O MOVIMENTO DE MARCUS GARVEY VISTO POR UMA JOVEM NEGRA CUBANA: conflitos de nação, racismo e soluções ao problema racial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Poey Baró, Dionisio Lázaro
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Título da fonte: Revista Brasileira do Caribe (Online)
Texto Completo: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/rbrascaribe/article/view/2063
Resumo: Durante as duas primeiras décadas do século XX as grandes empresas norte-americanas produtoras de açúcar em Cuba promoveram a entrada de milhares de trabalhadores das ilhas caribenhas, fundamentalmente haitianos e das Antilhas anglófonas, para trabalhar nas safras. Essa migração foi repudiada pelas elites cubanas e os imigrantes sofreram uma forte discriminação. Por outro lado, o movimento político criado em 1914 pelo jamaicano Marcus Garvey, propugnador do retorno dos negros à África, se expandiu entre as ilhas caribenhas e nos Estados Unidos. Em Cuba o garveysmo foi defendido principalmente pelos imigrantes caribenhos. No presente trabalho se analisam as causas do pouco sucesso do garveysmo em Cuba e as dimensões de identidade, raça e etnia presentes nos principais projetos de nação cubana defendidos naquela época, levando em consideração na análise, a visão acerca do garveysmo de uma jovem cubana negra, Maria dos Reyes Castillo “Reyita”, participante desse movimento. Palavras–chave: Cuba. Garveysmo. Identidade nacional. Raça. EtniaResumenDurante las dos primeras décadas del siglo XX las grandes empresas norteamericanas produtoras del azúcar cubano promovieron la entrada de miles de trabajadores de las islãs caribeñas, fundamentalmente haitianos y de las Antillas anglófonas, para trabajar en las zafras. Esa migración fue repudiada por las elites cubanas y los inmigrantes sufrieron uma fuerte discriminación. Por otro lado, el movimiento político creado en 1914 por el jamaicano Marcus Garvey, propugnador del retorno de los negros a África, se expandió entre las islãs caribeñas y Estados Unidos. En Cuba el garveysmo fue defendido, principalmente, por los inmigrantes caribeños. En el presente trabajo se analizam las causas del poco éxito del garveysmo en Cuba y las dimensiones de identidad, raza y etnia presentes en los principales proyectos de nación cubana defendidos en aquella época, llevando en consideración para el análisis, la visión acerca del garveysmo de una joven cubana negra, Maria dos Reyes Castillo “Reyita”, participante de ese movimiento. Palavras claves: Cuba. Garveysmo. Identidad nacional. Raza. EtniaAbstractDuring the fi rst two decades of the XX century the large North American sugar- producing companies in Cuba promoted the entry of thousands of labourers from the Caribbean islands, especially Haitians and from the anglophone West Indies, to work in the harvests. This migration was repudiated by the Cuban elites and the immigrants suffered a Strong discrimination. On the other hand, the political movement set up in 1914 by the Jamaican Marcus Garvey, booster of the return of the blacks to Africa, expanded among the Caribbean islands and the United States. In Cuba, Garveyism was defended principally by the Caribbean immigrants. In the current article the causes of the lack of success of Garveyism in Cuba are analysed and the dimensions of identity, race and ethnicity present in the principal projects of the Cuban nation defended at that time, taking into consideration in the analysis, the vision about Garveyism of a young black Cuban, Maria dos Reyes Castillo “Reyita”, a participant of the movement.Keywords: Cuba. Garveyism. National identity. Race. Ethnicity
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