadalupe Ernest Pépin, an expressive representative of creolization, (a cultural process based on the permanent becoming and the fruitful exchanges favored by contacts between peoples) is very sensitive to the problem of place. Besides, he values space as a scene of plural memories which exists by means of doing and saying, and prizes the inhabited place, where men leave their marks and remembrances. In his romantic universe, daily activities bring light to cookery, dancing, music, storytelling. Due to the esthetization of the country, seen as a landscape, Pépin reinvents the bonds between the antillanos and The Caribbean, an open and movable space to the Poetics of Relation. Keywords: Place. Identity. Permanent BecomingUniversidade Federal do Maranhão2014-05-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionhttp://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/2368Revista Brasileira do Caribe; v. 09, n. 17, jul./dez. 20081984-61691518-6784reponame:Revista Brasileira do Caribe (Online)instname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA)instacron:UFMACopyright (c) 2014 Revista Brasileira do Caribeinfo:eu-repo/semantics/openAccessVelloso Porto, Maria Bernadette2016-10-11T11:19:08Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2368Revistahttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribePUBhttp://www.periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/oaicaribe.revista@ufma.br||revista_brasileira_caribe@hotmail.com1984-61691518-6784opendoar:2016-10-11T11:19:08Revista Brasileira do Caribe (Online) - Universidade Federal do Maranhão (UFMA)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
LUGARES DA PALAVRA E DA IDENTIDADE CRIOULA NA OBRA DE ERNEST PÉPIN: a poética do devir |
title |
LUGARES DA PALAVRA E DA IDENTIDADE CRIOULA NA OBRA DE ERNEST PÉPIN: a poética do devir |
spellingShingle |
LUGARES DA PALAVRA E DA IDENTIDADE CRIOULA NA OBRA DE ERNEST PÉPIN: a poética do devir Velloso Porto, Maria Bernadette Lugar Identidade Devir |
title_short |
LUGARES DA PALAVRA E DA IDENTIDADE CRIOULA NA OBRA DE ERNEST PÉPIN: a poética do devir |
title_full |
LUGARES DA PALAVRA E DA IDENTIDADE CRIOULA NA OBRA DE ERNEST PÉPIN: a poética do devir |
title_fullStr |
LUGARES DA PALAVRA E DA IDENTIDADE CRIOULA NA OBRA DE ERNEST PÉPIN: a poética do devir |
title_full_unstemmed |
LUGARES DA PALAVRA E DA IDENTIDADE CRIOULA NA OBRA DE ERNEST PÉPIN: a poética do devir |
title_sort |
LUGARES DA PALAVRA E DA IDENTIDADE CRIOULA NA OBRA DE ERNEST PÉPIN: a poética do devir |
author |
Velloso Porto, Maria Bernadette |
author_facet |
Velloso Porto, Maria Bernadette |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Velloso Porto, Maria Bernadette |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Lugar Identidade Devir |
topic |
Lugar Identidade Devir |
description |
Questão fundadora da história da cultura, a idéia de lugar interessa a diferentes disciplinas, constituindo-se como um campo produtivo de reflexões que nos permitem revisitar noções como origem, fronteira, memória e pertencimento. Com as profundas transformações decorrentes das migrações pós-coloniais, o sentimento de exílio passa a fazer parte da consciência dos seres humanos em geral, mesmo daqueles que não vivenciaram de perto a experiência da diáspora. No caso das Antilhas de língua francesa, o traumatismo da deportação e do regime escravagista, e o posterior apelo à exterioridade, representada, respectivamente, pela França, em função do sistema colonial alienante, e pela África, a partir do movimento da negritude, causaram uma difícil relação dos antilhanos com seu entorno. Tendo sido estimulados a sonhar e a idealizar um lugar outro, levaram algum tempo para (se) descobrirem (em) seu solo identitário. Mais recentemente, empreenderam um “retorno ao país natal”, uma volta às origens americanas, passando a encarar a identidade como uma construção inacabada. Representante expressivo da crioulização, processo cultural fundamentado no devir permanente e nas trocas fecundas favorecidas pelos contatos entre povos, o escritor da Guadalupe Ernest Pépin se mostra muito sensível à problemática do lugar. Valorizando o espaço como cenário de elaboração de memórias plurais através das artes de fazer e de dizer, Pépin dá ênfase ao lugar habitado, isto é, vivido e apropriado em que os homens deixam suas marcas e lembranças. No conjunto de seu universo romanesco, ele dá visibilidade a atividades ao mesmo tempo corriqueiras e expressivas do cotidiano. Assim, confere especial relevo à cozinha, à dança, à música, à prática do contar histórias que convocam todo o corpo a participar da vida social. A partir da estetização do país, transformado dessa forma em paisagem, Pépin reinventa em sua obra os vínculos estreitos entre os antilhanos e o Caribe, visto como um espaço móvel e aberto à poética da Relação.Palavras-chave: Lugar. Identidade. Devir Resumen Cuestión fundadora de la historia de la cultura, la idea de lugar interesa a diferentes asignaturas, constituyéndose como un campo productivo de reflexiones que nos permiten revisitar nociones como origen, frontera, memoria y pertenecimiento. Con las profundas transformaciones advenidas de las migraciones postcoloniales, el sentimiento de exilio pasa a hacer parte de la conciencia de los seres humanos en general, principalmente de los que no vivieron de cerca la experiencia de la diáspora. En el caso de las Antillas de lengua francesa, el trauma de la deportación y del régimen esclavista y el posterior apelo a la exterioridad, representada, respectivamente, por Francia, en función del sistema colonial alienante, y por África, a partir del movimiento negro, causaron una difícil relación de los antillanos con su entorno. Habiendo sido estimulados a soñar y a idealizar otro lugar, llevaron algún tiempo para que se descubrieran en su propio suelo identitario. Últimamente, emprendieron un ‘retorno al país natal’, una vuelta a los orígenes americanos, pasando a encarar la identidad como una construcción inacabada. Representante expresivo de la criollización, proceso cultural fundamentado en el devenir permanente y en los fecundos cambios favorecidos por los contactos entre los pueblos, el escritor de Guadalupe, Ernest Pépin se muestra muy sensible a la problemática del lugar. Valorando el espacio como escenario de elaboración de memorias plurales a través de las artes del hacer y del decir, Pépin da énfasis al lugar habitado, o sea, vivido y apropiado en que los hombres dejan sus marcas y recuerdos. En el conjunto de su universo novelesco, él da visibilidad a las actividades al mismo tiempo comunes y expresivas de lo cotidiano. Así, le da especial relieve a la cocina, a la danza, a la música, a la práctica de contar historias que convocan a todo el cuerpo a participar de la vida social. A partir de la estetización del país, transformado de esa manera en paisaje, Pépin reinventa en su obra los estrechos vínculos entre los antillanos y el Caribe, visto como un espacio móvil y abierto a la poética de la Relación. Palabras claves: Lugar. Identidad. DevenirAbstract The idea of place, a crucial question of culture history, is focused by different disciplines, constituting a productive field of reflections to revisit notions such as origin, border, memory and belonging. After the deep transformations of the post-colonial migrations, human beings, in general, even those who have not had a close experience with the Diaspora, become conscious of the exile feeling. As to the French Antilles, the trauma of deportation and slavery, and the further appeal to exteriority, represented by France as a consequence of its alienating colonial system, and by Africa as a result of the negritude movement, brought poor relationship between the antillanos and their environment. Stimulated to dream of and idealize another place, it took them some time to find their identitary ground. Recently, they undertook a return to their homeland, to the American origins, facing identity as an unfinished construction. Guadalupe Ernest Pépin, an expressive representative of creolization, (a cultural process based on the permanent becoming and the fruitful exchanges favored by contacts between peoples) is very sensitive to the problem of place. Besides, he values space as a scene of plural memories which exists by means of doing and saying, and prizes the inhabited place, where men leave their marks and remembrances. In his romantic universe, daily activities bring light to cookery, dancing, music, storytelling. Due to the esthetization of the country, seen as a landscape, Pépin reinvents the bonds between the antillanos and The Caribbean, an open and movable space to the Poetics of Relation. Keywords: Place. Identity. Permanent Becoming |
publishDate |
2014 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2014-05-07 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/2368 |
url |
http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/2368 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2014 Revista Brasileira do Caribe info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2014 Revista Brasileira do Caribe |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Maranhão |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Maranhão |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Brasileira do Caribe; v. 09, n. 17, jul./dez. 2008 1984-6169 1518-6784 reponame:Revista Brasileira do Caribe (Online) instname:Universidade Federal do Maranhão (UFMA) instacron:UFMA |
instname_str |
Universidade Federal do Maranhão (UFMA) |
instacron_str |
UFMA |
institution |
UFMA |
reponame_str |
Revista Brasileira do Caribe (Online) |
collection |
Revista Brasileira do Caribe (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Brasileira do Caribe (Online) - Universidade Federal do Maranhão (UFMA) |
repository.mail.fl_str_mv |
caribe.revista@ufma.br||revista_brasileira_caribe@hotmail.com |
_version_ |
1798321222775209984 |