A formação do clero africano nativo no Império Português nos séculos XVI e XVII
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Temporalidades |
Texto Completo: | https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5448 |
Resumo: | A expansão do Império Português no continente africano, até o século XVIII, esteve fortemente associada a um projeto de evangelização dos povos africanos e disseminação do catolicismo no continente. Um dos instrumentos mais importantes para a realização desse projeto foi a formação de padres nativos da África, mais intimamente ligados às suas regiões de origem e mais familiarizados com as línguas e culturas dos povos a evangelizar. Este artigo analisa as diferentes motivações que subjaziam à ordenação do clero nativo, bem como as várias estratégias empregadas pela coroa e pela Igreja para efetivar esse plano, e sugere sua importância para a conformação do chamado “catolicismo africano”, uma forma de religiosidade substancialmente distinta de sua matriz europeia. A diversidade de papéis atribuídos a esses sacerdotes e as maneiras de conceber sua educação refletem os objetivos contraditórios que se esperava que cumprissem como representantes, simultaneamente, das culturas africanas e de um ideal europeu de civilidade |
id |
UFMG-14_f7d3add64f10dd0d09d873f850382546 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.ufmg.br:article/5448 |
network_acronym_str |
UFMG-14 |
network_name_str |
Temporalidades |
repository_id_str |
|
spelling |
A formação do clero africano nativo no Império Português nos séculos XVI e XVIICatolicismo africanoIgreja CatólicaMissionação.A expansão do Império Português no continente africano, até o século XVIII, esteve fortemente associada a um projeto de evangelização dos povos africanos e disseminação do catolicismo no continente. Um dos instrumentos mais importantes para a realização desse projeto foi a formação de padres nativos da África, mais intimamente ligados às suas regiões de origem e mais familiarizados com as línguas e culturas dos povos a evangelizar. Este artigo analisa as diferentes motivações que subjaziam à ordenação do clero nativo, bem como as várias estratégias empregadas pela coroa e pela Igreja para efetivar esse plano, e sugere sua importância para a conformação do chamado “catolicismo africano”, uma forma de religiosidade substancialmente distinta de sua matriz europeia. A diversidade de papéis atribuídos a esses sacerdotes e as maneiras de conceber sua educação refletem os objetivos contraditórios que se esperava que cumprissem como representantes, simultaneamente, das culturas africanas e de um ideal europeu de civilidadePrograma de Pós Graduação em História - UFMG2012-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5448Temporalidades; Vol. 4 No. 2 (2012): Edição 08 - Temporalidades, Belo Horizonte, Vol. 4, n. 2 (Ago./Dez. 2012); 38-61Temporalidades; v. 4 n. 2 (2012): Edição 08 - Temporalidades, Belo Horizonte, Vol. 4, n. 2 (Ago./Dez. 2012); 38-611984-6150reponame:Temporalidadesinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGporhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5448/3379Copyright (c) 2012 Alexandre Almeida Marcussiinfo:eu-repo/semantics/openAccessMarcussi, Alexandre Almeida2019-02-01T19:43:18Zoai:periodicos.ufmg.br:article/5448Revistahttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidadesPUBhttps://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/oai||temporalidades@gmail.com1984-61501984-6150opendoar:2019-02-01T19:43:18Temporalidades - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A formação do clero africano nativo no Império Português nos séculos XVI e XVII |
title |
A formação do clero africano nativo no Império Português nos séculos XVI e XVII |
spellingShingle |
A formação do clero africano nativo no Império Português nos séculos XVI e XVII Marcussi, Alexandre Almeida Catolicismo africano Igreja Católica Missionação. |
title_short |
A formação do clero africano nativo no Império Português nos séculos XVI e XVII |
title_full |
A formação do clero africano nativo no Império Português nos séculos XVI e XVII |
title_fullStr |
A formação do clero africano nativo no Império Português nos séculos XVI e XVII |
title_full_unstemmed |
A formação do clero africano nativo no Império Português nos séculos XVI e XVII |
title_sort |
A formação do clero africano nativo no Império Português nos séculos XVI e XVII |
author |
Marcussi, Alexandre Almeida |
author_facet |
Marcussi, Alexandre Almeida |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Marcussi, Alexandre Almeida |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Catolicismo africano Igreja Católica Missionação. |
topic |
Catolicismo africano Igreja Católica Missionação. |
description |
A expansão do Império Português no continente africano, até o século XVIII, esteve fortemente associada a um projeto de evangelização dos povos africanos e disseminação do catolicismo no continente. Um dos instrumentos mais importantes para a realização desse projeto foi a formação de padres nativos da África, mais intimamente ligados às suas regiões de origem e mais familiarizados com as línguas e culturas dos povos a evangelizar. Este artigo analisa as diferentes motivações que subjaziam à ordenação do clero nativo, bem como as várias estratégias empregadas pela coroa e pela Igreja para efetivar esse plano, e sugere sua importância para a conformação do chamado “catolicismo africano”, uma forma de religiosidade substancialmente distinta de sua matriz europeia. A diversidade de papéis atribuídos a esses sacerdotes e as maneiras de conceber sua educação refletem os objetivos contraditórios que se esperava que cumprissem como representantes, simultaneamente, das culturas africanas e de um ideal europeu de civilidade |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-12-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5448 |
url |
https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5448 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ufmg.br/index.php/temporalidades/article/view/5448/3379 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2012 Alexandre Almeida Marcussi info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2012 Alexandre Almeida Marcussi |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós Graduação em História - UFMG |
publisher.none.fl_str_mv |
Programa de Pós Graduação em História - UFMG |
dc.source.none.fl_str_mv |
Temporalidades; Vol. 4 No. 2 (2012): Edição 08 - Temporalidades, Belo Horizonte, Vol. 4, n. 2 (Ago./Dez. 2012); 38-61 Temporalidades; v. 4 n. 2 (2012): Edição 08 - Temporalidades, Belo Horizonte, Vol. 4, n. 2 (Ago./Dez. 2012); 38-61 1984-6150 reponame:Temporalidades instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Temporalidades |
collection |
Temporalidades |
repository.name.fl_str_mv |
Temporalidades - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
||temporalidades@gmail.com |
_version_ |
1798675379719766016 |