Salvador dos homossexuais: militância homossexual e homossociabilidade na Bahia nos anos 1980
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
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Texto Completo: | https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5593 |
Resumo: | A primeira organização homossexual baiana, o Grupo Gay da Bahia (GGB), foi fundada em Salvador em 29 de fevereiro de 1980, sob a liderança do antropólogo Luís Mott. Dentre as novas estratégias políticas adotadas pelo grupo destaca-se a tentativa de politização da homossexualidade tanto dentro quanto fora do movimento. Nesta perspectiva, o presente estudo tem como escopo partir da cartografia dos espaços urbanos públicos ou comerciais que serviam como pontos de encontro para uma homossociabilidade ou homoerotismo em Salvador nos anos 1980, tendo em vista as relações estabelecidas entre os frequentadores destes locais com a militância homossexual baiana encampada pelo GGB. Para tanto, faz-se uso de uma revisão bibliográfica acerca da temática, da análise do Guia Gay da Bahia (1981), de matérias publicadas no Jornal Lampião da Esquina (1978-1983) e nos Boletins Informativos do GGB (1980-1988), e de fontes orais. E, por fim, analisa a rede de solidariedade e os conflitos decorrentes das intervenções do GGB nos espaços ocupados pelos amantes do mesmo sexo na capital baiana. |
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Salvador dos homossexuais: militância homossexual e homossociabilidade na Bahia nos anos 1980Militância homossexualHomossociabilidadeSalvador-Bahia.A primeira organização homossexual baiana, o Grupo Gay da Bahia (GGB), foi fundada em Salvador em 29 de fevereiro de 1980, sob a liderança do antropólogo Luís Mott. Dentre as novas estratégias políticas adotadas pelo grupo destaca-se a tentativa de politização da homossexualidade tanto dentro quanto fora do movimento. Nesta perspectiva, o presente estudo tem como escopo partir da cartografia dos espaços urbanos públicos ou comerciais que serviam como pontos de encontro para uma homossociabilidade ou homoerotismo em Salvador nos anos 1980, tendo em vista as relações estabelecidas entre os frequentadores destes locais com a militância homossexual baiana encampada pelo GGB. Para tanto, faz-se uso de uma revisão bibliográfica acerca da temática, da análise do Guia Gay da Bahia (1981), de matérias publicadas no Jornal Lampião da Esquina (1978-1983) e nos Boletins Informativos do GGB (1980-1988), e de fontes orais. E, por fim, analisa a rede de solidariedade e os conflitos decorrentes das intervenções do GGB nos espaços ocupados pelos amantes do mesmo sexo na capital baiana.Programa de Pós Graduação em História - UFMG2016-01-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5593Temporalidades; Vol. 7 No. 3 (2015): Edição 18 - Temporalidades, Belo Horizonte, Vol. 7, n.3 (set./dez. 2015); 9-30Temporalidades; v. 7 n. 3 (2015): Edição 18 - Temporalidades, Belo Horizonte, Vol. 7, n.3 (set./dez. 2015); 9-301984-6150reponame:Temporalidadesinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5593/3526Copyright (c) 2016 Aílton José dos Santso Carneiroinfo:eu-repo/semantics/openAccessCarneiro, Aílton José dos Santso2019-02-01T19:43:35Zoai:periodicos.ufmg.br:article/5593Revistahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidadesPUBhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/oai||temporalidades@gmail.com1984-61501984-6150opendoar:2019-02-01T19:43:35Temporalidades - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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