Discutindo o imaginário artiguista: o passado rural como argumento de autoridade.
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Temporalidades |
Texto Completo: | https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/6131 |
Resumo: | Objetivamos discutir a constituição e os usos políticos do imaginário histórico da figura de José Artigas e de sua política agrária, na República Oriental do Uruguai. No contexto revolucionário de 1815, José Artigas publica o “Reglamento Provisorio de La Provincia Oriental para el Fomento de su Campaña y Seguridad de sus Hacendados”, bastante radical para os padrões da época. Em fins do século XIX Artigas é transformado em herói fundador da nacionalidade uruguaia e juntamente com ele, seu “regulamento” é fruto de enorme transcendência naquela sociedade. É neste sentido que nos propomos a analisar como historiadores dos anos 1960 construíram suas interpretações como um argumento de autoridade à luz do contexto político em que estavam inseridos. Ademais, também entendemos que seja necessário elaborar um debate com a historiografia mais recente, tentando pensar Artigas e o Reglamento Provisorio para além do mito fundacional. |
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Discutindo o imaginário artiguista: o passado rural como argumento de autoridade.José ArtigasReglamento ProvisorioImaginárioObjetivamos discutir a constituição e os usos políticos do imaginário histórico da figura de José Artigas e de sua política agrária, na República Oriental do Uruguai. No contexto revolucionário de 1815, José Artigas publica o “Reglamento Provisorio de La Provincia Oriental para el Fomento de su Campaña y Seguridad de sus Hacendados”, bastante radical para os padrões da época. Em fins do século XIX Artigas é transformado em herói fundador da nacionalidade uruguaia e juntamente com ele, seu “regulamento” é fruto de enorme transcendência naquela sociedade. É neste sentido que nos propomos a analisar como historiadores dos anos 1960 construíram suas interpretações como um argumento de autoridade à luz do contexto político em que estavam inseridos. Ademais, também entendemos que seja necessário elaborar um debate com a historiografia mais recente, tentando pensar Artigas e o Reglamento Provisorio para além do mito fundacional.Programa de Pós Graduação em História - UFMG2018-10-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/6131Temporalidades; Vol. 10 No. 2 (2018): Edição 27 - Temporalidades, Belo Horizonte, Vol. 10, n.2 (mai./ago. 2018); 130-153Temporalidades; v. 10 n. 2 (2018): Edição 27 - Temporalidades, Belo Horizonte, Vol. 10, n.2 (mai./ago. 2018); 130-1531984-6150reponame:Temporalidadesinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/6131/pdfCopyright (c) 2018 Pedro Vicente Stefanello Medeirosinfo:eu-repo/semantics/openAccessStefanello Medeiros, Pedro Vicente2019-02-01T19:45:33Zoai:periodicos.ufmg.br:article/6131Revistahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidadesPUBhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/oai||temporalidades@gmail.com1984-61501984-6150opendoar:2019-02-01T19:45:33Temporalidades - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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Objetivamos discutir a constituição e os usos políticos do imaginário histórico da figura de José Artigas e de sua política agrária, na República Oriental do Uruguai. No contexto revolucionário de 1815, José Artigas publica o “Reglamento Provisorio de La Provincia Oriental para el Fomento de su Campaña y Seguridad de sus Hacendados”, bastante radical para os padrões da época. Em fins do século XIX Artigas é transformado em herói fundador da nacionalidade uruguaia e juntamente com ele, seu “regulamento” é fruto de enorme transcendência naquela sociedade. É neste sentido que nos propomos a analisar como historiadores dos anos 1960 construíram suas interpretações como um argumento de autoridade à luz do contexto político em que estavam inseridos. Ademais, também entendemos que seja necessário elaborar um debate com a historiografia mais recente, tentando pensar Artigas e o Reglamento Provisorio para além do mito fundacional. |
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