“Casas bandeiristas” na construção da identidade paulista: um estudo da casa seiscentista de Santana de Parnaíba/SP
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Temporalidades |
Texto Completo: | https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5837 |
Resumo: | Resumo: Este artigo investiga a história que circulou nos órgãos de preservação do patrimônio e que levaram ao tombamento de uma casa de taipa de pilão que é apontada como sendo uma construção seiscentista e que seu passado e seus moradores foram outorgados por especialistas do patrimônio, escritores, intelectuais, mas não comprovados pela pesquisa histórica. Foi tombada em 1957 e usada para instalação de museu entre 1962 e atualidade contando com uma nova museografia a partir de 2014. Apesar de ter documentada uma história de que a casa pertenceu a ex-escravos, a exposição atual não mostra esse elemento, mas ao contrário omite e mostra a história sobre os primeiros moradores dela baseado na história mítica dos bandeirantes, o motivo disso é entendido por uma política cultural exitosa do projeto de nação dos agentes dos órgãos de preservação do patrimônio envolvidos que trabalharam a memória coletiva e as exclusões a partir de gostos pessoais. |
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“Casas bandeiristas” na construção da identidade paulista: um estudo da casa seiscentista de Santana de Parnaíba/SPCasas Bandeiristashistória-memóriaSantana de Parnaíba.Resumo: Este artigo investiga a história que circulou nos órgãos de preservação do patrimônio e que levaram ao tombamento de uma casa de taipa de pilão que é apontada como sendo uma construção seiscentista e que seu passado e seus moradores foram outorgados por especialistas do patrimônio, escritores, intelectuais, mas não comprovados pela pesquisa histórica. Foi tombada em 1957 e usada para instalação de museu entre 1962 e atualidade contando com uma nova museografia a partir de 2014. Apesar de ter documentada uma história de que a casa pertenceu a ex-escravos, a exposição atual não mostra esse elemento, mas ao contrário omite e mostra a história sobre os primeiros moradores dela baseado na história mítica dos bandeirantes, o motivo disso é entendido por uma política cultural exitosa do projeto de nação dos agentes dos órgãos de preservação do patrimônio envolvidos que trabalharam a memória coletiva e as exclusões a partir de gostos pessoais. Programa de Pós Graduação em História - UFMG2017-09-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5837Temporalidades; Vol. 9 No. 2 (2017): Edição 24 - Temporalidades, Belo Horizonte, Vol. 9, n.2 (mai./ago. 2017); 107-120Temporalidades; v. 9 n. 2 (2017): Edição 24 - Temporalidades, Belo Horizonte, Vol. 9, n.2 (mai./ago. 2017); 107-1201984-6150reponame:Temporalidadesinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5837/pdfCopyright (c) 2017 Daniel Martins Barros Beneditoinfo:eu-repo/semantics/openAccessBenedito, Daniel Martins Barros2019-02-01T19:44:21Zoai:periodicos.ufmg.br:article/5837Revistahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidadesPUBhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/oai||temporalidades@gmail.com1984-61501984-6150opendoar:2019-02-01T19:44:21Temporalidades - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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