As lições de Bernardo Guimarães em A Escrava Isaura: escravidão e literatura na segunda metade do século XIX
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Temporalidades |
Texto Completo: | https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5955 |
Resumo: | A Escrava Isaura é o romance mais conhecido de Bernardo Guimarães. Foi publicado em 1875 e traz importantes reflexões em torno da escravidão brasileira. Este artigo faz uma análise da personagem Isaura, com o objetivo de verificar o posicionamento de seu criador diante da situação das mulheres, quando a abolição chegasse para todas. O casamento é vislumbrado, no romance, como moeda de troca para se livrar do cativeiro. Por outro lado, pode ser compreendido apenas como uma troca de senhores, com a mulher saindo da casa do pai/senhor e entrando para a casa do marido. A mocinha deixava, então, de ser escrava para ocupar o papel de esposa tutelada por algum homem. Assim, torna-se evidente a proposta de Bernardo Guimarães para um Brasil sem escravos, especialmente no que diz respeito às mulheres. Esse seria um país de mestiças, bem educadas e dedicadas ao lar. |
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