Dividido entre o Ir e o Ficar: o Dilema Cabo-verdiano em Chuva Braba, de Manuel Lopes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: CARVALHO, ADRIANNE GONÇALVES
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedade (Online)
Texto Completo: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/13915
Resumo:   Manuel Lopes afirma de forma categórica em suas obras, por meio de seus personagens, o amor que sente por sua terra natal, algo que não difere no romance Chuva Braba. Por meio dos dilemas vividos pelo nome principal do livro, sendo o central a ida ou permanência de Mané Quim no país insular, lemos uma carta de amor à Cabo Verde nas páginas de Chuva Braba, a terra-mãe de ambos: Mané Quim e Lopes. Nessas linhas, a relação de segurança, confortabilidade e amor existente entre Quim e sua terra natal é ameaçada por fatores para além de seu poder, o que acaba fazendo com que esses sentimentos se fortaleçam. Em síntese, vemos muitos conceitos da Geografia Humanista Cultural que oferecem uma possibilidade de diálogo com a publicação de Lopes, como conceitos derivados dos estudos de Yi-Fu Tuan (2013), ao versar sobre topofilia e topofobia, assim como pensamentos teorizados por Edward Relph (1976), quando trabalha com definições como lugar com lugaridade e lugar sem-lugaridade, além da possibilidade de análise por meio da geograficidade, terminologia oriunda dos preceitos de Dardel (2015).Palavras-chave: Chuva Braba. Geografia Humanista Cultural. Literatura Africana de Língua Portuguesa. Manuel Lopes. Torn between Leaving or Staying: the Cape verdean Dilemma in Wild Rain, by Manuel LopesABSTRACTManuel Lopes categorically states in his body of work, through characters, the love he feels for his homeland, which undeniably translates in his novel Wild Rain. Through the main character’s dillemas, to go or to stay being the main conflict, the pages of Wild Rain unfolds a love letter to Cape Verde, the motherland to both Mané Quim and Lopes. In this direction, the relationship implying security, comfort and love which exists between Quim and his homeland is threatened by elements which go beyond his own power, something which he held no control over and which strengthens those feelings. In summary, we see many concepts of Cultural/Humanist Geography that offer a possibility of dialogue with Lopes's publication, as concepts derived from the studies of Yi-Fu Tuan (2013), when dealing with topophilia and topophobia, as well as thoughts theorized by Edward Relph. (1976), when working with definitions such as place with place and place-without place, besides the possibility of analysis through geography, terminology deriving from Dardel's precepts (2015).Keywords: Wild Rain. Cultural/Humanist Geography. African literature in Portuguese. Manuel Lopes. 
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