Violência simbólica contra mulher idosa nas relações de gênero

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Marly de Jesus Sá
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Azevedo, Leila Moraes Nogueira, da Silva, Leida Cabral Nascimento, de Sousa, Francisca Thamires Lima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Interdisciplinar em Cultura e Sociedade (Online)
Texto Completo: http://periodicoseletronicos.ufma.br/index.php/ricultsociedade/article/view/10545
Resumo: Discute o envelhecimento populacional como fenômeno mundial presente em todos os países, noqual o Brasil se inclui com uma das maiores taxas de envelhecimento populacional. Progressão comtendência a elevação. Estudos da Organização Mundial de Saúde mostram que até o ano de 2025, ogrupo de pessoas com 60 anos ou mais de idade deverá aumentar em quinze vezes, enquanto a populaçãototal, em apenas cinco. Crescimento que colocará o Brasil no cenário mundial como a sextanação com maior número de idosos, cerca de 32 milhões de pessoas. Realidade que suscita não sódebate, mas, ações efetivas que enfrente esse crescimento populacional na velhice, bem como asalterações fisiológicas, psicológica, cognitiva e social evidenciada nesta fase da vida, as violênciasrecorrentes que lhes tem atingido nos espaços sociais e intrafamiliares. Com base em aportes teóricose documentais, este estudo exploratório e qualitativo, reflete sobre a violência simbólica que atinge,principalmente as mulheres velhas e que são decorrentes das violências de gênero. Portanto, que lhesatinge pelo fato de serem mulheres. A violência simbólica é aqui apreendida como violência multifacetada,que age de forma sigilosa, sutil e silenciosa na vida social das pessoas também em idadeavançada. Conclui-se que a mulher na velhice deve ter direitos à vida sem negação de sua cidadania,correntemente ameaçada pela imposição silenciosa e sutil de um padrão social fincado no patriarcalismo.Torna-se urgente e necessário desconstruir estes padrões de submissão, humilhação e opressãoinstituídos na sociedade contemporânea em decorrência do gênero, classe, raça, etnia e geração eestimular padrões emancipatórios de viver a velhice de forma digna.
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