Os trabalhadores em tempos de coronéis: política e cultura associativa operária no sul da Bahia (Ilhéus e Itabuna) na década de 1920
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Temporalidades |
Texto Completo: | https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5583 |
Resumo: | A década de 1920 foi um período fértil para o associativismo no sul da Bahia, especialmente nas suas duas maiores cidades – Ilhéus e Itabuna. Entre os trabalhadores, várias foram as categorias que inauguraram suas sociedades: estivadores, caixeiros, artistas e operários, apenas para citar os que tiveram maior projeção social neste contexto. Os grêmios possuíam características mutualistas, em que sócios pagavam a joia e as mensalidades para terem direitos como auxílio médico, assistência jurídica e pensões. No entanto, as associações mutualistas operárias extrapolaram os limites da beneficência e também assumiram posições frente à produção de leis sociais para os trabalhadores (jornada de 8 horas, férias, acidentes no trabalho, previdência, etc.) e buscaram brechas para participarem direta e indiretamente da excludente e oligárquica I República. O objetivo deste trabalho é estudar a formação da cultura associativa operária e sua relação com autoridades/intelectuais políticos ao final da Primeira República (década de 1920) no sul da Bahia. |
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Os trabalhadores em tempos de coronéis: política e cultura associativa operária no sul da Bahia (Ilhéus e Itabuna) na década de 1920TrabalhadoresPolíticaCultura associativaA década de 1920 foi um período fértil para o associativismo no sul da Bahia, especialmente nas suas duas maiores cidades – Ilhéus e Itabuna. Entre os trabalhadores, várias foram as categorias que inauguraram suas sociedades: estivadores, caixeiros, artistas e operários, apenas para citar os que tiveram maior projeção social neste contexto. Os grêmios possuíam características mutualistas, em que sócios pagavam a joia e as mensalidades para terem direitos como auxílio médico, assistência jurídica e pensões. No entanto, as associações mutualistas operárias extrapolaram os limites da beneficência e também assumiram posições frente à produção de leis sociais para os trabalhadores (jornada de 8 horas, férias, acidentes no trabalho, previdência, etc.) e buscaram brechas para participarem direta e indiretamente da excludente e oligárquica I República. O objetivo deste trabalho é estudar a formação da cultura associativa operária e sua relação com autoridades/intelectuais políticos ao final da Primeira República (década de 1920) no sul da Bahia.Programa de Pós Graduação em História - UFMG2015-05-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5583Temporalidades; Vol. 7 No. 1 (2015): Edição 16: Temporalidades, Belo Horizonte, v. 7, n. 1 (jan/abr. 2015); 285-305Temporalidades; v. 7 n. 1 (2015): Edição 16: Temporalidades, Belo Horizonte, v. 7, n. 1 (jan/abr. 2015); 285-3051984-6150reponame:Temporalidadesinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5583/3513Copyright (c) 2015 Philipe Murilo Santana de Carvalhoinfo:eu-repo/semantics/openAccessCarvalho, Philipe Murilo Santana de2019-02-01T19:43:34Zoai:periodicos.ufmg.br:article/5583Revistahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidadesPUBhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/oai||temporalidades@gmail.com1984-61501984-6150opendoar:2019-02-01T19:43:34Temporalidades - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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